3: surpresa na estrada!

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🍁THÉODORO🍁

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🍁THÉODORO🍁

Dirijo minha caminhonete de volta da cidade cantarolando uma música qualquer, enquanto meus pensamentos voam longe. Morar afastado de tudo e todos foi uma escolha minha, porém as vezes a solidão aperta sem pena e de uma forma assustadora.

Sempre quis construir uma família, com filhos, cachorro, e tudo que temos direto, sei que para algumas pessoas esse pode ser um pensamento bobo, todavia para alguém que nunca teve uma família, é um desejo que pretendo realizar com a pessoa certa.

Saio dos meus devaneios quando ao longe vejo uma caminhonete estacionada ao lado da estrada, uma moça esta sentada na porta do automóvel com mãos e rosto escondido, por entre uma farta e bela cabeleira vermelha, parecendo imersa em pensamentos.

Paro meu carro próximo ao dela, e desço chamando atenção da moça, não costumo parar pra desconhecidos na estrada, porém não conseguiria descansar, sabendo que ignorei uma moça sozinha, em uma estrada deserta e já querendo anoitecer.

— ola! — ela levanta o rosto vermelho por um provável choro. — você está bem? — apresso-me a pergunta. — esta sentindo alguma coisa? — ela nega, e respira fundo tentando cessar o choro.

Olho melhor para a mulher quase perco o fôlego com a beleza da mesma, seu cabelo vermelho com cachos espalhafatosos emolduram o rosto jovem e delicado, um corpo com curvas maravilhosamente acentuadas, onde logo me imagino conhecendo cada uma delas.

Não seja um babaca Theodoro!

Me repreendo por pensar em sacanagem, quando a moça claramente não está bem, não sou um maldito tarado e nem ao menos conheço a garota.

— meu carro quebrou, e não sei o que fazer. — suspira resignada. — você é primeira pessoa que passa aqui em horas! — enfia os dedos por entre seus fios, tentando controla-los.

— me fale o que aconteceu com o carro, e dou uma olhada. — peço e sorri quando e vejo ela me olhando dos pés a cabeça, e corando lindamente quando é flagrada.

Vermelha como uma cereja, perfeitamente linda!

— ele começou a fazer uns barulhos estranhos e parou de súbito. — deu de ombros tristonha.

Vou até o capô que já estava devidamente levantado, e a julgar pelas mãos sujas da moça, devo imaginar que ela tentou resolver alguma coisa aqui. Olho o que sei, e vejo o quão mal esta esta a situação, não entendo muito de carros, mas creio que este não está nada bem.

— você esta dirigindo a muito tempo? — questiono imaginando que ela possa ter abusado demais deste carro, que já teve dias melhores.

— três dias que viagem, dei apenas pequenas paradas periódicas. — da um pequeno sorriso culpado.

MEU FOFO LENHADOR |+18|✓Onde histórias criam vida. Descubra agora