✧Cheiro de algodão doce✧
O caminho até a casa da Black foi em silêncio, nenhuma das duas se atrevia a dizer uma única palavra.
— obrigada! — Eloísa agradeceu já saindo do carro
— foi nada... Ergh, temos que chamar a polícia pra ir lá e também avisar a família dela! — Diéli disse já fora do carro também
— eu posso falar com alguns policiais que eu conheço e você fala com os parentes dela, eu não conheço ninguém...
— tá... Eu aviso quem eu conheço...
— ok, tchau...
— tchau...
***
— tenho medo disso daqui.. — Eloísa resmungou fitando o caixão de longe
— da morte? — Diogo perguntou enquanto olhava a mesma coisa que Eloísa
— não! Medo de que vire rotina ir aos velórios das minhas amigas!
Na terça-feira Eloísa se encontrava na mesma capela onde Betina havia sido velada.
Diogo também estava lá, ele se mostrava um rapaz procurando com Eloísa e com as pessoas aos redor deles; ele havia ajudado a Black a arrumar a capela para o velório.— olha... Não liga pro que a Diéli falou ontem...
— esquece isso, eu já esqueci, tá tudo bem, ok!? — Diogo disse abraçando Eloísa de lado que sorriu minimamente com tal ato
O final de tarde dos dois foi ali, vendo pessoas indo e vindo, pessoas conhecidas e desconhecidas.
Eloísa sentia um olhar sobre si, procurando um pouco ela viu Diéli a olhando num misto de ódio, pena e decepção.
As duas trocaram breves olhares e que em sua maioria eram de pena.~ quem era aquela mulher? Por que ela matou Helena? Selo? Como Diogo sabia que aquela mulher era um demônio? — essas eram algumas das perguntas que pairavam na mente da Black
☆✧☆
A cada minuto que passava Diéli tinha mais certeza de que tudo o que Diogo estava fazendo não passava de um mero teatro, e que a morte de Helena era culpa dele.
Podia ser coisa da cabeça da Ahathaki? Podia, mas ela tinha certeza absoluta que o demônio que a visitou e o cara que estava com Eloísa eram o mesmo cara.
~ isso não é nada bom...
***
Era por volta das duas da manhã, havia poucas pessoas no local e quase nenhuma acordada, os poucos acordados ou mexiam no celular ou conversavam entre si.
Ahathaki e Tonerre estavam entre os que estavam acordados.
Diéli estava num canto sentada, ela observava o local e passando o olhar pelo canto contrário que ela estava ela viu Eloísa com a cabeça encostada no ombro de Diogo dormindo e ele fazendo carinho nos cabelos dela.
Ahathaki ficou alguns minutos observando aquela cena e ele não pareceu perceber.A madrugada de quarta feira estava abafada então Diéli resolveu ir para o lado de fora, sem contar que ver aquela cena dos dois estava a deixando um tanto enjoada.
Diéli estava encostada em uma árvore que dava vista para o interior da plantação de pinus, ela estava perdida em pensamentos e só se tocou que não estava sozinha quando escutou a voz masculina:
— por que você não gosta de mim?
— você é um demônio, isso é motivo o suficiente, não acha?! — respondeu com certa ironia na voz
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Maybe a horror story
HorreurTradução: Talvez uma história de terror Depois de voltar para Curitiba, Eloísa Black passou por várias situações peculiares, sendo a principal delas o seu questionamento do porquê ela e seus dois melhores amigos, Diéli Ahathaki e Henrique Grosse, s...