12. SE EU QUERO, EU TENHO

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Heloo! Enfim é quarta e chegou o momento de sabermos quais a reais intenções desse homem. kkkk

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POV DIOGO

Fiquei por bons segundos observando Eva enquanto tentava abrir, de forma desajeitada, a porta do seu minúsculo lar. O bairro era horrível, um lugar que me causava repulsa, não por ser pobre, mas por eu conhecer a fama. Porém eu não podia intrometer. Ela me prometeu que ia conseguir um lugar melhor e tinha chegado o momento de eu deixar Eva dar os primeiros passos com as próprias pernas.

Ela virou-se, olhou para o carro e sorriu acenando para mim antes de entrar e fechar a porta.

— Pode ir. — Ordenei e o carro avançou.

Tinha sido uma semana surpreendentemente boa, diferente de todas as más conjecturas que previ ao convidar Eva como companhia. Até cheguei a suspeitar que experimentaria momentos de tedio na companhia de alguém tão pouco evoluída socialmente. No entanto, cada segundo com ela parecia um doce favo de mel dissolvendo demoradamente na língua.

Por hora, acabou. Cada um voltava para sua vida de antes. Eu com os monocromáticos dias de luxo, poder e violência, e ela em seu mundinho pobre e feliz. E a melhor parte é que ela não presenciou um por cento da verdadeira face do imperador.

Vi o carro da minha mãe e o de Otávio, meu primo, estacionados no jardim assim que cheguei a minha casa; não era costume aparecer de surpresa, apenas quando eu convidava. Praguejei silenciosamente. Eu precisava de um bom banho e descanso, não era o momento de encarar visitas.

Os dois estavam na sala degustando vinho e imersos em assuntos que pareciam divertidos, mas não me interessava. Pararam de conversar quando me viram. Minha mãe ficou de pé imediatamente.

Eu a adorava e mesmo que estivesse irritado pela intromissão sem avisar, ainda assim eu a tratava bem. Aproximei-me e beijei seu rosto.

— Oi, mãe.

Ela era uma mulher jovem para sua idade. Cinquenta anos bem conservados. Seus cabelos loiros estavam sempre presos e a expressão parecia de alguém insolente, o que não era.

— Lembrei que você voltaria hoje e vim vê-lo. Espero que não se incomode.

Dei as costas a ela e fui cumprimentar meu primo e chefe de alguns dos meus negócios.

— Tudo certo? — Olhou-me transmitindo preocupação e curiosidade. — Fiquei preocupado com a emboscada que sofreu. — Falou baixinho em uma tentativa de não deixar dona Cristina escutar.

— Você me conhece e sabe que precisa de muito para me ferir.

— O que estão cochichando, meninos? — Ela tentou se inteirar, Otávio logo amenizou:

— Sobre o desafio.

— Otávio, não seja tão inconveniente. — Minha mãe o corrigiu e riu me fitando. — A jovem conseguiu te convencer?

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⏰ Última atualização: Feb 03, 2021 ⏰

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