✧Descobertas✧
— Eloísa espera... — Diéli gritou, mas Eloísa já estava dentro do carro
— deixa ela... Ela precisa de um tempo sozinha! — Mateus disse colocando a mão esquerda no ombro direito da Ahathaki
— quem não precisaria depois de tudo o que você vomitou em cima dela hoje?! — exclamou com certa ironia na voz
— você sabe que eu sou assim...
— claro que sei! — disse se virando para o mais alto e sem pensar muito Diéli deu uma tapa na cara de Mateus
— ei! — reclamou — o que eu fiz?
— isso foi por tudo o que você falou pra ela, você deveria ser mais delicado! — disse e em seguida lhe deu outro tapa, porém esse foi do outro lado
— e agora? — perguntou passado a mão no local atingido
— isso foi por você ter sumido do nada da minha vida!
— pois bem... aqui estou, não precisava bater... — foi interrompido
— precisava sim...
— pois bem... Eu voltei pra ficar... E antes que eu me esqueça... — tirou uma pequena caixa preta do bolso da calça — parabéns baixinha!
— você lembrou! — Diéli disse agora com a voz um pouco fofa
— perdi muitos dos aniversários da minha melhor amiga! — entregou a caixa — agora abre...
Diéli abriu um largo sorriso ao abrir a caixa; ela havia ganhado uma corrente com um pentagrama dourado.
— eu amei! — o abraçou
— imaginei que amaria! — Diogo respondeu convencido — senti sua falta! — disse agora acariciando o cabelo de Diéli
A amizade de Mateus e Diéli vinha desde o ensino fundamental e foi até o começo da faculdade, quando os dois se distanciaram um pouco, nada muito drástico, porém, depois de um certo dia Mateus desapareceu, não respondia as mensagens da amiga e também não aparecia em casa.
Os pais dele o haviam dado como desaparecido, porém, Mateus procurou Diéli na faculdade.— ei Diéli — Diéli escutou uma voz familiar a chamar
Ela parou de imediato de andar e começou a procurar quem havia a chamado.
— canto esquerdo! — a mesma voz disse
Olhando para onde a voz havia indicado lá estava o dono dela, que por sinal a Ahathaki conhecia bem.
— virou usuário de drogas foi? — perguntou assim que chegou perto de Mateus
— não, por quê? — a olhou confuso
— você sumiu do nada, deixo todo mundo preocupado, seus pais te deram como desaparecido, eu tava achando que tu tinha até morrido! — disse e no final soltou um suspiro de frustração
— eu tô bem tá... E é sobre isso que eu vim falar com você! — seu semblante que era calmo agora demonstrava tenção
— fala logo antes que eu te obrigue...
— é meio complicado de explicar, mas eu tô trabalhando pra um cara... — foi interrompido
— virou traficante? Aí meu Deus, eu sabia; a tia vai te matar...
— quê? Não! Não é nada disso sua louca... — soltou uma risada nasal — não tem nada a ver com drogas, eu não posso falar o que é... Eu só vim aqui pra pedir pra você tranquilizar meus pais e pra te tranquilizar também...
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Maybe a horror story
HororTradução: Talvez uma história de terror Depois de voltar para Curitiba, Eloísa Black passou por várias situações peculiares, sendo a principal delas o seu questionamento do porquê ela e seus dois melhores amigos, Diéli Ahathaki e Henrique Grosse, s...