9. falling

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I'm in my bedAnd you're not hereAnd there's no one to blame but the drink in my wandering handsForget what I saidIt's not what I meantAnd I can't take it back, I can't unpack the baggage you left

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I'm in my bed
And you're not here
And there's no one to blame but the drinkinmy wandering hands
Forgetwhat I said
It's not what Imeant
And I can't take it back, I can't unpack the baggage you left

Sempre que bebia, acordava cedo no dia seguinte, com sua boca implorando por água e sua bexiga cheia, ainda tentando eliminar todo o álcool consumido do seu organismo. No entanto, naquela manhã, lutou contra todo seu corpo para permanecer na cama. Frenkie já considerava uma enorme vitória não estar com dor de cabeça mas, infelizmente, lembrava de todos os acontecimentos.

Sua embaraçosa ligação com Liv, seus devaneios sobre linhas tênues em amizades e do fundo de seu coração, gostaria de ter guardado tudo o que sentia para si mesmo e queria retirar tudo. Queria poder enxergá-la como sua amiga, porque era isso que ela era e tudo o sempre seria. Queria nunca ter se apaixonado e queria esquecê-la. Ele achava, e esperava por isso, que um dia encontraria outra pessoa, que o faria esquecer qualquer sentimento que um dia já tivera por Liv e ele poderia olhar para sua adolescência e ver como nunca tinha sido Olivia.

Esse era o problema. No fundo, Frenkie sabia que era Liv. Sua Livvy. Nunca existiria outra pessoa e talvez ele devesse começar a encarar esse fato.

Ele rolou na sua cama, tentando pegar no sono novamente e ignorar o dia que começava. Sander só acordaria perto do meio-dia então ainda tinha bastante tempo para condenar todas suas ações e decisões da noite passada.

Bom, era o que ele desejava. Sua campainha tocou duas vezes seguidas, o obrigando a levantar para atender a porta. O jogador realmente considerou não atender, mas se conhecia o suficiente para saber que se sentiria culpado por isso depois. Ainda assim, amaldiçoou todas as gerações, passadas e futuras da pessoa que estava tão cedo ali.

Mesmo tendo sido apenas em pensamentos, retirou todos os xingamentos quando viu quem era.

What am I now? What am I now?
What if I'm someone I don't want around?
I'm falling again, I'm falling again, I'm fallin'
What if I'm down? What if I'm out?
What if I'm someone you won't talk about?
I'm falling again, I'm falling again, I'm fallin'

Liv van Wieren parada na porta de Frenkie de Jong às 9 horas da manhã de um domingo. Não era nada fora do normal, eles sempre apareciam na casa um do outro sem avisar, mas isso não impediu Frenkie de se surpreender. Ela entrou sem fazer cerimônia e como de costume, deixou sua bolsa na mesa de ping pong e se aconchegou no sofá.

— Sander está dormindo ainda? — a loira perguntou. Era a primeira vez que eles se viam pessoalmente em semanas.

— Ainda? — Frenkie respondeu, irônico. — Não são nem 10 horas. E voltamos tarde ontem.

FINE LINE | FRENKIE DE JONG Onde histórias criam vida. Descubra agora