33. Tudo para ver você sorrir

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sexta-feira

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sexta-feira


Acordar sozinho não era o que eu queria. Depois de ontem à noite, pensei que as coisas estavam a ir muito bem entre nós. Mantive a imagem dela naquele fato de banho sexy pra caralho no meu cérebro, planejando uma noite de diversão, mas isso não aconteceu. Voltamos do Luau e ela deslizou para dentro do quarto, fechando a porta atrás de si antes mesmo que eu acalmasse a Emma, deixando os seus sentimentos muito claros. Ela não queria ficar comigo novamente.

Eu entendi, de certa forma; fazia sentido que ela achasse muito difícil por causa da Emma, mas isso não facilitou para mim. Eu precisava dela; eu ansiava por ela; eu queria senti-la em todos os lugares. Fiquei incrivelmente frustrado.

– Puta que pariu – murmurei para mim mesmo enquanto balançava as minhas pernas em direção ao chão.

Eu senti-me irritado quando atravessei o quarto e abri as cortinas. Mesmo a imagem da bela praia que se estendia à minha frente não era suficiente para me animar. Havia uma coceira profunda dentro do meu corpo que precisava ser coçada. Se eu pudesse colocar Abril aqui agora, eu teria. Mas eu não consegui.

Talvez ela esteja preocupada com os seus sentimentos também... Eu ponderei. Talvez ela esteja tão confusa quanto eu.

Mas ela não tinha uma amiga como a Lily estragando as coisas ao se casar e deixando-a estranha. Ou talvez sim, eu suponho; eu não sabia tudo o que estava a acontecer dentro do seu cérebro. Qualquer coisa pode estar a acontecer. Talvez ela não quisesse mais fazer sexo; talvez ela precisasse muito mais de mim... e havia uma chance de que eu também precisasse mais dela. Pensei que só precisava envolver a minha cabeça em torno disso primeiro.

Saí do quarto e fui para a cozinha elegante e moderna, onde fiquei sem fôlego ao ver Abril parada ali com uma t-shirt tão pequena que pude ver um pequeno vislumbre da sua calcinha preta. O meu coração acelerou, o meu pau ficou em posição de sentido, o meu corpo inteiro reagiu violentamente a ela. Era ainda mais agonizante que ela não tivesse passado a noite na minha cama. Isso fez-me estremecer internamente.

– Oh, bom dia – ela deu-me um sorriso sereno, claramente não tão atormentada quanto eu – Como você está?

– Hmm, sim – não fazia sentido mostrar a minha raiva – Eu estou bem. Como você está?

Ela balançou a cabeça lentamente, mas não disse nada. Ok, talvez ela também não tenha gostado. Imaginei que nós dois estávamos numa situação menos do que ideal, com a qual apenas tínhamos que lidar. Mesmo que quiséssemos um ao outro, provavelmente seria melhor ficar longe por enquanto. Eu odiava, mas tinha que aceitar. A menos que seus sentimentos mudassem...

– Então, ontem foi muito divertido, não foi? – Abril entregou-me um café – A Emma gostou.

– A desgastou também. Ela adormeceu quase imediatamente. Ela ainda está com a saia de grama.

Amando a BabáOnde histórias criam vida. Descubra agora