7. she

757 66 143
                                    

She (She), she lives in daydreams with me (She)She's the first one that I see, and I don't know whyI don't know who she is (She, she)

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

She (She), she lives in daydreams with me (She)
She's the first one that I see, and I don't know why
I don't know who she is (She, she)

Frenkie estava novamente no aeroporto internacional de Barcelona, dessa vez, esperando seu outro melhor amigo, Sander, que nem imaginava a bagunça que havia se tornado a vida do jogador desde a última vez que ele esteve ali.

Duas semanas haviam se passado. Duas semanas de silêncio, de saudade, de confusão. E mesmo tentando se manter o mais afastado que poderia dela, Liv não deixava a mente de Frenkie em nenhum momento. Ele poderia mentir para si mesmo e para todos o quanto quisesse, mas sua melhor amiga ainda ocupava cada segundo de seus pensamentos, e era sufocante, como nunca havia sido antes.

Desde a primeira vez que os lábios deles se encontraram pela primeira vez, tudo o que Frenkie já sentia e estava adormecido, até esquecido, voltou. E indo contra tudo o que comédias românticas poderiam mostrar, ele não era um adolescente cheio de hormônios apaixonado pela melhor amiga de forma que o consumia, não, ele era um adulto independente. E se sentia como um garoto que não conseguia lidar com o que sentia, muito mais agora do que quando tinha 16 anos.

Para Liv, essas duas semanas haviam sido como um borrão. Passaram lentamente, permitindo que ela revivesse o momento em que Frenkie dizia estar apaixonado por ela, a deixando completamente sem chão e confusa. Ela se culpava, por nunca ter percebido, por ter magoado ele, por estar confusa e não saber o que sentia sobre isso.

Ficar casualmente com seu melhor amigo era uma péssima ideia, haviam centenas de filmes e livros que poderiam comprovar, eles haviam sido ingênuos de pensar que poderiam contrariar as estatísticas. Ela achou que caso alguém fosse se machucar, esse alguém fosse ela, pois ela nunca deixaria que fosse Frenkie, mas a verdade que ela não queria encarar era essa: ela não tinha o poder para controlar isso, por mais que ela tentasse.

Liv até pensava na possibilidade de ter passado muito tempo em negação, afinal, nunca havia sido incomum alguém sugerir que eles fossem um casal. Matthijs havia falado isso para ela enquanto estava bêbado, suas amigas já haviam comentado várias vezes como parecia que ela se importava com Frenkie como mais que uma amiga, sua própria mãe e a mãe dele sempre falavam sobre isso.

Por que ela nunca tinha se permitido pensar na possibilidade?

— Huh, finalmente. — Frenkie disse assim que viu Sander sair do desembarque.

— É assim que você me recebe?

— Exatamente assim.

Sander olhou ao redor, estranhando o amigo estar ali sozinho quando ele sabia muito bem uma certa loira estava ali em Barcelona com ele.

— Achei que sua sombra estaria aqui.

— Livvy? Para de implicar com ela.

— Não é implicância. Ela também não gosta de mim. — o jogador rolou os olhos.

FINE LINE | FRENKIE DE JONG Onde histórias criam vida. Descubra agora