Quero um beijo
Meu percevejo
Meloso e horroroso
Uma estadia
Meio a essa folia
Não quero mais noites mal dormidas
Quero espantar essas formigas
Me faltou beleza
Virei uma narceja
Aprendi a voar
E ficou fácil me desvencilhar
Cortei os dedos
Perdi os pelos
Será que ainda me vê percevejo?
Com esse meu cheiro de queijo?!
Queria que me engolisse
Nessa minha mesmice
Queria desaparecer
E conseguir renascer
Nas minhas idas e vindas
Quero apenas ser bem-vinda
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Melancolia - O que tece o turno de sintoma ao taciturno
PoesíaDe todos os anos, que se foram, que perdemos. De toda a vida, que escolhemos, que é sabida. De todos os sentimentos, que criamos, que são cinzentos. De todas as tristezas, que não cabem, que são defesas. De todos os sintomas, que escondemos, que vir...
