✧E se você me matar?✧
Algumas longas horas depois Helena já havia ganhado alta e as três se encontravam em uma capela um tanto afastada do centro da cidade; era por volta das onze da noite, no momento poucas pessoas se encontravam no local naquele horário, horas atrás o lugar estava cheio de amigos, familiares e pessoas que Eloísa nunca tinha visto na vida.
De fato Eloísa, Diéli e Helena estavam muito abaladas com o ocorrido, porém a única que demostrava esse abalo emocional era Helena já que, nem Eloísaa nem Diéli tinham sequer chorado.
— o que está fazendo aqui sozinha? — Helena perguntou encarando a amiga com seus olhos um tanto vermelhos, consequência de um choro de horas, enquanto se aproximava de Eloísa
— só lembrando delas! — Eloísa respondeu forçando um sorriso
— elas devem estar num lugar melhor... — Helena calmamente levantou sua mão esquerda e colocou no ombro da amiga, provavelmente numa tentativa de consolá-la
— espero que sim...
Helena se levantou em silêncio e saiu dali.
Eloísa aproveitou o silêncio que o local se encontrava para pensar, tentar colocar seus pensamentos em ordem e analisando os últimos acontecimentos, de certa forma ela se sentiu culpada, não sabia porquê, simplesmente sentia.
Eloísa chegou a conclusão de que sua volta para Curitiba não havia sido tão boa quanto ele imaginava. A Black não sabia o que pensava direito, estava confusa, sem contar que as palavras daquele homem do hospital não paravam de girar em sua cabeça.Mortes estranhas estavam acontecendo, coisas estranhas em suas casa, sonhos estranhos de sua amiga, pessoas estranhas em suas vida; isso tudo poderia ser apenas uma coincidência do destino, mas Eloísa Black não acreditava em coincidências.
A jovem ficou ali parada, olhando para o nada, perdida em pensamentos e sem perceber o tempo foi passado e quando se deu conta ela estava naquela posição à mais ou menos duas horas.
Eram quase duas da manhã, as pessoas que estavam ali em sua maioria estavam dormindo e alguns outros estavam do lado de fora da capela conversando em grupinhos de três ou quatro pessoas.
Eloísa não se sentia cansada ou com sono, muito pelo contrário, ela estava muito bem disposta, o que era estranho para quem tinha dirigido quase seis horas de Londrina até Curitiba e tinha passado algumas horas em um hospital; a jovem se sentia bem, mas já estava começando a ficar com fome novamente, então com certa calma a jovem se levantou e começou a ir em direção a cozinha, torcendo para que a mesma estivesse vazia.
Assim que ela entrou no local teve a surpresa de ver duas pessoas ali, pelo menos ela conhecia as pessoas; Helena e Diéli estavam ali conversando.— boa noite! — Eloísa disse chamando a atenção das duas para si
— e aí! — Diéli respondeu encarando a amiga
— boa noite, o que faz aqui? — Helena perguntou um tanto sonolenta olhando para Eloísa
— vim tomar banho Helena! — Eloísa respondeu num tom de ironia enquanto revirava os olhos — óbvio que vim procurar comida!
— não precisa falar assim! — Helena respondeu soltando uma risada baixa bem humorada
— só vocês mesmo, meu Deus! — Diéli disse também rindo baixo
— tá! O que tem pra comer? — Eloísa perguntou parecendo muito interessada na resposta
— pão com presunto e queijo... Acho que ainda tem café... — Diéli respondeu calmamente encarando uma garrafa de café encima de uma mesa no canto da cozinha
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Maybe a horror story
TerrorTradução: Talvez uma história de terror Depois de voltar para Curitiba, Eloísa Black passou por várias situações peculiares, sendo a principal delas o seu questionamento do porquê ela e seus dois melhores amigos, Diéli Ahathaki e Henrique Grosse, s...