Oi pessoal. Hoje faz um ano que comecei a escrever Quase Babá, então resolvi repostar pra vocês matarem a saudade <3
Sei que é difícil mas, por favor, tentem ignorar os erros ortográficos, a história é bem legal :)
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.Acordo com o barulho do meu telefone tocando. Me levanto na força do ódio marchando no chão igual uma criança mimada.
- que foi porra? São seis horas da manhã arrombado. - murmuro e me sento na mesinha ao meu lado
- senhorita Lee? - escuto uma voz fina e irritante atrás da linha. Me arrumo na mesinha colocando meus pés nela
- ela mesma, quem é?
- somos da empresa O'Connell. - arregalei meus olhos e quase esgasguei com minha saliva - a senhorita veio aqui procurando um emprego, certo?
- aham - murmuro saindo da cima da mesinha, mas talvez eu tenha dois dentro de mim e esse outro gosta de colocar meu pé na minha frente pra eu cair. Cai de cara no chão e bati o nariz, comecei a gemer de dor tentando me levantar
- tudo bem por ai moça? - murmuro um "aham" e me levanto massageando meu nariz - a senhora O'Connell está presisando de uma babá, aceita? - pergunta na lata e eu me assusto com sua pergunta. Cuidar de crianças? Sei cuidar nem de mim mesma! Eu enviei currículo pra ser faxineira e não babá...
Olho pro armário e vejo que o arroz na acabou, minha dispensa está vazia. Melhor aceitar sem ter nem um pingo de experiência com isso, VIVENDO E APREENDENDO MEUS AMIGOS!
- aceito! - falo me sentando na mesinha. O outro lado da linha fica mudo, ela parece estar anotando algo
- que ótimo senhorita Lee! Preciso que você venha conversar com a senhora O'Connel amanhã, as 14:00, tudo bem?
- tudo ok, até! - ela desliga e eu coloco meu celular em cima da mesinha ao meu lado.
Ok, agora eu vou ter que cuidar de uma criança que eu não sei nem a idade, e não sei nem cuidar de criança, qual a chance de isso dar errado?
Ainda não consigo entender... eu fiz entrevista pra trabalhar na limpeza, e agora vou trabalhar sendo babá do filho da dona da maior empresária da Califórnia. Eita Glória!
Suspiro e fico olhando pro teto do meu cafofo, tentando pensar em como eu vou cuidar do filho dos outros
Ouço um barulho estranho e olho pra mesinha, me mexo nela e quando percebo eu ja estou no chão e com uma puta dor na bunda, incrível Cadence!
Saio do elevador acompanhada da minha nova colega, Irene. Ando tentando disfarçar a minha dor na bunda e no tornozelo, nunca odiei tanto um móvel.
Andamos até uma porta de um vidro escuro, ela empurra a mesma e entra me deixando sozinha no corredor. Olho ao lado e vejo uma plaquinha dourada escrito "Sra O"conell". Faço uma careta e o nervosismo toma conta de mim.
Ja vi essa mulher nas redes sociais, ela não gosta muito de aparecer mas sempre quando aparece tem fotógrafos por todos os lados. Nunca vi seu filho e por esse motivo e não sei oque me espera
Irena sai da porta e deixa a mesma entre aberta, ela sorri gentil e abre mais a mesma fazendo um sinal para entrar. No começo eu não entendo e depois mormurou um "aaah" fazendo a mesma rir
- sua mãe me disse que você precisava muito desse emprego e eu tava devendo uma pra ela, então denada. Mais tive que fazer alguns ajustes, e melhor você aprender língua de sinais. - sussurra no meu ouvido e eu fico sem entender, a mesma me da um leve empurrãozinho pra entrar na sala
Minha mãe?
