20. Consequências das ações

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domingo

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– Muito obrigada por vir, Madison – eu disse com um grande sorriso enquanto a levava em direção ao elevador – Sinceramente, ter você aqui é tão bom para Emma; ela adora-lhe muito.

Nós realmente nos divertimos. Pensei que seria estranho com o Leon tentando trabalhar na outra sala; eu tinha certeza de que as nossas risadas e brincadeiras barulhentas acabariam por irritá-lo e ele viria gritar connosco, mas durante as horas que tínhamos a Madison por perto, só o tínhamos visto uma vez enquanto ele se dirigia ao quarto e saiu com roupas diferentes e uma aparência organizada. Mesmo assim, ele não nos reconheceu por mais do que um aceno de uma mão. Ele parecia estar bem.

– Por favor – respondeu a Madison – Ela é uma ótima criança, gosto de passar o tempo com ela. Ela faz-me rir.

– Bem, você fê-la dormir, pelo que sou muito grata – olhei para o corpo adormecido de Emma no sofá – Agora eu só preciso carregá-la para a cama em vez de discutir com ela que é hora de dormir.

– Ela também me deixou cansada! – Madison bocejou ao ver a Emma – Esta noite terei um bom sono.

Eventualmente, eu abracei-a em despedida e a mandei embora. Depois que Madison saiu, peguei a Emma com cuidado nos meus braços e a acompanhei até a cama. Ela mexeu-se um pouco, especialmente quando a derrubei nos lençóis, porque a essa altura ela havia se tornado um pouco pesada para mim, mas não acordou.

Devem ser os cupcakes sem açúcar, pensei comigo mesma. É por isso que ela não está ainda de pé.

Eles não tinham nenhum gosto diferente, não realmente, o que era uma coisa boa. Qualquer desculpa para não voltar à confeitaria era suficiente para mim. Louis era charmoso, mas quanto mais tempo eu passava perto de Leon, mais percebia precisar daquela faísca. Agora que eu senti isso, eu precisava dela. Era viciante, inebriante, totalmente devastador.

Certifiquei-me de que Emma estava totalmente acomodada antes de ir para a cozinha para limpar tudo depois de nós. Enquanto eu lavava os pratos e arrumava tudo, percebi que Leon não comeu nada. Sentindo-me culpada porque provavelmente era minha culpa, fiz uma sanduíche para ter certeza de que ele comia pelo menos um pouco. Não foi incrível, mas certamente seria melhor que nada. Ele também podia comer enquanto trabalhava.

Com o prato equilibrado numa mão e uma caneca de café na outra, fiz o meu caminho em direção ao escritório de Leon. Eu senti-me um pouco nervosa enquanto caminhava, os meus nervos enrolaram-se dentro de mim, quase levando a melhor sobre mim, mas eu continuei. Parecia que mesmo sem falar sobre isso, Leon e eu chegamos a um acordo em que agiríamos como se nada tivesse acontecido. Só porque esta foi a primeira vez que estaríamos realmente sozinhos, sem qualquer ameaça de sermos incomodados, isso não mudou as coisas. Eu poderia continuar a ser tão profissional quanto eu precisava ser...

– Oi? – eu disse baixinho enquanto batia na porta fechada do seu escritório – Leon?

Eu ouvi algo, soou um pouco como um grunhido do outro lado, então tomei isso como uma resposta e abri. Leon estava com a cabeça apoiada na mesa, quase como se estivesse a dormir, mas seus olhos encararam-me.

Amando a BabáOnde histórias criam vida. Descubra agora