CÉU | Alguns meses após as frustações causada pela batalha contra Thanos, Peter está novamente de volta a sua rotina normal com um único objetivo: concluir o ensino médio. É claro que as coisas saem fora do eixo em questão de segundos, fazendo assim...
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{ Espero que me segure quando eu cair }
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SUICIDA É UMA das palavras que qualquer outra pessoa que presenciasse aquela cena acharia sobre a garota de cabelos amarelados. Qualquer um em sã consciência saberia que Sky... ah, nossa doce Sky, era completamente diferente de todas as outras pessoas. Ela não tinha nada a perder, isso significava que sua vida nunca foi tão importante como outras pessoas achavam de si mesmo. Viver é sobre tudo, e acima de tudo aproveitar os pequenos detalhes que estar vivo lhe permite fazer. Isso incluía confiar em Peter Parker e a confiar em seus próprios instintos que diziam que ele jamais lhe deixaria morrer. Pelo menos não ali, não naquele lugar.
O impacto que seu corpo fez no chão foi tão grande e dolorido, — que Sky achou que havia caído por completo e estava morta naquele exato momento. Só que a dor parecia pequena demais para a dor real que aquela queda proporcionaria, então ela abriu os olhos lentamente, com medo de estar no céu. Mas, uma pequena parte de si sentia e sabia que não era isso... não naquele instante.
O rosto de Peter foi a primeira coisa que viu, os olhos castanhos com as pupilas completamente dilatadas, as sardas pontilhadas em diversos canto do rosto, os fios de cabelos totalmente rebeldes. Se perdeu por diversos segundos naquele pequeno momento, com o rosto dele muito perto ao seu. Ela se deu conta de que o braço esquerdo dele estava abaixo de sua cabeça, como se tivesse impedido sua cabeça de bater no chão. Peter estava longe demais para ter conseguido fazer aquilo como uma pessoa normal, isso apenas comprovou a garota sua suspeita.
— Está legal? — ele perguntou, mantendo a expressão franzida diante a ela.
Peter havia sido muito rápido, até demais...
Apesar de ter quase noventa e nove por cento de certeza, Sky estava muito aliviada por não ter morrido. O que a fez prometer mentalmente que jamais faria algo como aquilo outra vez, não por uma suspeita banal.
Ao se dar conta de que Sky estava viva e que nada ruim havia acontecido, Peter se afastou. Porém, não moveu os olhos dela, com medo do que pudesse acontecer. Sky se levantou com cautela do chão, como se fizesse anos que não ficava de pé, — mantendo seus olhos em Peter, vendo o bracelete preto (o atirador de teias) que com toda certeza não estava ali antes. Ela deu uma olhada para o chão, encontrando um pedaço de teia partida que não havia conseguido segura-la. Sentiu a cabeça girar, indicando que uma dor de cabeça estava prestes a ser iniciada. O sol estava quase totalmente posto, deixando o ambiente meramente escuro. Mas, era o suficiente para Peter ver Sky franzindo os lábios lentamente, cruzando com seu olhar.
— Olha, eu...
— Tudo bem. — pegou sua bolsa que havia caído no chão, limpando as mãos na barra da calça — Já devem estar nos esperando.
