Leon Anderson precisa de uma babá. Após a morte da sua mãe, a sua filha precisa de alguém para cuidar dela enquanto ele viaja a trabalho. Em seguida, entra Abril Rivera, uma doce mulher do sul que também acabou de perder a sua mãe. Logo de cara eles...
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segunda-feira
– Ok, então o que você acha que isso significa? Qual é a sua opinião sobre isso? – Abril perguntou a Emma enquanto ela se inclinava sobre o seu caderno de dever de casa com ela.
O seu cabelo caía sobre os olhos, mas eu ainda podia ver o brilho lá. Ela estava maravilhosa. Se não tivéssemos a realidade para lidar, ela estaria de volta na minha cama agora. Eu não estava pronto para sair, mas tínhamos que ir. Ainda assim, pelo menos eu poderia observá-la do outro lado da sala enquanto ela trabalhava com a Emma.
– Bem, acho que o menino, Alfie, não deveria ter rasgado o convite só porque não queria ir à festa – Emma baixou os olhos para o livro, franzindo as sobrancelhas – Foi cruel e ele chateou o amigo.
– Mhmm, então o que ele deveria ter feito em vez disso? O que você faria se fosse você?
– Eu iria! – Emma respondeu animadamente – Mas isso é porque adoro festas.
– Sim, eu também! – ela e Abril riram – Então, por que você não escreve uma frase sobre isso aqui?
Enquanto Emma começou a trabalhar, Abril ergueu os olhos para encontrar os meus e nós compartilhamos um sorriso secreto. Pelo menos ela não estava furiosa comigo como na primeira vez que dormimos juntos. Quando ela saiu do meu quarto sem falar muito, fiquei com medo de voltar para aquele lugar de tensão, especialmente porque ultrapassei muito o limite, mas quando ela sorriu, parecia que não. Graças a Deus. Eu preferia, já que tínhamos esse segredinho em vez disso.
– Obrigado. Muito obrigado – murmurei para Abril, mas pelo que ela fez com a Emma.
A minha filha nunca costumava se socializar com o resto de nós. Eu nunca a tinha visto a fazer o dever de casa antes, o que foi minha culpa tanto quanto dela, então foi ótimo. Gostei de vê-la aprender. Isso fez-me ver um lado totalmente diferente dela.
Ela acenou com a cabeça e sorriu antes de caminhar até a máquina de café e servir-nos uma bebida. Essa receção foi muito mais calorosa; eu esperava que durasse. Se pudéssemos ter essa coisinha só para nós, por mais perigoso que fosse, então pelo menos não teríamos que evitar um ao outro. Isso era mais que eu queria.
– Então, como vão às coisas? – perguntei a Emma enquanto ela erguia os olhos da página – Você não precisa responder se estiver ocupada, mas parece que faz uma eternidade desde que eu vi você – soltei uma risada estranha – Certo?
– Oh, eu não sei – ela encolheu os ombros, mal me reconhecendo – Quando foi a última vez que vi você?
– Na semana passada, antes de ir para Tóquio – balancei a minha cabeça de uma forma confusa – Eu não fui para sempre.
– Bem, nós tivemos muitas festas do pijama no sofá... – Emma disse-me com uma risadinha.
– Ei! – Abril interrompeu – Não deveríamos dizer isso a ele.