✧Reencontros✧
Em um apartamento pequeno no centro de São Paulo capital, estava uma garota de cabelos castanhos arrumando suas coisas em várias caixas de mudança, o motivo?
Bom, ela havia recebido alguns dias atrás uma ótima proposta de trabalho na sua cidade natal, Curitiba.
Com tal proposta Eloísa não pode ficar mais empolgada; para a garota seria um novo recomeço, o recomeço de uma nova história...A garota que tinha uma boa quantia de dinheiro guardado tinha acabado de comprar uma casa, o que a deixou mais empolgada ainda; já fazia um bom tempo que ela não colocava os pés em Curitiba e agora estava voltando para ficar definitivamente, a garota não poderia estar mais empolgada.
***
Eloísa havia acabado de sair do aeroporto, para sua felicidade a cidade continuava do mesmo jeito que ela se lembrava e amava: linda e nublada.
Quando Eloísa chegou na casa se deparou com uma casa grande que a mesma de início amou porém, observando melhor estava totalmente bagunçada, com caixas e mais caixas espalhadas por todos os cantos.
Eloísa aproveitando que era uma sexta-feira se pos a organizar tudo já que na segunda-feira teria seu tão esperado primeiro dia de trabalho como designer gráfica.
E assim foi o dia da jovem, arrumando tudo, todas as caixas.No final do dia a garota estava cheia de fome e como a garota já conhecia bem a cidade, pois havia morado praticamente todas sua infância ali, resolveu ir a uma lanchonete que havia perto de sua casa.
Depois de um banho demorado a garota que agora vestia uma camisa cinza, uma calça jeans preta e um tênis preto e estava com o cabelo preso em um rabo de cavalo se direcionou até a lanchonete caminhando calmamente já que a mesma não era longe de sua casa.
Ao chegar no local a garota observou o interior da lanchonete que estava lotada, então em uma repentina paciência a garota viu que mais a frente havia um parquinho com balanço e decidiu ir esperar lá a lanchonete esvaziar um pouco.
Chagando no local, Eloísa começou a se lembrar de quando morava ali, a garota estava perdida em pensamentos até que uma voz familiar a trouxe de volta a realidade.— Lika? — a voz que a um bom tempo a garota não escutava à chamou
— Rique? — a garota perguntou reconhecendo a voz do melhor amigo — meu Deus como você está? Quanto tempo... — Eloísa disse se levantando e indo até o amigo logo o abraçando
— gente... Eu tô bem e você sumida? Quanto tempo mesmo hein... Veio passear aqui?
— eu tô maravilhosamente bem... Adivinha? — a garota disse dando pequenos pulinhos de empolgação — eu vou voltar a morar aqui!
— aí mano, mas tipo você voltou pra ficar definitivamente? — Henrique pergunta soltando uma risada baixa vendo a atitude da amiga
— essa é a intenção...
Os dois ficaram ali um bom tempo conversando, já que fazia muito tempo que os dois não se viam.
Depois disso Henrique foi embora e Eloísa comprou o que queria já que a lanchonete já estava mais vazia e voltou para casa.***
Na manhã calma de sábado já bem cedo Lika arrumava o restante das caixas. Cada coisa arrumada na casa a deixava feliz já que aquilo era sinal de um novo recomeço para a jovem de apenas vinte dois anos.
— bom agora só falta essa caixa aqui, se eu não me engano é a caixa das coisas...
Eloísa dizia para si mesma enquanto colocava uma caixa de tamanho médio encima de sua cama, porém sua atenção é atraída para o som do interfone tocando.
A garota desceu calmamente as escadas e se direcionou ao portão do lado de fora da casa e assim que o mesmo foi aberto se deparou com uma cabeleireira ruiva e com um rapaz de óculos parados em sua frente.— Carol, Henrique?! — indagou surpresa
— o que você faz aqui? — Henrique perguntou surpreso
— eu moro aqui agora! — disse com um mínimo sorriso — ah, entrem! — disse dando espaço para que entrassem
— então você é a nossa nova vizinha? — Carol perguntou
— sim... Mas onde vocês moram? — Eloísa perguntou um pouco confusa
— a verde ali atrás! — Henrique disse apontando por cima do muro
— ah sim... Mas o que trás vocês aqui?
— a nossa pipa caiu aqui dentro! — a ruiva disse com um sorriso mínimo
— ah tá, vocês querem ir pegar agora?
— pode ser! — Carol disse calmamente
— vamos então...
— e aí Lika... Ainda está no ramo de designer gráfico? — Henrique perguntou procurando a pipa com o olhar
— sim... Depois que terminei a faculdade em São Paulo, tive poucas oportunidades de trabalho, até que consegui uma aqui e agora voltei pra cá...
— olha a pipa ali! — apontou a ruiva
— bom... Eu sei que a Carol ainda faz faculdade e você Henrique, o que anda fazendo? — indaga a garota indo em direção a pipa
— bom... Eu ainda tenho o canal no YouTube, só que agora o foco dele é mais terror! — Henrique diz se aproximando de Carol que tentava de uma forma engraçada pegar a pipa no murro
— enroscou num prego que tem no muro!— Carol disse de uma forma desanimada
— pera aí... — Henrique disse ajudando a mesma — pronto!
— o Henrique me falou que você também gosta dessas coisas relacionadas a rituais e ouija... — Carol começa mas logo é interrompida
— pelo menos gostava quando morava aqui... — Henrique disse de forma engraçada
— ainda gosto! — Eloísa soltou uma risada — só que faz tempo não jogo ouija ou tento invocar um Clóvis!
— Clóvis? — Carol pergunta confusa
— eu não acredito que você ainda lembra disso... — Henrique diz rindo
— Carol... — Lika diz se aproximando da mesma — Clóvis foi o nome que demos para os demônios e espíritos, mas só para não ter que ficar falando demônios e tals!
— ah tá... — Carol disse assentindo
— bom... Já incomodamos a Lika por tempo demais, vamos amor?
— vamo?
— não estão incomodando!
— nós já temos que ir mesmo! — Carol disse se aproximando do portão
— ah tá...
— tchau! — o mais velho disse enquanto se afastava
— tchau... Qualquer hora vai lá em casa...
— tchau, vou sim! — Lika disse fechando o portão
Depois de entrar na casa Lika se direcionou até o quarto, onde estava a última caixa que ela tinha para arrumar.
Ao entrar no quarto a jovem se deparou com a caixa aberta e encima da cama o tabuleiro ouija.— estranho... Não lembro de ter aberto essa caixa! — Eloísa se aproximou da cama de forma cautelosa — e muito menos de ter tirado o ouija dela...
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Eloísa Black
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Maybe a horror story
HorrorTradução: Talvez uma história de terror Depois de voltar para Curitiba, Eloísa Black passou por várias situações peculiares, sendo a principal delas o seu questionamento do porquê ela e seus dois melhores amigos, Diéli Ahathaki e Henrique Grosse, s...