Prólogo

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Costa Sul — 2004

O sol se punha no horizonte

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O sol se punha no horizonte. O comandante Muller estava sentado em seu escritório. Sendo um dos parlamentares, ele lidava com infinitas burocracias, além de liderar o exército.

Costa Sul possuía o regime parlamentar. De oito em oito anos, os mandatos chegavam ao fim, sendo possível uma reeleição. Contudo, as eleições aconteciam de quatro em quatro anos, sendo que metade da bancada se renovava nesse período. Algo parecido com o senado brasileiro. Sim, a Aly tá na área. Sentiram saudades?

Muller estava no seu primeiro ano. Poderia ser considerado um calouro caso não fosse o Comandante, isso o aproximava muito do governo, já que estava à frente do exército. Ele cresceu muito rápido dentro da hierarquia militar, graças à condecoração de ter feito parte do Tratado de paz com a Costa Norte.

Ele estava distraído olhando pela janela, com aquela típica pose militar, costas eretas, postura alinhada, mãos nas costas e, claro, peito estufado exibindo as diversas medalhas que o comandante havia colecionado em seus anos de serviço.

A família Muller sempre foi muito influente na Costa Sul. Sempre contando com membros no alto escalão do governo e do exército. O respeito imposto por aquele sobrenome era de conhecimento de todo o povo do país.

Uma batida enérgica na porta o trouxe de volta a sua realidade.

— Entre — ordenou com voz forte.

— Comandante — o soldado prestou continência, mas o tremor demonstrava sua ansiedade.

— Diga, cabo Taylor — um costume do exército é sempre fazer de cada frase uma ordem.

— Sua presença está sendo solicitada na sala de controle.

— O que aconteceu?

— Costa Norte rompeu o tratado.

Muller saiu do escritório à passos largos. Ele ainda não acreditava que esse dia havia chegado. A luta pela paz tinha sido dura e longínqua, custado milhares de vidas de ambos os países. Uma conta que nenhuma fortuna seria capaz de pagar.

— Informe — ordenou assim que entrou na sala.

A Central de Controle era uma sala espaçosa, o carpete e as paredes com painéis de madeira davam um clima sóbrio, porém, de certa forma, aconchegante. No centro da sala estava um grande mapa da península. Em volta à mesa todos os membros do alto escalão o aguardavam com suas posturas sérias e respeitáveis. Na parede de fundo da sala existiam duas janelas enormes, e no meio de ambas, se encontrava hasteada a imponente bandeira do país.

Como se fosse possível, assim que a presença do Comandante foi notada a postura de todos se aprumaram mais ainda.

— Uma bomba na linha da fronteira. Explodiu há cinco minutos.

O Comandante respirou fundo. Seu maior pesadelo estava se tornando real.

Assumir tal posição no exército não era algo fácil, Muller tinha milhares de vidas humanas em suas mãos. Uma palavra sua e elas seriam postas em risco. Contudo, sua abstinência seria pior, seus homens contavam com sua coragem para proteger todas as famílias da Costa Sul.

O homem fez uma oração mental e engolindo seco ordenou:

— Abram fogo!

E mais uma vez o caos se instaurava na península da costa. Depois de oito anos de paz, o sangue voltaria a ser parte da vida de todos os cidadãos. Memórias que marcariam para sempre a vida de todos eles. A guerra se reiniciava.

Eu até que não queria falar muito nesse prólogo. Mas, essa autora... Por Deus! Tinha que começar assim? Literalmente uma bomba! 

 Por Deus! Tinha que começar assim? Literalmente uma bomba! 

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Eu sei. Não tinha data de postagem. Mas, pensei, ah é meu aniversário, não custa dar um gostinho do que vem por aí. Espero que tenham gostado!

See you later!

BRAVE - A marca da sobrevivência ✓ Degustação.Onde histórias criam vida. Descubra agora