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›Pov.Tharn‹

[Segunda-feira]

-Posso saber por que caralhos você me fez trazer tudo da delegacia para meu apartamento?!.

Olhei Type ali. Cruzei os braços deixando os papéis ali organizados.

-Achei que estava óbvio, criatura-linda!.

-Ah...

Resumindo: aquele dia na delegacia, realmente tinha alguém nos vigiando, entretanto antes de ir embora eu fui na sala de câmeras nos fundos da delegacia, e adivinha? Não tinha as gravações, por algum motivo o segurança não estava no local porque tinha ido pegar café, só uma indignação: quem é que saí da sala de câmeras no MEIO DO TURNO para pegar café, achei que tinha cafés na sala... Enfim, fui dar uma olhadinha discretamente e pasmem (ou não), a câmera tinha "falhado" no horário da minha reunião com Type e Techno. Foi o suficiente para saber, não era mesmo seguro continuar ali.

Pela tarde fui até o chefe da delegacia e pedi para ele se podeira transferir os arquivos para o apartamento do Type, inventei uma desculpa esfarrapada dizendo que o caso era ótimo e estava animado com ele, a onde que estou?. Eu quero minha casa isso sim!.

-E sobre as fotos? Já passou dois dias com esse. -Type perguntou-me sentando no sofá arrumando os arquivos.

-Sobre isso eu-... Huh?. -Vejo um retrato fofo de família. Suspiro. Sentia falta da minha, me aproximei acanhado, peguei a foto delicadamente acariciando-a. -Você era fofo quando jovem...

Sentia ele roubar das minhas mãos o objeto e deixou no lugar de novo.

-Estar aqui não dá direito de você sair pegando nas coisas!. Agora, me fala: as fotos!.

Bufo.

-Vou pegar a pasta com os dados... -Ele se sentou. -Chato.

-Como?!.

-Lindo!. Perfeito! Zero defeitos, baby!

Ele fechou o cenho e se levantou vindo para cima, saí rindo da sua expressão. Entrei no meu apartamento na frente, peguei a pasta preta, tirei de dentro a carta de Lhong para mim. Voltei para o apartamento dele.

-Vou explicar o que está aqui, o Lhong arruma tudo a meu gosto, então não obrigo você a entender.

-Quem é Lhong?. -Perguntou confuso se jogando de costas sério no sofá.

-Um cara aí.

-Aposto que já se pegaram. -Falou em tom provocativo me arrancando um sorriso ladino.

-Foi gostoso, admito. Talvez seja do meu feitio pegar parceiros de trabalho, quer ser o próximo?. Começamos bem, não acha?. -Ele bufa se lembrando do beijo com certeza.

Sorri satisfeito com sua reação. Sentei na poltrona cinza, nem um pouco confortável.

-Vamos começar!. -Coloco a foto do velho de terno na mesa de vidro marrom. -Nome: Antony Martini; Idade: 51 anos. Aparentemente, pelas pesquisas da minha equipe foi dito que ele não tem passagem pela polícia, pelo menos não que sabemos em Bangkok.

-Algo de especial?...

-Bom. Supresa amigo! Ele é irmão de alguém muito importante dentro do mundo do crime. -Puxou a foto de um rapaz jovem. -Esse aí é Pietro Martini, ele já trabalhou para um cara em Taiwan envolvido com venda ilegais de narcóticos. -Ele vê a foto e logo reconhece, apesar demorar um pouco, viu que era o rapaz sensual.

-É esse o cara! O do clube. -Seus olhinhos brilharam me fazendo sorrir feliz por ele. Não consigo imaginar sua felicidade agora, mas é muita!.

-Sim. Então temos que os dois são irmãos. Pela aparência, não creio que seja de sangue. Não se parecessem muito. Levando a crer em duas opções para nós: um deles é adotado ou um os pais de algum dos dois aí, se casou, e o casório levou a um meio-irmão.

𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐔𝐋𝐓, TharnType × BLOnde histórias criam vida. Descubra agora