Capítulo 11

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Matsuri, às 7 da manhã do mesmo dia

Yuzu-chan não apareceu em casa hoje também, com certeza arrumou algum namorado.

Será que ela tá com a chefe dela? Não, não é possível que ela conseguiria conquistar a confiança da Yuzu-chan tão fácil assim a ponto de conseguir levar ela pra cama. Só pode ser outra coisa.

Depois de me levantar, fazer minhas necessidades matinais e tomar café da manhã, eu me arrumo e sigo até a cafeteria sem demora.

Em poucos minutos eu chego e vejo o gerente.

- Bom dia Mizusawa-san! Não veio com sua amiga hoje?

- Não, ela nem apareceu em casa hoje. Deve ter arrumado um namorado ontem e foi pra farra, vou ver ela depois.

- A juventude de hoje hein!, tomem cuidado vocês duas!

- Eu tomo, quem é doida é a Yuzu-chan! Foi pro jantar na empresa dela e pegou alguém lá mesmo.

- Deixa Ela aproveitar enquanto pode Mizusawa, vocês duas deveriam estar aproveitando muito a juventude e aqui estão, trabalhando. Na sua idade eu estaria implorando pro meu chefe me dar uma folga e eu ir pra farra.

- E você vai me dar uma folga quando eu pedir?

- Só depois que você trabalhar. Tudo tem limites mocinha - Ele fala de forma autoritária mas divertida e bagunça meu cabelo um pouco.

- Você vai bagunçar! - Tiro sua mão do meu cabelo.

- Se arruma mesmo porque daqui a pouco a Taniguchi-san vai aparecer.

- Por quê eu deveria me importar com Isso?

- Oh, Taniguchi-san! Apareceu mais cedo hoje?

- Que??! - Me viro bruscamente e tento arrumar a roupa com pressa, mas não vejo ninguém.

- Te peguei.

- Aaaaaaah, gerente! Vou trabalhar!

(...)

- Hoje você vai posar pra mim, Mizusawa-san? - O sorriso sugestivo da morena só me deixava ainda mais nervosa.

- Não.

- Ah - Fez um biquinho em desaprovação - Eu achei que você faria isso por mim...

Meu coração apertou só de ver a carinha dela e eu acabei falando totalmente sem pensar.

- Tá Bom, tá Bom. Eu vou.

- Eba! - Ela levanta e me dá um abraço apertado - Quando seu turno acaba? Vou te buscar.

- Não, hoje eu não posso! Ééér... Sábado...! Isso, sábado eu posso! - Explico corada e nervosa sentindo seu corpo tão colado ao meu. Eu consigo sentir o calor dela e até mesmo as batidas do seu coração! Vou morrer!!!

- Tá Bom, sábado então! Me passa seu número.

- Tá mas primeiro me solta!

- Desculpe - Ela afrouxa seus braços e se senta novamente.

- Tudo bem. Meu número é[...]

Algum tempo depois, Taniguchi-san foi embora novamente e eu fiquei na cafeteria, mas quase toda vez que lembrava do seu abraço eu corava violentamente. Desde os 15 anos descobri que amo peitos e agora eu fui esmagada por uma garota peituda que eu gostando, é como um sonho!

A Chefe (Citrus)Onde histórias criam vida. Descubra agora