Um pedido de socorro

60 9 39
                                    

HARRY

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

HARRY

Um dia, 24 horas e só Deus sabe quantos minutos me deixaram aqui.

Já haviam se completado mais de 24 horas em que eu me encontrava na mesma posição, amarrado em uma cadeira de madeira em uma cabana mais antiga que eu mesmo, muito provavelmente. Vinham me ver algumas vezes, não muitas para que eu tivesse alguma noção do que estava prestes a acontecer, mas o suficiente pra saber do que se tratava.

O homem qual me acompanhava de primeira se chamava Thomas, Thomas Shelby. Os outros dois se chamavam Arthur e John, pelo que eu havia entendido se tratava de uma bela família desfuncional e não lá muito saudável para tal negócio de família. Reconheci o sobrenome na primeiro vez que ouvi os três conversando sobre qual seria o próximo passo a ser tomado, em uma das minhas reuniões com meu pai para me adequar dos assuntos do reino, havia uma lista com alguns nomes de grupos bárbaros qual Liam e eu tínhamos de estudar, Shelby se encontrava nela. O foco principal deles não se tratava de mim, meus pais ou o reino em si, aquilo era algo extremamente pessoal e se tratava de ninguém mais e ninguém menos que Guinevere, ou Morgan, seja lá o que isso realmente significasse.

Passei a maior parte do dia sozinho naquele lugar, tentando manter a calma, a paciência e principalmente a esperança de que estavam a minha procura. Na carta enviado ao reino endereçada a Guinevere continha as informações de que eu havia sido sequestrado e por quem, mas até então não haviam recebido resposta alguma, não sabia o que ela aquilo deveria importar ou de eu deveria continuar mantendo minha fé de que poderia ser salvo pela mesma garota que havia atentado contra a minha vida semanas antes e agora havia de tornado o motivo de meus pensamentos.

Quando a noite caiu, Arthur e Thomas voltaram a cabana com a minha primeira refeição do dia e um pouco de água. Nenhum dos dois disse nada, apenas me ajudaram a me alimentar e hidratar já que minha aparência declarava um homem fraco, mal conseguia ficar muitos minutos de olhos abertos e toda vez que me entregava ao  sono, sonhava com Hailee, éramos pequenos e ela estava usando um de seus vestidos favoritos enquanto brincávamos novamente perto ao lado, dessa vez de caçar sapos, não era uma das minhas brincadeiras favoritas mas eu gostava de quando ela estava feliz.

— Vamos, bela adormecida. Acorde! — Ouvi Thomas dizer e logo em seguida um balde de água gelado sendo jogado em meu rosto.

Respirei fundo e pisquei algumas vezes, eu realmente queria ficar acordado, talvez pudesse surgir alguma oportunidade para que eu fugisse, estava contando com um vacilo dos rapazes Lara que isso fosse possível. Olhei para Arthur, ele era o mais velho e mais carrancudo, nunca sorria; já Thomas era o retrato fiel de um psicopata, ele sorria ao me ver sofrer e a cada ato seu de crueldade sua reação era de como uma criança a ganhar um brinquedo ou doce novo. Quando consegui recobrar um pouco de minha consciência, observei enquanto Arthur arrumava sobre a mesa um conjunto de facas e outras ferramentas.

Anamnese | H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora