✧Seria isso um sequestro?✧
Onze e quarenta e sete da manhã e lá estava Eloísa, em sua sala trabalhando.
Depois da conversa que a Black teve com Renato ela não demorou a voltar para Curitiba, dessa vez ela queria chegar cedo.Eloísa estava totalmente focada no trabalho que não viu as horas passar, ela estava tão focada que incrivelmente conseguiu perder o horário de almoço.
— não foi almoçar? — Eloísa escutou a voz e os passos de Helena em sua sala
— tô indo agora! — e pela primeira vez ela olhou a amiga — e você?
— não! Por isso vim aqui, quer ir comigo?
— claro! — e sorrindo minimamente Eloísa acompanhada de Helena saiu da sala
***
— você está apaixonada por ele?! — Helena disse soltando uma risada baixa
— não... — foi interrompida
— para! Tá na sua cara! — Helena disse com um sorriso divertido enquanto Eloísa apenas revirou os olhos
— primeiro: eu não gosto dele! Segundo: temos uma quase amizade colorida! Só isso! — Eloísa respondeu como se fosse óbvio
— você finge que é só uma amizade colorida e eu finjo ter acreditado! — Helena disse entre risadas
Quando Eloísa iria retrucar ela foi interrompida por seu celular tocando, vendo que era justamente o assunto da conversa com sua amiga, ela se afastou um pouco da mesa.
— olá Black!
— olá Tonerre!
— como você está?
— bem e você?
— melhor agora...
— vá direto ao ponto Tonerre! — disse soltando uma risada baixa
— nossa haha... Ok, eu queria saber se você está livre essa noite?
— para?
— sei lá, talvez pra ir ao cinema?!
— não sei...
— ah vai... Nem quero seja só pra mim matar a saudade de você!
— olha só... O Tonerre está com saudades de mim...
— para de graça haha, topa ou não?
— qual filme?
— isso é um sim?
— depende do filme haha
— é surpresa, mas é de terror!
— tá... Qual cinema e qual horário?
— esteja pronta às oito, eu te pego em casa!
— tá... Pera, como você sabe onde eu moro?
— ergh... Tenho meus contatos...
— sei... Até às oito então!
— até Black...
Então após o término da ligação a Black voltou para a mesa e lá estava uma Helena a encarando.
— o que foi?_ perguntou desconfiada
– era o Diogo? — perguntou curiosa
— sim! — respondeu com estranhesa — como você sabe?
— você voltou sorrindo igual uma otária apaixonada! — Helena disse soltando uma risada nasal
— olha quem fala... — Eloísa respondeu com uma expressão de falsa ofensa — eu já disse que não estou apaixonada!
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Maybe a horror story
HororTradução: Talvez uma história de terror Depois de voltar para Curitiba, Eloísa Black passou por várias situações peculiares, sendo a principal delas o seu questionamento do porquê ela e seus dois melhores amigos, Diéli Ahathaki e Henrique Grosse, s...