Quase Babá |G!P| ✔️

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"Sorvete de sorvete"
KKKKKKKKKKKKKKKMMMKKK

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- você acha que ele vai...gostar de ter filho agora? - Marya murmura me fazendo parar de andar - se e.ele não aceitar?

- Marya - coloquei minhas mãos em seu ombro - se ele não gostar, eu enfiou essa caixa dentro da garganta dele, e eu não to brincando. - ela ri e eu entrelaço nossos braços - agora vem.

Andamos até o jardim e eu pude ver Billie e Bryan conversando animadamente, sentados em uma mesa grande na frente da piscina. Olhei para Marya e ela suspirou e apertou ainda mais meu braço.

Andamos até eles e tentei ao máximo não olhar pra Billie. Mas é difícil fazer isso quando eu sinto o olhar dela queimar em mim.

Nos sentamos do outro lado da mesa. Mordi minha bochecha tentando nao rir de nervoso.

- por que ta nervosa? - olhei pra Bryan que me olhava com uma careta - quando você ri do nada é porque ta nervosa.

- eu não to nervosa não. - enguli seco. Marya se levantou e se sentou no outro lado da mesa ao lado de Bryan que a olhou com o cenho franzido.

Billie se levantou da mesa e deu a volta na mesma, sentando ao meu lado do banco. Seu braço pousou no meu ombro e ela me puxou para mais perto de si.

Comecei a bater freneticamente meus pés no chão. Meu coração batia tão forte de eu sentia que ele poderia sair de dentro de mim a qualquer momento.

- presente pra mim? - perguntou animado e Marya riu colocando a caixa no colo de Bryan

- sim...agora abre! - ele riu e colocou a caixa na mesa, tirando rapidamente o laço que estava em volta.

Bryan balançou a caixa algumas vezes tentando adinvinhar oque era me fazendo rir. Ele tirou a tampa e paralisou no mesmo momento que viu os sapatinhos de bebê de cor branco dentro da caixa. Ele se levantou e pegou Marya em seu colo a balançando enquanto dizia que hoje era o melhor dia da sua vida. Os olhos de Marya criaram um brilho único.

Desmanchei meu sorriso e olhei pra árvore grande que ficava atrás do muro.

É triste saber que eu nunca vou ter essa sensação. A sensação de ser mãe, a sensação de ter um pequeno ser vivo dentro de mim que iria me amar mesmo não me conhecendo. Mas isso aconteceu pelo fato de que eu talvez não seria uma boa mãe, não tenho responsabilidade o suficiente para cuidar de algo tão vulnerável.

- o que foi? - Billie sussurrou no meu ouvido e eu suspirei encostando minha cabeça em seu ombro

- nada, depois conversamos.

- não pode ser agora? Vamos deixar eles sozinhos... - concordei com a cabeça e me levantei indo em direção a sala sendo acompanhada por Billie.

Tranquei a porta do meu quarto e me virei vendo a de raiz verde sentada na ponta da minha cama mexendo em seus anéis variados. Me sentei ao seu lado e fiz perna de índio juntando minhas mãos.

- Tomaz e Cloe se conheceram no começo do ano passado. - ela me olhou e eu suspirei desviando meu olhar pras minhas pernas - ela se apaxonou por ele e eles começaram a namorar em Março. Eu cresci com Cloe, ela era como uma irmã pra mim e por isso nós não nos separavamos.

Uma dor forte no peito me fez parar de falar e fechar meus olhos com força. Me encostei na cabeceira da cama e respirei fundo antes de continuar.

- Tomaz eu ja nos conhecemos antes, ele era meu vizinho e nossos pais eram amigos. Ele sempre pegou no meu pé, me batia e até memso fazia piadinhas pelo fato da minha mãe ter me abandonado quando eu cheguei nesse maldito mundo. Eu tentei alertar minha melhor amiga de que ele não era uma boa pessoa.