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Depois de ter voltado a delegacia, entregamos o pendrive a polícia e os mesmos estão indo atrás do dono da loja para prende-lo e interroga-lo apenas no dia seguinte. Já tarde depois de tanto trabalho,meu pai me levou até sua casa,hoje ia passar na casa dele, já faz tempo que não nos vemos dês de suas férias.

Ao chegarmos lá,logo meus olhos bateram em Mark que estava de costas sentado no sofá vendo tv,isso até sua atenção ser voltada a nós por conta do barulho que a porta fez ao ser aberta.O mesmo saiu do sofá e assim que me viu abriu um lindo sorriso, isso foi o suficiente para meu coração derreter.

Calma!Como posso explicar isso?Bom...eu tenho um incrível crush no Mark dês de que éramos crianças e antes de toda a tragédia na minha família acontecer,mesmo depois de tanto tempo,ele não faz nem ideia do que realmente sinto por ele,ou é pelo menos o que acho, pelo menos eu nunca falei.Nos consideramos irmão por termos crescidos juntos,ainda mais na mesma casa.Eu tinha,ou melhor,tenho quase certeza de que ele é bem lerdo,lerdo o suficiente para não notar nem quando eu acabo dando em cima dele sem que nem eu mesma perceba.

Depois daquele lindo sorriso ambos nos abraçamos enquanto nosso pai fechava a porta de casa rindo de nós dois.

Mark: __ eu estava sentindo tanto a sua falta! --disse me abraçando mais forte--

__: Eu também!

Mark: --ri-- Nossa!Seu coração tá bem acelerado. --nos separamos do abraço--

__: m-mesmo?Deve ser a emoção de te ver de novo.

Mark: Deve sim.Como vai na polícia?

__: Cheio de trabalho,e casos e mais casos,mas-

Mark: Mas você ama seu trabalho!Já até decorei essa frase de tanto que você fala --ri--

__:Está bem,mas eu tô bem cansada,me ajuda a levar a mala para o meu quarto? --vejo meu pai e Mark olharem um pro outro e depois para mim--

Pai: Então...aquele seu quarto, não é mais um quarto.

__: Como?

Pai: Agora lá é um escritório.

__: Ótimo! Onde querem que eu durma?

Mark: Pode ser no meu quarto.

__:No seu quarto? --falei um pouco nervosa--

Mark: É!Colocamos um colchão e eu durmo no colchão e você na minha cama.

__: Há claro.... Pode ser! Então vamos que eu quero tirar logo essa roupa apertada.

Mark: Tá,deixa eu te ajudar. --pega minha mala e subimos as escadas para irmos até o quarto--

Pai: Juízo! --disse falando mais alto para escutarmos--

Mark: Okayyyy! --disse no mesmo tom--

Bem tarde da noite,as luzes estavam todas apagadas,meu pai dormia,mas eu e Mark nos encontrávamos ainda acordados.Eu na sua cama e ele no colchão,ambos de barriga pra cima olhando para o teto o conversando sobre assuntos aleatórios, até que entramos em uma conversa mais específica.

Mark: __?

__: sim?

Mark: lembra quando chegou aqui em casa? Sabe,quando tudo aquilo aconteceu...

__:Sim,eu me lembro... --sorrio com a lembrança-- Eu me recusava a aceitar que teria que morar com o JaeSang,e hoje ele é como um segundo pai para mim,mas na época eu vivia fugindo as escondidas para ver meu pai na cadeia.

Mark: E eu te acobertava, só sobrava para mim --rimos-- Falando nisso...você visitou seu pai esses dias?

__: --suspirei-- Na verdade não,eu andei muito ocupada.E você sabe,o líder daquela gangue fugiu e tá colocando a polícia toda de cabelo em pé.

Mark: Eu imagino...__,me promete uma coisa?

__: Depende,o que quer?

Mark: Cuida do papai,eu sei que sua área na polícia não a mesma que ele trabalha,mas sempre que poderem estar juntos,o mantenha em segurança.Essa gangue já causou várias mortes, inclusive de policiais,eu não quero que pap-

__:Ele não vai.

Mark: Então você promete?

__:Sim,eu prometo...

Mark: Eu sei que trabalha cedo,mas..amanhã quer ir dar uma volta?

__: Claro,podemos dar uma volta até a delegacias juntos.Agora vamos dormir,eu tô realmente cansada.

Mark: Tudo bem!Boa noite princesa!

__: --sorri com o apelido que o mesmo me chamou-- Boa noite!

T̶O̶P̶ S̶E̶C̶R̶E̶T̶S̶Onde histórias criam vida. Descubra agora