Capítulo 4 - Luz e Sombra

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— Oras, vocês voltaram? — perguntou a funcionária da prisão. — E trouxeram mais companhia?

— Precisamos arrancar alguma coisa de Giovanni. — Daniel tentou fingir uma cara de poucos amigos. — Trouxemos mais gente pra intimidá-lo e ver se ele abre a boca.

— Não acho que vá funcionar, mas como preferir.

Mais uma vez, estavam de volta à sala de visitas da cadeia com Giovanni, mas com a adição de Joel e Renato.

— Se precisarem, me chamem. Mas creio que também não será necessário. — A moça fechou a porta da sala enquanto impedia que seu Plusle e seu Minun começassem a brigar.

— Deixe-me adivinhar de novo. Vocês trouxeram mais gente pra tentar me convencer.

Daniel ignorou Giovanni e olhou para as duas câmeras que focavam no centro da sala. Todos teriam que cumprir sua parte em menos de um instante.

— Giovanni, a partir daqui você deve ficar quieto — Daniel falou baixo. — Não abra a boca de forma alguma se quiser sua liberdade.

O ex-líder da Equipe Rocket não segurou o sorriso. Respirou fundo e concordou.

Daniel olhou bateu com o indicador na mesa. Era o sinal para todos se prepararem. Então sussurrou:

— Agora, Gengar.

Uma presença fantasmagórica invadiu a sala, preenchendo-a com escuridão total.

— Sua vez — Renato cochichou. — Nos vemos daqui a pouco.

— Agora você, Kadabra — Sabrina comandou.

A porta da sala se abriu com um solavanco, mas nesse momento, tudo já estava de volta ao normal.

— O que está acontecendo aqui?! — A funcionária da prisão praticamente gritava, como se seu emprego dependesse daquilo, e de fato dependia.

— Desculpe — Daniel falou. — O Gengar às vezes gosta de aprontar umas piadas de mau gosto. — Então lançou um olhar reprobatório para o Pokémon Fantasma, mas Gengar sabia que Daniel queria dizer "bom trabalho". — Ainda bem que o Kadabra da Sabrina estava aqui pra segurá-lo.

Um brilho colorido envolvia Kadabra enquanto olhava para Gengar e manifestava seus poderes psíquicos.

— Bom, não deu certo de novo. Giovanni mal abriu a boca. — Daniel dirigiu um olhar ao homem ali sentado. — Divirta-se nesse tédio.

Os quatro foram saíram da prisão calmamente, com Gengar e Kadabra ainda fora de suas Pokébolas. Andaram até estarem a uns bons metros de distância da prisão.

— Ufa! — a equipe soltou, em uníssono.

Sabrina olhou para Kadabra.

— Tudo bem, pode parar.

No momento em que a aura de Kadabra parou de brilhar, Giovanni apareceu ali, logo ao lado. Em seguida, uma gelatina rosa deslizando pela floresta e subiu nos ombros de Renato.

— Muito bem, Ditto. Você foi ótimo.

O Pokémon transmorfo sorriu e estufou o peito, mostrando seu orgulho, embora escapar pelas grades da prisão deve ter sido uma tarefa facílima para uma gelatina.

— Agora entendi — Giovanni falou, olhando para todos. — Gengar cobriu as câmeras e Ditto me substituiu enquanto Kadabra me escondia me escondia. Estou impressionado. Mas e quando descobrirem que não estou mais na cela?

— Por essa razão é melhor corrermos — Daniel disse.

Giovanni deu um sorriso maldoso.

— Bolaram uma estratégia ótima para tirar um criminoso da cadeia. Não que eu não esteja grato por estar fora daquele lugar.

— É temporário e você sabe — falou Daniel, se aproximando do homem. — Agora cumpra a sua parte no acordo, antes que a gente mude de ideia e te jogue de volta na prisão.

— Está bem, está bem. Mas não esqueçam que, antes, vocês prometeram me ajudar em uma coisa. Vamos a um lugar primeiro. Tenho que encontrar uns velhos amigos. 

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Se você gostou desse capítulo, deixe aí seu voto e acompanhe a jornada do grupo de treinadores Pokémon.

E, se quiser, comentários também são bem-vindos. Essa será uma história contada, a princípio, em 10 capítulos.

Dedicado a Sabrina, Joel e Renato, três grandes treinadores Pokémon.

Um abraço,

Daniel

Pokémon - Caminho da ObsessãoOnde histórias criam vida. Descubra agora