Rei em xeque

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  HARRY

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HARRY






Dois dias. Dois dias inteiros haviam passado e nem eu, tampouco meus soldados, tínhamos alguma resposta sobre quem era e o que aquela menina queria manifestar atentando contra mim. De início, imaginei que ela logo renderia-se e contaria algo, assim seria mais fácil para que eu finalmente pudesse pensar em sua punição, mas eu estava errado.

- Harry? Você está ouvindo? - a voz de Celeste chamou-me a atenção. - Eu disse que quero rosas brancas e não vermelhas, faça algo a respeito.

- Isso é algo de real importância para você, Celeste? - bufei, exasperado, ao me levantar e caminhar em direção a porta. - A dois dias tentaram matar-me e por pouco você não foi junto. Se, no momento, sua maior preocupação são as benditas rosas, que seja! Alerte alguém, peça novas rosas, mas, por favor, não seja inoportuna com coisas fúteis. Eu tenho um reino para cuidar.

De todo o mal, eu não costumava ser uma pessoa mal humorada, muito pelo contrário, mas convenhamos que Celeste não era a pessoa mais fácil de se lidar e, com tudo o que estava acontecendo ao meu redor, era difícil ter que tolerar tal comportamento. A anunciação real aproximando-se, a rebelde sem nome que ainda encontrava-se presa, a pressão colocada sobre mim devido às responsabilidades que eu deveria exercer como futuro rei, sem deixar que interferisse em meu desempenho como príncipe. Era demais para mim.

- Onde... você vai? - Celeste perguntou, agora com um tom de voz bem diferente do anterior.

- Esgrima. Preciso relaxar um pouco. - Abri a porta do quarto e dei um passo a frente. Senti meu coração apertar. Aquele não era eu e aquela não era a atitude de um príncipe. Olhei Celeste de relance e sua expressão era cabisbaixa. Será que eu havia a magoado? - Perdoe-me. Eu estou com diversos assuntos em mente, não deveria ter falado dessa maneira com você. Se quer flores brancas, tudo bem, daremos um jeito nisso.

Tudo o que saiu de sua boca foi um "sim, príncipe". Pensei em dar meia volta e sentar-me ao seu lado, usar minhas palavras calorosas e dizer que eu poderia comprar o que quisesse para o casamento, mas eu não estava com paciência, nem vontade.






[ ••• ]






Ao deixar o quarto de Celeste, optei por convocar Liam e Niall para praticar um pouco de esgrima. O esporte ajudava a manter-me centrado e focado, isso era tudo o que eu precisava no momento.

- Foco, príncipe. - Liam disse após sua a ponta de sua espada encostar em meu colete, sendo assim, marcando mais um ponto para meu adversário que estava ganhando, aliás.

- Acho que já deu por hoje, Payne. Nem mesmo a esgrima ajuda-me nessa hora. - Soltei a espada e retirei o capacete, respirei fundo antes de sentar-me na arquibancada do Coliseu, logo sendo acompanhado por Liam e Niall que estava um pouco mais distante anteriormente, conversando com um dos guardas.

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