Nota inicial:
Já faz tanto tempo.... Que saudades de escrever para vocês. Fazia muito tempo que eu não usava o app, mas resolver procurar novidades e me deparei com inúmeros comentários na fanfic e fiquei absurdamente feliz, mas tambem notei que esqueci de postar os extras nesse site. Por isso, estou aqui, revisando-os e postando. Espero que gostem.ROSA
Oikawa observou dois meninos de oito anos juntamente da irmã de cinco correrem em círculo pelo jardim do seu prédio, próximo aos seus belos girassóis e margaridas. O sorriso tomando conta de seus voluptuosos lábios ao sentir que estava sendo observado, os pelinhos da sua nuca se arrepiando ao virar um pouco o rosto para o lado, encarando o homem parado na soleira da porta de saída, sob o visgo natalino que nunca tirava dali e que, certas vezes, fora responsável pelos seus belos deslizes.
Demorou alguns segundos para que apoiasse as mãos nos braços da cadeira de balanço em que estava sentado e se colocasse de pé, marchando rumo ao amante enquanto ouvia as risadinhas ficarem mais altos. As crianças estavam maravilhadas demais brincando com o filhote de cachorro que ganharam, para notarem que seu Baba estava se afastando um pouco, felizmente não era o suficiente para que não as vigiasse.
— Por que demorou tanto? — Oikawa perguntou e seu beicinho bobo, o mesmo que demostrava após cada briga, cada atraso infundado, voltou a aparecer, dando-lhe um ar fofo e infantil que fez o outro homem sorrir.
— Os meninos me arrastaram para um almoço do outro lado da cidade, mas expliquei que ia me encontrar com você e eles me deixaram vir com facilidade. — Justificou com calma, observando o quadril de Oikawa balançando de um lado para o outro conforme se aproximava, não demorando a parar diante de si, ao lado de um pequeno ramo de camélias que logo morreria por não aguentar a temperatura da região.
— Eles não deixariam que saísse sem que pagasse uma bebida para eles... — Afirmou pensativo, era mais para si do que para o companheiro, a expressão tomada pela seriedade. — Você fingiu ir ao banheiro e fugiu? De novo?
— Nunca faria isso.
— Querido?
— Kawa...
— Você já fez uma vez.
O homem suspirou.
— E nunca prometi não fazer novamente. — Respondeu com a expressão indiferente e revirou os olhos. Uma criança pega no flagra
.
— Amor! — Guinchou Oikawa ao vê-lo dar de ombros, porém, seu tom brincalhão não era nada discreto. Jogou a cabeça para trás, uma gargalhada alta escapando quando viu os olhos alheios escurecerem, fingia-se de ofendido e ficava extremamente lindo.— E se eu tive feito assim como falou? Vai me castigar? — O outro voltou a perguntar, o tom brincalhão não encobria o quão verdadeiro aquela ideia era.
Oikawa suspendeu uma sobrancelha com descrença ao ter uma mão forte encaixada em seu quadril, apertando o tecido grosso do seu casaco, o peito de ambos se colando imediatamente quando foi puxado para a frente, ganhando um beijinho em suas bochechas assim que ergueu o queixo.
As íris que tanto amava estavam fixos nas suas e o máximo que pôde fazer foi engolir em seco, constrangido.— Os meninos vão ver. — Comentou baixinho assim que ganhou um selinho nos lábios, sua feição prevalecendo tão delicada e sorridente quanto antes.
O rapaz não deixou de se sentir preocupado, porém, sentiu-se satisfeito ao encostar a cabeça no peito do companheiro, respirando com suavidade ao sentir o cheiro que lhe viciava.
— Eles ficaram felizes comigo aqui. — Rebateu com firmeza, abraçando Oikawa que não parava de se sentir abençoado, querido e amado de diversas formas diferentes. Suas bochechas ficaram ainda mais vermelhas ao passar o braço sobre os ombros alheios, completamente acomodado com as mãos em seu corpo, protegendo seus mais íntimos segredos.
Os risos ainda podiam ser ouvidos pelo jardim, longe e perto, em volumes diferentes conforme fechava seus olhos e aproveitava o barulho que se fundia ao canto dos pássaros, estava se permitindo aproveitar aquele momento pelo menos uma vez na vida, estava se permitindo ficar feliz pelo rumo que sua vida tomou.
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𝘖𝘴 𝘢𝘮𝘰𝘳𝘦𝘴 𝘧𝘳𝘢𝘤𝘢𝘴𝘴𝘢𝘥𝘰𝘴 𝘥𝘦 𝘖𝘪𝘬𝘢𝘸𝘢 𝘛𝘰𝘰𝘳𝘶
FanfictionOikawa Tooru amou sem medo de ser magoado, não foram poucas vezes e nem correspondido, mas isso não o abateu, não desistiu, não até aquele momento. "Eu devo estar enlouquecendo."