✧Primeira fase: ✅✧
O final da sexta-feira e parte do sábado de Eloísa foram iguais: extremamente chatos.
Era por volta das dez da noite de sábado, a Black ainda não tinha se decidido sobre a carta.~ acho que eu não tenho muito a perder!...
E por fim ela se decidiu, iria para o local indicado na quarta.
Poderia ser um ato extremamente imprudente ir lá sozinha? Sim, poderia, mas a Black não se importava.***
O local era um galpão abandonado, quase na parte "rural" da cidade, era afastando de tudo, a casa mais próxima provavelmente era a pelo menos uns 6 km dali.
Logo na chegada a Black percebeu que não estava sozinha ali já que havia mais dois carros parados na frente do galpão.
Eloísa estacionou o carro um pouco longe dos outros e ficou ali um bom tempo, talvez esperando alguma movimentação.
Não muito depois da chegada da Black, outro carro parou ao lado do dela e dele saiu uma loira, que Eloísa conhecia muito bem.~ o que a Clara tá fazendo aqui?
— ei... — Eloísa disse saindo do carro e chamando a atenção da amiga que fazia o mesmo — o que você está fazendo aqui?
— eu ia te perguntar a mesma coisa! — Clara respondeu com um sorriso de canto
— aquele envelope que você me entregou tinha um carta que dizia, que se eu quisesse respostas era pra estar nesse endereço as onze da noite de hoje... E você?
— também... - o sorriso sumiu
Nenhuma das duas se atreveu dizer mais nada, o único som escutado no local era o de alguns grilos, sapos ao longe e o vento, porém logo outro som foi ouvindo, o de passos vindo, possivelmente da parte lateral do galpão.
— Lika?... O que você está fazendo aqui? — Henrique perguntou saindo da lateral direita do galpão
Antes que a Black pudesse dizer qualquer coisa Diéli apareceu ao lado de Henrique. Tanto a Black como a Ahathaki estavam surpresa, uma com a presença da outra.
— oi Rique! Ah, respondendo sua pergunta... Nós duas — apontou para Clara que agora estava ao seu lado — recebemos uma espécie de carta... E acho que não fomos só nós...
— quem foi que fez essa brincadeira com a gente? — Diéli perguntou soltando um suspiro de frustração
— provavelmente temos que entrar pra descobrir! — Clara disse apontando para o galpão
— estão trancadas, nós já tentamos entrar! — Henrique disse agora parando ao lado de sua amiga
— se essa porra tá trancada, por que nós estamos aqui? — Eloísa perguntou impaciente
E antes que alguém pudesse responder a Black, as portas do galpão começaram a se abrir e, de lá saiu um rapaz, mais ou menos da altura do Henrique, com cabelos castanhos bagunçados; ele vestia um suéter preto e uma calça jeans da mesma cor com um sapato que parecia ser social marrom.
— que bom que vocês vieram! — disse com o esboço de um sorriso — o chefe os aguarda! — e se virou para entrar novamente no galpão, todos ficam imóveis a não ser pela Black que parecia curiosa demais para se negar a entrar — e qualquer pergunta que tiverem, guardem pra vocês mesmos...
Nenhum dos três fez menção de sair do lugar, então o rapaz virou e olhou impaciente para eles e disse:
— vocês querem fazer o favor de entrar logo ou terei que fazer vocês entrarem na força do ódio? — perguntou assustadoramente calmo agora
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Maybe a horror story
HorrorTradução: Talvez uma história de terror Depois de voltar para Curitiba, Eloísa Black passou por várias situações peculiares, sendo a principal delas o seu questionamento do porquê ela e seus dois melhores amigos, Diéli Ahathaki e Henrique Grosse, s...