Entro e vejo a mulher de cabelos pretos e verde neon na raiz concentrada em um computador, olho pras minhas roupas e me sinto incomodada, ela usa um terno preto com uma gravata branca, ja eu uso um vestido branco simples que contém um rasgo que eu tento esconder com minhas mãos deis da hora que eu sai de casa
Engulo seco e me aproximo aos poucos, a mesma olha pra mim e da um leve sorriso se virando novamente e desligando o computador.
- pode se sentar senhorita Lee.- ela diz se relaxando na cadeira e cruzando os braços, me sento na poltrona em sua frente - então, estou precisando urgentemente de uma babá pros meus filhos. - filhoS?! - as outras se demetiram, e eu não posso ficar em casa com eles, Aceita? - fala colocando seus cotovelos na mesa
- aceito! - falo de uma vez pra não me arrepender. Eu preciso desse emprego meu pai amado
- beleza, estou confiando em você. - ela abre uma gaveta e me entrega uma folha de papel - ai está os horários de cada criança. - ela me entrega - O Max é mais na dele, recomendo você deixar ele quieto no canto dele, é até melhor. - melhor? Eu vou é mudar esse garoto. - o Norman pode ser bem irritante quando quer. - ATA, esse ai vai é me respeitar, se não acordo jogando água gelada no umbigo dele. - e a Bonnie...ela é surda, porém isso não vai ser um problema pra você, Irene me disse que você entende língua de sinais, certo? - pergunta erguendo as sobrancelhas. Enguli seco
Eu conto ou não conto? EU NÃO FALEI NADA PRA AQUELA MULHER QUAL O PROBLEMA DELA
Eu queria falar a verdade mas eu provavelmente não vou conseguir nem receber o primeiro salário
- exato. - suspiro e a mesma me olha desconfiada. Ela não disse mais nada, só ficou me encarando sem ao menos piscar, fiquei desconfortável e comecei a balançar meus pés e a olhar ao redor
Ela simplismente nao tirava os olhos de mim
Me levantei e estralei meus dedos na frente sa mesma, ela piscou algumas vezes e olhos pro chão negando com a cabeça
- perdão senhorita Lee! - ela se levanta rápido da cadeira e eu faço o mesmo. - você pode começar amanhã, as sete da manhã. Leve suas coisas e suas roupas, você vai morar conosco agora. - AN?! Isso é um sonho? ELA MORA EM UMA MANSÃO QUE É DO TAMANHO DA MINHA RUA. Ela estende a mão e eu a comprimento
- pode me chamar apenas de Cadence, por favor. - ela concorda com a cabeça e sorri sem mostrar os dentes, retribuo o sorriso e saio da sala da mesma
Me escosto na parede gelada e fecho meus olhos.
Agora eu vou ter que aprender língua de sinais e como cuidar de três crianças que eu não sei nem a idade, incrível!
A secretaria da O'Connell me meteu nessa, e eu entrei e agora não sei aonde vai dar.
Suspiro e abro meus olhos novamente, quase grito de susto ao ver minha nova chefe escostada na porta de braços cruzandos me encarando. Qual problema dela comigo?
- não queria te assustar. - ela gargalha e anda até mim. Meu Deus essa mulher sempre foi bonita assim? - seu celular - estede a mão e eu pago meu celular da sua mão, eu trouxe celular? - você ta de carro? - murmura se afetando um pouco
- não, eu prefiro minha bicicleta. - sorrio simpática pra mesma que retribui - por que?
- iria te lavar até sua casa, você parece bem distraída e eu não quero perder a babá dos meus filhos tão rápido. - murmura e volta até sua sala fechando a porta.
Que mulher é essa meu pai, ela me jogou um feitiço?
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Quase Babá |G!P| ✔️
Fiksi PenggemarCadence Lee é divertida e bem humorada, espera sempre o bem das pessoas em sua volta. Uma mulher de 23 anos que precisa de dinheiro para se sustentar e ir para faculdade, ja que não tem seus pais ao seu lado nessa jornada da sua vida. Ela é engraçad...