Capitulo 37

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Oi? Capítulo novo sendo lançado 7 dias depois do último lançamento?? 👀

Será que eu finalmente vou conseguir voltar ao meu antigo hábito de postar um capítulo por semana? Bem, vamos torcer pra que eu consiga.

Boa leitura à todos e não se esqueçam de compartilhar pra batermos os nossos 100k de leituras rapidinho. adianto que o especial vai ser beeeem grande e no mínimo um hot vai ser garantido, hein...

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Mei

— Certo, avô. Por favor, deixe-me manter a concentração por um minuto. Estou esclarecendo algumas coisas para aquele sócio que o senhor comentou noutro dia. — Explico para o idoso e suspiro.

Ele estava falando na minha orelha desde que tinha chegado, há cerca de dez minutos. Não foi muito tempo, mas já foi o bastante para tirar toda a minha paciência.

Vejo Yuzu abrindo a porta da minha sala, o que me deixa relativamente aliviada, mas apenas fico em silêncio e continuo a digitar apressadamente no computador. Estava conversando com um dos sócios da academia Aihara que não pretendia aparecer para a reunião, já que estava fora do país à trabalho. Ele participaria da reunião de forma remota, no entanto.

— Aqui estão os documentos que a senhora pediu, Aihara-san. — Vejo a loira dar uma rápida olhada para o meu avô, claramente incomodada com a sua presença, mas por sorte ela resolve ignorar o comentário que estava visível no seu rosto.

Boa menina. Eu realmente não preciso de mais estresse agora.

— Certo, Okogi-san, agradeço. As planilhas da reunião de hoje já foram encaminhadas para a minha avaliação?

— Sim senhora. Estão anexadas no seu e-mail.

— Ótimo. Pode ir agora, Okogi-san. Vá tomar um café, você trabalhou muito bem até agora.

— Como pode dizer isso, Mei? Essa fedelha nem mesmo se deu ao trabalho de bater na porta antes de entrar aqui e nos interromper. Como pode dizer que ela está fazendo um bom trabalho? — Meu avô disse irritado com a "interrupção".

— Sinto muito, senhor. — Vejo ela abaixar a cabeça e uma veia do meu pescoço salta na mesma hora.

— Deixe-a. Não estávamos fazendo nada de mais e fui eu quem pediu para ela entrar quando tivesse concluído o que eu pedi. — Explico rápido e continuo digitando apressadamente.

— Não deixa de ser uma grande falta de respeito. Se ela não é capaz de sequer bater na porta, quem garante que fará o seu trabalho com mestria?

— As plantas, documentos e contratos para a reunião de hoje foram avaliados, impressos, numerados e anexados no meu sistema, e ela só tinha duas horas para concluir essa carga de trabalho. — Esclareço já sem paciência para a chatice dele — Se isso não é um bom trabalho, eu desconheço o que possa ser.

Tiro os meus óculos e passo a mão na testa enquanto suspiro frustrada.

Eu não mereço isso logo cedo...

— Vá, Okogi. E me traga um café expresso sem açúcar, por favor. Ou melhor, me traga o café daqui uma hora, quando formos para a sala de reuniões do nono andar. Não precisa bater na porta. — Aviso para que o meu avô não nos irrite mais com uma coisa tão boba.

A Chefe (Citrus)Onde histórias criam vida. Descubra agora