MEU FOFO LENHADOR |+18|✓

8: sorvete e surpresas!

🍒SABRINA🍒

Enquanto Théo dirige para a cidade conversamos calmante, está com ele é sempre muito bom. Ao olha-lo, sinto meu rosto arde de vergonha, pelo que aconteceu hoje pela manhã.

Cresci ouvindo os comentários mais absurdos que uma criança ou um adolecente pode ouvir; "seu rosto e lindo, já pensou em fazer um regime?", "Talvez se você emagrecer, até arranje um namorado.", "Se você colocar uma sinta, talvez engane um pouquinho." . Será que ninguém imagina, o quanto esses comentários machucam?

Acho que adquiri como defeito, tudo o que os outros criticavam em mim.

Théo sente desejo por mim, do jeito que sou, e isso me faz se sentir maravilhosa. Ele é lindo, tem o corpo todo malhado, nunca me imaginei com um homem tão bonito.

— em que tanto pensa cerejinha? — pega minha mão que está entrelaçada a dele, e leva a boca deixando um beijo.

— bobagens que agora não tem mais a mínima importância. — dou de ombros, e ele sorri assentindo.

Olhando o enorme homem ao meu lado, ninguém imagina o quanto ele é fofo e carinhoso, que ama mamar, ganhar um cafuné e atenção. Um enorme bebé, que está sempre preocupado com meu bem estar é o da Agnes, um simples sorriso dela, e ele fica todo bobo. Ele é um pai coruja.

— estamos chegando, é uma cidade de médio porte. — diz mostrando a placa da entrada da cidade. — vou levá-las ao shopping, e depois a construtora para que conheça meu trabalho. Somos a melhor construtora da região, atendemos aqui e em algumas cidades da redondeza, aderimos a construções que respeitam o máximo os limites da natureza, usando materiais renováveis, e evitando o desperdício. — contou orgulhoso do seu trabalho.

— isso é incrível. A natureza é base de tudo, a água doce no planeta e apenas uma pequena parcela, e as florestas estão devastadas, imagina como será daqui a uns 50, 100 anos, se não começamos cuida dela agora. — comento pensando em um futuro nem tão distante.

— exatamente meu amor, precisamos cuidar do futuro dos nossos filhos e das próximas gerações.

Continuamos conversando, enquanto ele me mostrava a cidade, que é pequena e muito bonita, com belas casas por toda parte, pracinhas arborizadas, escola, hospital e até universidade. Após um tempo, fomos para o shopping, ele pegou a pequena no colo e entrelaça nossas mãos, e caminhamos entre as lojas.

— Theo, estão todos nós olhando. — aperto sua mão, e ele sorri para mim.

— talvez esta com minha bela mulher, e minha filha no colo, tenha chamado atenção. Sou um homem conhecido pelo mal humor, não por ser carinhoso e sorridente. — o olhei incrédula.

— mas você e fofo. — ele cerra os olhos para mim. — não questione, quem acorda com você todo fofo grudado em mim, sou eu. E, sei bem o que estou falando.

— espero que ninguém descubra que você me acha fofo, ou vou perde meu respeito, e não vou conseguir espantar os moleques que quiserem se aproximar da minha Agnes. — aperta a pequena contra seus braços, em um ato possessivo me fazendo rir.

— não saberão por mim. — garanto. — irei aquela loja. — aviso vendo algumas roupas infantis.

Compramos algumas roupinhas para Agnes, fomos a farmácia e comprei produtos de higiene pessoal para mim e a pequena, remédio para cólicas, febre infantil e anticoncepcional, afinal não creio demoraremos para termos uma vida sexual ativa.