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O inverno se aproximava da Vila do Ninshū, colorindo o solo em um repleto branco, obrigando a todos se vestirem mais confortáveis por conta do frio. Mas o que todos ansiavam quando o inverno chegava era o famoso ritual.
Um garoto convidará uma garota antes que a primeira nevasca caísse. Quando o sino batesse, garotos caçariam sua presa, passando a primeira noite de tempestade juntos.
Normalmente, o ritual era apenas uma distração para celebrar a nevasca que acabara de chegar, ou para fortalecer laços entre os integrantes. Muitos usavam essa época para se declarar à suas amadas ou apenas uma mera diversão, podendo usar a criatividade para agradar sua presa.
No começo, era apenas um treinamento de reconhecimentos de chakras, mas mudando com passar dos anos, virando apenas uma brincadeira que para os jovens de corações bondoso usavam para se libertar, trazendo sua áurea competitiva e maliciosa, atiçando as jovens garotas.
Com Ashura sempre observando aquele ritual, esse ano era a vez do mesmo participar.
Ele estava nervoso, isso era claro para qualquer um. Amigos do mesmo tentavam o acalmar dizendo que não tinha nada demais, mas para o pobre adolescente significava muito.
Ele tinha em mente à pessoa certa, mas o nervosismo e a ansiedade de ir convidá-la e ser rejeitado era seu maior medo. Seu amigo Taizo o encorajou a ir, chamando-o de corvade por ser tão medroso com uma coisa tão simples, empurrando Ashura em direção à pessoa que ele queria desde que era menino.
A moça que tomou o coração e mente de Ashura era sua melhor amiga de infância, s/n. Uma jovem habilidosa em técnicas de medicina, ganhando elogios até mesmo de Hagoromo. Uma coisa à mais que todos admiravam era a beleza exuberante que s/n continha com sigo, atraindo olhares de todos os cantos. Aos olhos de todos, s/n era a mulher perfeita, forte e bela como uma flor, sendo disputada.
Sua reputação era observada de longe até mesmo pelo primogênito de Hagoromo, Indra Otsutsuki. Indra achava s/n como a pessoa perfeita para ficar ao seu lado quando virasse o sucessor. Mas suas táticas de se aproximar de s/n não davam certo, por simplesmente Ashura está sempre junto a jovem, oque fazia Indra ferver de raiva. Não aceitaria perder para Ashura em questão da jovem, e com o ritual chegando, Indra viu a oportunidade perfeita para tê-la apenas para si.
Ashura suava frio enquanto encarava s/n à sua frente que continha um sorriso gentil em seus lábios, esperando pelo oque seu amigo diria. Respirando fundo, perguntou o mais rápido que pode se s/n aceitaria ser sua presa na caçada, ficando desacreditado ao escutar um tímido sim vindo de s/n que saiu correndo segundos depois com constrangimento.
Taizo celebrou com o amigo pela conquista, ajudando Ashura a preparar o melhor lugar para o banquete da presa.
Indra que estava próximo das árvores do campo observou aquela cena com ira no olhar. Havia calculado tudo para encontrar s/n naquele campo com árvores de cerejeira, o lugar favorito da jovem. Indra achava que seria o lugar perfeito para conseguir trazer s/n com ele, mas viu que havia chegado tarde demais e teve que escutar e vê a mulher que queria aceitar ser a presa de seu irmão mais novo.
