Nightmare// Experimento 012

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Jackie Jones pov

-- O Dustin tá tão apavorado com o portal que decidiu ir ver um filme? -- Lucas fala empurrando o carrinho cheio de caixas. -- É, faz todo sentido!

-- Tem certeza de que ele disse "portal" e não "legal"? -- Max pergunta.

-- Algo como: " O filme que eu estou vendo é legal" -- Will fala sugestivo.

-- Eu ouvi portal -- El fala caminhando com a ajuda de Mike.

-- Isso explica porque o Devorador voltou -- Mike fala.

-- Avá! -- Resmungo revirando os olhos.

-- É, é só fechar o portal de novo -- Nancy diz calma.

-- E o monstro morre -- Will complementa.

-- Se não der certo, ainda temos os fogos do Lucas -- Max debocha enquanto ajudava a tirar o carrinho de dentro do local.

-- Pode debochar do plano, Max. Pode debochar -- Lucas fala. -- Quero ver você debochar, porque você tá duvidando, tá duvidando de mim -- ele diz.

-- Plano ridículo -- ela provoca.

-- Vou provar que está errada -- ele diz.

Entro no carro em silêncio enquanto os outros ajeitavam as coisas e entravam no carro.

Quando eu fui criada no laboratório

Os meus experimentos eram um pouco diferentes...

Eu era como uma engrenagem para que os outros números colaborassem.

Como um instrumento de tortura alternativo

Isso me assombra todos os dias, as lembranças do que eu fiz com elas...do que eu fiz com a El.

Na escola quando estávamos procurando o Dart, eu vi a El sair correndo mas não fui atrás dela

Eu não podia

Estava com medo, de que não gostasse de mim, de que tivesse medo de mim, de que não me desculpasse, de que não me aceitasse.

Estava com medo de ser rejeitada

Depois de fugir do laboratório e encontrar com John. Comecei a ter pesadelos com aquelas lembranças, eu podia ver os números sofrerem enquanto a número 012 os torturava por se recusar a vontade de Dr. Brenner.

E se o Billy estiver certo?

E se for minha culpa?

-- Você está bem? -- Eleven pergunta me chamando a atenção. -- Parece pensativa...

-- Sim, eu tô... Legal -- resmungo virando meu rosto para o lado.

Não demorou muito para que chegassemos ao nosso destino. Assim que entramos no shopping fomos em direção ao segundo andar onde ficava o cinema.

No andar de baixo pudemos ver quatro homens se aproximando de uma lanchonete.

Faço movimentos leves com meus dedos, logo tanto as armas deles como outros objetos aleatórios começam a levitar e todas as luzes a piscar os fazendo olhar ao redor confusos.

El estende sua mão e com a mente liga um carro vermelho o fazendo soar o alarme por todo o shopping.

Um deles fala algo que eu não consegui compreender.

Logo El joga o carro em cima deles acertando em cheio cada um.

Cinco pessoas começam a levantar de trás do balcão olhando assustados para o carro e logo olhando para nós.