Dear Pirate...

Capítulo 2.

> Capítulo não revisado.

Boa leitura, doces!🏴‍☠️🔥

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Harry sentiu sua cabeça pesar, não sabe quando havia apagado de sua queda interminável, só sabia que seu corpo doía por inteiro. Harry levantou a cabeça, e tentou levar as mãos ao rosto, mas elas estavam presas. Haviam grossas cordas amarradas em torno se seu pulso e do braço de uma cadeira velha e encardida. Harry suspirou, soltando seu peso pela cadeira e olhou ao redor.

Parecia estar em uma cela, era escuro e abafado. A parede a suas costas era de madeira, tábua sobre tábua, inclinadas em um ângulo que lembrava muito a um navio mercante, porém estavam imundas e possuíam algas, musgos e cracas brotando entre seus vãos, na junção entre as tábuas. As celas que haviam em sua volta possuíam barras de ferro enferrujadas e a porta ainda estava aberta. Sob seus pés uma grande poça de água molhava suas botas.

Então voltamos a toda a sorte Potter? Muito obrigado, ele estava mesmo pensando em fazer um cruzeiro pelos sete mares. Harry voltou a se recostar contra as costas da cadeira e fechou o olhos, sua cabeça havia começado a pulsar de dor com o esforço para que conseguisse ver ao redor em meio a escuridão em que estava. Assim que a dor se tornara, no mínimo suportável Harry voltara a abrir os olhos enquanto mexia os pulsos para que as cordas soltassem.

Entretanto elas nem ao menos se mexeram. Harry se curvou para analisar o nó sob o braço da cadeira, amaldiçoado a todos no navio quando constatou o nó incrivelmente confuso que atava as pontas da corda e o mantinha preso. Malditos marinheiros e seus nós estravagantes. Porém, sua atenção deixou o nó quando passos foram ouvidos do outro extremo de seja lá onde ele estivesse.

Uma chama vinha iluminando o compartimento, caixas e mais caixas de madeira estavam empilhadas por toda a parte, também haviam redes penduradas pelo teto. Harry esperou que o desconhecido se aproximasse, enquanto ele relaxava na cadeira. A pessoa com a chama se aproximou, deixando a chama pendurada em uma das barras das grades e passando pela porta, fechando-a atrás de si.

O homem possuíam uma aparência suja, sua pele estava suada e encardida, seu cabelos pareciam oleosos e suas mãos pareciam úmidas enquanto alisava a barba sob seu queixo. Seus dedos longos traçavam as duas pequenas tranças enquanto olhos azuis analisavam a si próprio. Harry continuou a fitar o desconhecido, desde seu chapéu preto, passou pelas vestes superiores. A camisa branca entreaberta deixava um porção de pele bronzeada a mostra.

Se Harry bem se lembrava da época da escola, navios mercantes eram da mesma época que piratas e esse homem na sua frente parecia um belo exemplar dos infelizes ladrões que rondavam pelos sete mares. O homem voltou a se mexer, se aproximou de Harry, mas não disse uma única palavra. Seja lá o que passava por sua mente, parecia deixá-lo bastante intrigado.

Harry, cansado de toda essa encenação voltou a fitar os olhos azuis do pirata.- Eu perguntaria onde eu estou, embora eu ache mais sensato eu perguntar quando eu estou.- disse, vendo o homem se afastar e o olhar com sobrancelhas franzidas.

- Quem é você?- perguntou, ignorando a questão de Harry.

- Eu sou Harry Potter.- disse, seus lábios se curvaram em um sorriso ousado.- E você, quem é?

- Sou o Capitão Jack Sparrow.- respondeu, se apoiando contra as grades e cruzando um dos braços.

- Certo. Que ano estamos?- perguntou novamente, revirando os olhos para o olhar perplexo vindo do homem a sua frente.

- Eu não sei qual é a sua, mas você está no meu navio. Rodeado pelos meus homens. Não é de maior inteligência tentar brincar com a minha cara.- rosnou, Sparrow, andando até a cadeira de Potter e apoiando as mãos sobre os braços da cadeira sem um pingo de paciência.