›Pov. Tharn‹
Acordei pela manhã meio inibriado já que, bebi ontem depois que cheguei em casa. Depois daquele almoço encontrei Lhong para uma conversa sobre as futuras tarefas da minha equipe que estava em Bangkok. Depois dali voltei com Type e tive a surpresa mais adorável de todos, ele é preconceitoso.
Depois de acordar, tomar banho e me arrumei. Saí de casa antes das 7h da manhã. Usava uma roupa formal no equilíbrio do meio casual. Desci as escadas suspirando por ter que ir olhar na cara do Type depois de ontem.
Assim que cheguei na delegacia vi ele dentro de uma sala conversando fechada com uma grande janela de vidro, observei que havia na mesa vários papéis na mesa e caixas, acompanhado dele um rapaz mais novo que ele (talvez). Bati na porta levemente após cumprimentar todos do lugar.
—Bom dia. —Digo cheio de simpatia no sorriso para os dois.
—Bom dia! —Falou acenando.
—Hum... Bom dia. —Sentei na cadeira de frente para Type.
—Quero que me passe tudo que sabe. A última morte e me explique tudo.
Sentei mais afastado da mesa com os braços cruzados. Sua face mostrou nojo e desprezo, levanto a sombrancelha o olhando.
—Tch... —Ele pega uma pasta e me entrega jogando na mesa que desliza até mim. —Tá aí.
—Agora me fale. O que tem nesse caso?.
—Sabe lê? —Diz cruzando os braços.
—Não só sei lê, mas como sei escrever, falar três línguas diferentes. Mas eu vou repetir, eu quero saber da sua boca sobre o caso. —Falei olhando para ele sério.
Ele umideceu os lábios, aposto que com raiva. Sentou na minha frente e puxou um papel cheio de marcas coloridas e rabiscos.
—Nome do caso: O Culto. —Me olha. —Foi apelidado pelos cidadãos de Bangkok por parecer ser um culto religioso cabreiro. As mortes tem intervalos pequenos de tempo, outras aconteceram no mesmo mês. A última morte que sabemos aconteceu há seis meses. —Olhou o papel. —Nome da pessoa: Kim Wook. É um coreano que veio para o país há dois anos, as únicas informações que temos é que ele é filho de um empresário.
—Registro criminal?
—Nada.... Já procurei tudo que foi possível, lugares que frequentou, amigos, familiares que podem estar no país... Nada. É como se fosse um fantasma. —Diz decepcionado.
—Ok... Mortes importantes? —Falo levantando.
—Morreu três pessoas públicas. Um deles é deputado, outro dois eram pessoas de influência em comércio. Ajudavam na exportação e importações de produtos pro país.
—E foi daí que pensou que fosse ser tráfico de drogas? —Ele me encara.
—Olha pode me chamar de idiota! Mas-
—Não, calma rapaz... Vamos começar do zero. Temos semanas longas vindo por ai. —Pego o papel e vejo a lista de nomes, eram dez nomes.
Puxei o celular do bolso tirei uma foto e coloquei na mesa o papel. Disquei o número de Lhong.
—Alô?...Como vai?... Vou mandar uma foto, procure tudo que essas pessoas fizeram antes de morrerem, acho que umas três semanas ou um mês antes de morrerem... Pode deixar!... Me entregue o quanto antes!
Desligo e envio a foto de imediato para Lhong.
—Quem era?
—Alguém da minha equipe. Agora... —Me agacho olhando pra ele. —Eu vou pegar isso tudo aqui para mim e lê. Agradeço se esperar lá fora. Gosto de lê em silêncio sem ter que ficar preocupado com nada. —Ele se levanta da cadeira me olhando sério.
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𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐔𝐋𝐓, TharnType × BL
Fanfiction[PAUSADA] Data de Início: 21/01/21 Conclusão: -- +18 Type um policial temperamental, após um surto de raiva e indignidade, vai reclamar com seu chefe sobre um colega de trabalho. Type entende o grau do problema, claramente seu colega é corrup...