Voltei, na maior cara de pau depois de ficar longe mais um tempo.Já peço desculpas se ficou algum erro ortográfico, pois foi escrito na pressa. " Mas Letícia, você teve meses para para escrever essa merda de capítulo, e não fez revisão?" Não, não fiz, pois se eu fizesse não teria capítulo.
Bom, é isso. Boa leitura pra vocês.
Mew
Minha noite foi terrível, cheia de preocupações e pensamentos que me roubaram meu sono. Foi a primeira vez que estive sozinho, desde que recebi a notícia da cirurgia de emergência da minha avó. Sem ninguém que me impedisse de desmoronar.
A possibilidade dela não estar mais comigo, me deixa apavorado.
Na noite anterior, depois de me despedir de Gulf no aeroporto, fui direto ao hospital. Infelizmente, o horário restrito de visita não permitiu que eu ficasse muito tempo. Minha mãe e meu pai têm revezado entre si os turnos de acompanhamento.
Passei a noite toda me revirando na cama, pensando em várias coisas que poderia acontecer, e quando pegava no sono, tinha um pesadelo ruim, e acordava assustado.
Assim que amanheceu, corri para o hospital, chegando muito antes do horário oficial de visitas. Sentei em um dos bancos da recepção para esperar. Verificando o celular constantemente, aguardando uma mensagem de Gulf.
Mesmo em meio a tanta preocupação, ele também não deixava meus pensamentos.
A falta de resposta à minha última mensagem só aumentava minha angústia, especialmente sabendo que ele estava próximo daquele pai abusivo.
Tudo o que eu podia fazer era esperar por notícias, e essa espera me corroía por dentro.
Guardei o celular novamente quando alguém se aproximou, sorri ao ver quem era.
- Imaginei que você já estivesse aqui - ele se sentou ao meu lado, oferecendo-me um copo de café.
- Acordei bem e não quis esperar.
- Entendo. Eu também mal dormi... - Seus olhos escuros e ansiosos fitaram o relógio - Imagino que sua mãe também não. Todos estamos estressados, preocupados.
Concordei com a cabeça, e tomei um gole do café quente, sentindo o amargor inundar meu paladar, enquanto o som baixo do noticiário na televisão próxima e a voz do meu pai ao meu lado ecoavam pelo ambiente.
Meu pai puxou alguns assuntos, falando de parentes ou da juventude. Coisas que ele sempre falou, e eu sempre ouvia com atenção.
Depois de alguns minutos, finalmente deu o horário. Nos identificamos e pegamos o elevador para o andar onde minha avó estava internada.
Logo que deixamos o elevador, avistamos minha mãe, parada em frente uma das portas, olhando para o celular, com a exaustão evidente em seu rosto.
Assim que ela nos avistou, guardou o celular na bolsa e foi até meu pai, abraçá-lo enquanto ele a confortava, como sempre fez, em todos esses anos de casamento.
- Meu amor, vamos descer e comer algo - meu pai falou com carinho, segurando a mão dela - Suppasit, fará companhia para ela, por enquanto.
Minha mãe olhou para mim, um pouco receosa, mas concordou. Ela caminhou até mim, me abraçando e beijando meu rosto.
- Não vou demorar. Qualquer coisa, me liga.
- Não se preocupe, eu aviso.
Ela lançou um último olhar para a porta do quarto, e então meu pai a guiou, até o elevador.
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I married a man
RomanceNuma noite agitada na cidade do pecado, Gulf Kanawut é abandonado por sua noiva. Decidido a afogar suas mágoas e escapar da tristeza que o consome, ele busca refúgio no bar movimentado do cassino. Enquanto ele mergulha nas profundezas de sua dor, o...