✧Segunda fase: ✅✧
Na casa...
A mancha de sangue na camiseta branca agora era bem evidente, as roupas de Eloísa também não se encontravam muito diferentes, ela estava por igual toda suja de sangue.
— fica comigo, vai ficar tudo bem! — Eloísa disse apoiando a cabeça do amigo em seu colo, usando suas próprias palavras para se tranquilizar
— diz pra Carol que eu amo ela! — Henrique disse quase sussurrando com dificuldade
— Henrique fica acordado pelo amor de Deus... — Eloísa disse praticamente gritando vendo o amigo começar a ter dificuldade para manter os olhos abertos — por favor Henrique...
— tá difícil... — Henrique disse com os olhos fechados para o desespero da Black
— eu... Eu vou dar um jeito de te tirar daqui... Por que você tinha que entrar na minha frente? — perguntou enquanto com uma mão passava pelo cabelo do Grosse e a outra limpava alguma lágrimas
— é isso que os amigos fazem, não é?! — Henrique respondeu num tom baixo sorrindo com dificuldade
— você não deveria ter feito isso!
Eloísa esperou uma resposta que não veio, pegou o pulso dele e nada, ela já não podia fazer mais nada, então ela apenas abraçou o corpo do amigo, do seu melhor amigo, e chorou, chorou por novamente ver alguém que ela ama morrer em sua frente e não poder fazer nada.
***
Já se faziam uns vinte minutos que Eloísa estava ali, abraçada ao corpo do amigo chorando, Diéli ainda não havia voltado; Eloísa não tinha mais cabeça pra pensar se a amiga estava bem ou não, a única certeza que ela tinha no momento era que a amiga sabia de virar.
— como o Henrique está? Nós temos que levá-lo o mais rápido possível para um hospital! — Diéli disse parando ao lado dos dois, e somente ali Eloísa percebeu a presença da amiga
— ele não precisa mais de hospital! — respondeu sentindo suas lágrimas aumentarem — ele perdeu muito sangue...
— eu sinto muito... — Diéli disse dando um abraço de lado na amiga que ainda estava no chão
— você matou o Diógenes? — Eloísa perguntou ao ver o estado das roupas da Ahathaki
— é... Matei! — Diéli respondeu com um sorriso mínimo
— obrigada! Mas agora precisamos sair daqui! — disse deixando com cuidado o corpo do amigo no chão e se levantando
— sobre isso... — Diéli começou com um sorriso mínimo — quando eu estava voltando, eu achei celta preto perto de onde eu... Você entendeu! Ele parecia num bom estado até...
— vamos lá ver e se estiver funcionando e tiver abastecido, nós saímos daqui...
Então as duas saíram da casa e foram até onde Diéli havia visto o carro, para a sorte das duas o carro estava abastecido, só não tinha chave, mas isso as duas resolveram com uma ligação direta.
Em seguida elas voltaram para a casa e pegam várias coisas úteis, afinal, elas não sabiam o que iam encontrar.— o que nós vamos fazer com os corpos? — Diéli perguntou parando ao lado de Eloísa na porta
— o delas eu não sei, mais o Rique nós vamos levar! — Eloísa respondeu pensativa
— por que só o dele? — Diéli perguntou confusa
— primeiro porque ele levou um tiro por mim e segundo porque ele é como se ele fosse meu irmão! — Eloísa respondeu fitando o nada
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Maybe a horror story
HorrorTradução: Talvez uma história de terror Depois de voltar para Curitiba, Eloísa Black passou por várias situações peculiares, sendo a principal delas o seu questionamento do porquê ela e seus dois melhores amigos, Diéli Ahathaki e Henrique Grosse, s...