« Episódio Doze »

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Pov's Type‹

Amassei a carta com todo ódio e angústia do mundo. Levantei brusco e peguei minhas coisas.

— A onde você vai?!

— Vou ao porto. Vamos agora.

— Agora??? Porra Type é 8 horas da manhã.

— Que se foda! Pensa comigo. Você roubou, literalmente ROUBOU o celular de um cara envolvido com um grupo perigoso que tá matando pessoas a meses, achamos coisas que dizem sobre uma entrega em três dias, só que se era para entregar amanhã, mas Sunan foi morto ontem...

— Eles vão adiantar as coisas. Mas que merda! Desce logo, vou ligar pro meu pessoal! Vamos tentar achar algo lá.

Consenti indo até a porta. Fazia oito dias desde quando a investigação começou, um progresso e tanto nesse tempo. Mas se eu conseguir alguma prova a mais que seja concentra, vou estar mais perto do fim.

Assim que entrei no carro, Tharn apareceu. E estava ofegante, como consigo pensar nele dessa forma na confusão que estamos!?

Deu partida na mesma hora.

— Sabe onde fica o porto?

— Pra ser sincero, existe o único porto que transporta para países vizinhos daqui, e fica a minutos daqui.

— Coloca aqui. — Me entregou o celular.

Coloquei no GPS e comecei a guia-lo. Ele parecia tenso, eu também estou claro. Mas no caso dele parecia ansioso.

— Desculpa ter saído assim.

— Você me pedindo desculpa? Está bem? — Ele sorriu curto.

— Vai se foder, só aceita.

— Tá bom então... Aliás. — Ele me olha assim que paramos em um semáforo. — Sabia que você dormindo é fofo?

— Você realmente não tem medo de morrer né?

— Por que? Vai me matar?

— Não é porquê pedi um abraço e dormindo juntos na mesma cama que somos melhores amigos.

— Quando se trata de você Senhor Estressado, eu ridiculamente não quero que sejamos apenas amigos.

Fiquei calado processando ainda, quando entendi ele riu.

— Além de ser grosseiro é lerdo.

— VAI A MERDA.

Passei o resto da viagem discutindo com ele. O porto onde chegamos, tinha alguns caminhões e caixas grandes de metal. Desci do carro e e veio atrás de mim.

— Não tá armado né?

— Óbvio que não. Só com meu distintivo. E você?

— Eu? Conheça minhas armas. — Mostrou os dois punhos. Forcei um sorriso. — Credo, nem sabe brincar.

— Não tô com paciência pra isso idiota. Vai, começa a procurar alguma coisa.

Ele de separou de mim e começou a andar pelo local. Era uma área grande, a ponta do que seria o cais ficava a uns metros de mim. Não sei por quanto tempo fiquei procurando alguma coisa, pode ter sido uma ou duas horas. Meu estômago revirou de fome e bufei irritado. Droga.

— Detetive!

Olhei para trás vendo Tharn acenar e apontar para um local. Corri até ele, me deparei com uma caixa enorme, era de cor vermelha e de metal. Bati nela e escutei nada.

𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐔𝐋𝐓, TharnType × BLOnde histórias criam vida. Descubra agora