Sabe o que não entendo
Esse seu apreço imenso
Você abraça a culpa
Como se não fosse ela
Como se a sua poupa
Fosse uma mordisquela
Balela
Acho você horrendo
Te falta auto-bom-senso
Porque você abraça o mundo
Como se não fosse um delay
Como se seu lado moribundo
Fosse meu único leito
Deleite seu
Dos cegos, surdos e mudos
Que morreram sufocados pelo seu ego
Ilusão sua
E dos aprisionados na esperança das suas mentiras
Mas eu compreendo
Seus erros e defeitos
A insensatez que vive te remoendo
O reflexo do seu tormento
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Melancolia - O que tece o turno de sintoma ao taciturno
PoetryDe todos os anos, que se foram, que perdemos. De toda a vida, que escolhemos, que é sabida. De todos os sentimentos, que criamos, que são cinzentos. De todas as tristezas, que não cabem, que são defesas. De todos os sintomas, que escondemos, que vir...