Heitor se encontrava entre a linha da vida e da morte, seus pensamentos estavam entrelaçados entre seu novo objetivo tolo e as escolhas que podia tomar para salvar sua própria vida.
A cada segundo o carro se encontrava mais próximo do penhasco e ele perdia a sua calma, mesmo sendo um garoto extremamente sereno e inteligente, Heitor ainda tinha entre suas veias uma essência humana comum que tanto negava na sua vida, o medo da morte.
Heitor nasceu em nasceu em São Paulo, no sexto dia de agosto. ele era um estudante com qi acima da média, era admirado, invejado e elogiado pelos colegas e professores na escola, além de ser rico e filho prefeito.
Aos quatro anos de idade ele aprendeu a ler e calcular. Aos cinco começou a ler livros bobos e infantis, que o próprio não gostava muito. Aos sete, por recomendação do seu irmão mais velho, Tomás, ele decidiu se aventura através da lógica e literatura por pura curiosidade, seu irmão mais velho foi a sua fonte de informação em questão de cálculo envolvendo incógnitas e variáveis e na literatura sua irmã Luana que era jornalista conhecida no mundo todo pelos seus incríveis trabalhos em volta do grande mundo azul.
Depois disso ele nunca parou de estudar. Aos doze anos de idade Heitor se encontrava em extrema irritação. A puberdade alimentou ainda mais a sua raiva, a razão daqueles sentimentos não era arrogância ou algo do tipo.
Heitor só acreditava que tinha mais informações sobre os conteúdos da metodologia, que ele o próprio acha péssimo, da escola mais do que qualquer aluno do terceiro ano do ensino médio, porém a escola se recusava a deixa-lo passar de ano.
da mesma maneira se recusava ver as aulas, então o rapaz sempre fugia da classe para ler escondido e estudar.
Ele estava presente na sala apenas duas vezes por semana e nos dias de prova, menos nos dias seis de cada mês.
Depois de um ano, usando sempre a mesma estratégia, Heitor conheceu uma pessoa, pela primeira vez em muitos anos, era um menino loiro vestido rebeldemente de preto e com piercing, ele expressava uma vibe melancolicamente perigosa, que Heitor nunca tinha conhecido na vida. o mesma estava no seu suposto esconderijo e Sem querer arrumar uma confusão desnecessária, Heitor decidiu dar meia volta, mesmo assim o menino percebeu sua presença e disse:
- Esse é o seu esconderijo não é Heitor ?.
Ele se preparava para levantar quando Heitor dizia.
-é ..... mas pode ficar com você!
- deixa disso! fique aqui comigo!
Heitor não queria conhecer pessoas novas, então ele facilmente desistiu do seu cantinho da leitura.
Aos poucos ele se rendeu ao menino, que insistia para ele ficar, caminhou até ele e sentou ao seu lado, abriu seu livro sobre física moderna e começou a ler.
O menino olhava por cima de seu livro, tentando ser despercebido, para puxar assunto com Heitor. porém o rapaz não entendia nada que estava escrito, até havia pedido uma explicação clara sobre o assunto ao Heitor, mas mesmo assim não compreendeu o tema. rapidamente ele percebe que os gostos do colega eram diferentes do teu e desistiu de puxar um assunto para voltar a olhar a paisagem envergonhado. não demorou muito para o Heitor perceber dizer:
- como sabe meu nome?
-anh?
-meu nome ..... como sabe?
- a isso, todo mundo conhece o filho do prefeito, não é ...... ouvi dizer que ele é o pior prefeito que nossa cidade já teve ... como se sente em relação a isso ?!
disse ele tentando causar alguma emoção em Heitor, mas mal sabia ele que Heitor acreditava na mesma coisa, só que nunca tinha contado para ninguém.
- e o seu nome?
- Victor.
- combina com você!
Disse ele voltando a ler.
-por que é um nome lindo igual a mim?
-não, é por que é uma tentativa falha e idiota de mudar uma coisa que continua a mesma ..... Vitor.
-poxa ....
Respondeu ele voltando seus olhos a paisagem:
- por que está matando aula?
-por que ficar naquela sala de aula com aquele professor idiota explicando tudo errado vai me deixar puto ...... e você?
- Como pode ver, eu não sou muito inteligente como você, então não compartilho a mesma razão. -dizia ele com um grande sorriso, até ele desaparecer. - sei lá, talvez por que eu preciso descansar um pouco .... do mundo.
- entendo.
naquele momento Heitor acreditava que estava a surgir uma relação entre os dois, que de fato durou muitos anos.
Pode parecer uma amizade bela e verdadeira, mas Heitor sentia que ele escondia uma parte de si mesmo medonha e perigosa que não queria perto.
Dessa mesma maneira se passou seus dias acompanhado de um delinquente solitário, que fugia das aulas, junto ao Heitor apenas para fumar e esvaziar a mente. algumas vezes a sua mania de sempre estar com um livro na mão, talvez tenha influenciado o menino a ler.
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Deslumbrância do dinheiro (em andamento)
Kurgu Olmayandepois da tentativa de salvar a vida de um dos seus amigos, Heitor é deserdado pela sua família como consequência de todas as suas ações incorretas cometida ao longo da sua adolescência. depois de muito tempo vivendo com seus avós numa cidadezinha...