7. QUEM É DIOGO MALDONADO? (part 02)

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Olá amores! que tal terminar o domingo com a segunda parte do capítulo? 

Parece que cada dia as coisas ficam mais estranhas, se cuide Eva. kkk

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O resort possuía uma vasta opção de diversão noturna, desde bares a lounges. O lugar escolhido por Diogo era de tirar o fôlego. Eu já achava lindo o restaurante de Juan, agora eu via o que era beleza e requinte. Eu me sentia em um filme de mafioso passando por poltronas e cadeiras acolchoadas nas cores marrom e mostarda. Lustre pendiam do teto e o tilintar de taças e talheres se misturava com o som baixo da música.

Notei que havia homens nos seguindo me fazendo questionar: Por que Diogo não dava um passo sem seguranças?

Fomos levados há outra repartição e Diogo cochichou para mim:

— É um jantar privativo, longe dos demais no salão. Você vai adorar a carne daqui.

Cinco homens já nos esperavam. Nenhuma mulher. Isso me intimidou mais ainda. Nenhum deles parecia tão requintado como Diogo e eu vi quando um tatuado tirou o revolver dourado de cima da mesa e guardou em algum lugar próximo a calça.

Fui apresentada, de forma cordial, a cada um deles. Diogo disse que eu era sua acompanhante, apenas isso e não houve nem um olhar desconfiado.

Provavelmente eles conheciam a verdadeira mulher dele, mas sabemos que homem protege homem, então não foi surpresa que nenhum deles se importou. A conversa entre eles era uma incógnita para mim. Apenas um falava português; ouvi algo como francês e inglês, Diogo entendia todos.

Eles fumavam charutos e bebiam uísque. E gargalhavam entre eles conforme conversavam. Olhei para meu acompanhante. Recostado, relaxado na cadeira, fumando um charuto. Seus olhos calmos e expressão serena me deixavam pegando fogo.

Eu não sabia como flertar, muito menos como provocar um macho experiente como Diogo Maldonado. Ele poderia me achar boba ou devassa demais.

Que merda, Eva. Por que não vesti a calcinha, quando tive chance? Apertei a bolsa no meu colo desejando escapar um segundo para vesti-la. E para piorar, tinha um dos homens, o que falava português, não parava de me encarar. Chegava a ser desconfortável.

— Tudo bem? — Diogo cochichou percebendo minha inquietação.

— Eu... vim sem calcinha. — Respondi na lata, sem pensar. Para não dar tempo arrepender. Os olhos dele saltaram levemente, mas recobrou do susto.

— Por quê?

— Porque... eu queria te provocar...sei lá... eu li isso em uma revista, e agora estou me sentindo boba.

Ele sorriu admirado.

— Ah, Eva. Até sua tentativa de sedução a deixa bela. Você a trouxe?

— Sim.

— Passa para mim, aqui debaixo da mesa.

— Não! Eu vou vesti-la.

— Não faça isso. Me dê sua calcinha, Eva.

Um dos homens falou algo em inglês chamando a atenção de Diogo e ele virou-se para responder deixando-me em paz. Eu estava recuperando o fôlego e agradeci por ele parecer ter esquecido. A entrada foi servida, em seguida o prato principal. Diogo deslizou a mão pela minha coxa e deu um tapinha para eu descruzar as pernas. Ele prestava atenção no que um dos homens falava enquanto tentava me tocar.

Por baixo da mesa bati em sua mão. Sem olhar para mim, sorriu de canto. Forçou mais um pouco minha perna e eu afastei sua mão. Jamais que eu permitiria que ele me tocasse no meio de um restaurante de luxo, na frente de empresários. E Diogo compreendeu isso e não tentou mais.

[AMOSTRA] MALDITO CLICHÊOnde histórias criam vida. Descubra agora