26. Visita inesperada

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segunda-feira

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segunda-feira


Cantei feliz enquanto a água do chuveiro corria pela minha cabeça. Eu me sentia melhor do que há muito tempo. Eu ainda tinha algum tempo antes de Leon voltar e manter-me ocupada com a Emma, e a Madison estava me ajudando a esquecer... ou talvez não esquecer, mas não estava tão preocupada em vê-lo novamente. Desta vez a distância foi uma coisa boa. Talvez ele viajando muito funcionasse para nós. Talvez possamos fazer funcionar. Então, dado que ele estivesse aqui, ele poderia passar muito tempo sozinho com a Emma e não teríamos que nos ver muito. Se não tivéssemos que nos ver, não haveria nenhuma oportunidade de cairmos na cama juntos.

Suponho que foi a solidão. Eu não sentia que não tinha mais ninguém no mundo. Talvez o meu círculo de amizade não tenha crescido, mas senti-me muito mais feliz com as pessoas que tive na minha vida. Madison tinha um bom ouvido, Emma era muito divertida, eu gostava de conversar com a Olga também. E Leon... bem, eu não tinha certeza sobre ele. Eu não tinha absolutamente nenhuma ideia de onde estava com ele, mas tive outro dia completamente sozinha.

Balancei o meu cabelo encharcado e desliguei o chuveiro, planeando mentalmente tirar o tapete de ioga assim que tivesse terminado. Eu o trazia de volta à minha rotina diária e gostava disso. Fez-me sentir mais flexível e bem comigo mesma. Qualquer coisa para reforçar o meu humor já perfeito estava bom para mim. Eu poderia ligar a grande tela da TV, encontrar um canal de música que se adequasse a mim e ao meu humor e simplesmente apagar tudo. Este foi meu último dia calmo antes da tempestade começar, então pensei que deveria aproveitar ao máximo. Gostei de ficar sozinha hoje.

Dum, dum, doo... – cantei enquanto corria uma toalha pelo meu cabelo, decidindo deixá-lo solto para secar naturalmente. Tive muito tempo até Emma voltar para casa e a Olga não trabalhava hoje – Da la laaa... – peguei a toalha branca e enrolei no corpo – Humm hum hummm...

Com quase um salto no meu passo, fiz o meu caminho para a cozinha. Pouco antes de começar a fazer ioga, o que talvez eu fizesse com uma caminhada longa e agradável, queria uma boa caneca de café fumegante. O café desta casa era de morrer, seria uma das principais coisas que sentiria falta se saísse daqui..., mas não a única. Não que eu estivesse a pensar no que sentiria falta, já que não tinha certeza do que acabaria a acontecer entre nós.

La de daa, doo dum de da... – eu estava desafinada, agindo estranha, mas eu estava sozinha então quem se importava? Havia alguns lados muito bons em estar sozinha. Eu não me importava quando não me consumia – Dum, da dee... Ai meu Deus!

Gritei, muito alto, na verdade, mas presumi estar completamente sozinha. Eu não esperava encontrar uma figura sombria sentada no sofá olhando para mim com expectativa.

– Olá, Abril.

– L... Leon? – balbuciei, o meu corpo tremendo – Leon, o que você faz aqui? Não é terça-feira.

Amando a BabáOnde histórias criam vida. Descubra agora