~Capítulo 28

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iniciamos com uma narrativa em 3° pessoa, então como eu expliquei sobre isso pra vocês QUEIMA QUENGARAAAAAAAL IRRAAA

Não foi necessário muito tempo para chegarem no restaurante, nem para comerem, e muito menos para caminharem - por mais que a intenção de Mei estivesse longe de ser essa - e finalmente, depois de muita conversa jogada fora e muita caminhada, era hora de irem embora.

Estava mais do que Óbvio que o objetivo de Mei era prolongar ao máximo seu tempo fora de casa, seja para que desse tempo da comida ser totalmente digerida e evitar um "acidente", ou para tranquilizar Yuzu, que mesmo não aparentando, na verdade estava muito nervosa. Ainda assim, ambas não tiveram escolha senão finalizar o encontro ali mesmo e partir para o que realmente importava, por assim dizer. O ponto principal. O que ocasionou o encontro. A "fuga" de Mei da sua dura realidade. Os privilégios que Yuzu se permitiu ter.

As vibrações suaves do carro fizeram com que a loira adormecesse rapidamente durante o caminho mesmo que pouco, e convenhamos, um cochilo depois do almoço realmente faz milagres. Mei se permitiu observar as feições de Yuzu sempre que o carro parava, e isso era maravilhoso para a morena. Yuzu parecia sempre o paraíso na sua forma humana e, se possível, Mei nunca deixaria de observá-la, mesmo que de longe.

Por um momento Mei se assustou. Quando ela parou em um sinal vermelho e ousou passar um de seus dedos frios no rosto de Yuzu, a loira estremeceu porém não acordou. Durante alguns segundos a morena se sentiu mal por ter mãos tão geladas, afinal, se possuísse mãos um pouco mais quentes, seu toque seria um pouco mais agradável e Yuzu não o evitaria inconscientemente, porém não tinha o que fazer.

O caminho até a casa de Mei foi um pouco mais longo do que o esperado, e Yuzu acabou despertando do seu cochilo.

- N'já chegamos? - Perguntou ainda sonolenta coçando os olhos.

- Ainda não. Esta casa fica um pouco afastada.

- Não estamos indo para o seu apartamento?

- Não. Lá não tem os meus brinquedos - A morena direcionou seu sorriso e olhar malicioso para Yuzu por um momento antes de voltar a se concentrar na estrada.

- Você tá brincando, né? Não pode ser só por isso... - A loira vira seu rosto para a janela escondendo a curiosidade e vergonha.

- Estou. É porque assim eu tenho mais privacidade, e é claro que isso é uma prioridade. Devemos chegar logo, mas recomendo que você descanse um pouco mais.

- Eu até negaria, mas essa estrada é tão boa pra dormir - A loira responde esticando seus músculos, embora com limitações por conta do carro.

- Concordo - Riu Mei com a honestidade de Yuzu e viu a mesma se acomodar novamente.

(...)

- Vem - Mei caminhou com Yuzu em seu encalço, a direcionando pelo casarão até uma porta de madeira um pouco mais escura que as anteriores vistas no térreo e primeiro andar. A morena tirou uma chave do seu bolso e entregou para Yuzu.

- Isso é... - A loira perguntou analisando a chave e olhando para Mei.

- Pode abrir - A morena sorriu.

Yuzu inspirou com coragem e girou a chave, abrindo a porta e dando de cara com um quarto totalmente roxo com luzes azuis bem suaves iluminando o ambiente. Yuzu admirou todo o quarto com curiosidade, incluindo as diversas gavetas e armários de vidro que mostravam alguns dos utensílios de bdsm que a mesma tinha certeza que Mei havia usado com alguém pelo menos uma vez.

- Muitos chamariam isso de "quarto vermelho", mas eu realmente não gosto de tanto vermelho em um único ambiente - Iniciou quebrando o gelo também olhando ao redor - Você pode chamar isso de sala de aula.

A Chefe (Citrus)Onde histórias criam vida. Descubra agora