1920.
O que acontece quando o presidente dos Estados Unidos decide implantar uma nova lei pelo país inteiro que proíbe a fabricação, consumo, transportes e vendas de bebidas alcoólicas?
Em meio a tantas opiniões divergentes e lados políticos não s...
Uau, o verão! Não é como se os habitantes da cidade não gostassem da primavera, mas... Apenas o sol, o calor, as temperaturas que o verão traz consigo são o suficiente para fazer com que todos esqueçam, ao mesmo tempo que se preparam para o próximo, do tão temido inverno. Era intenso, dos dois lados. Aqueles raios fortes invadindo as janelas de todos, batendo no rosto daqueles que saíam em direção ao trabalho ou alguma outra atividade. Não apenas o país, mas principalmente Sheerground tinha um apreço gigantesco por essa estação do ano. Para alguns, é até mesmo a favorita dentre as quatro.
Dessa forma, os comércios, todos eles, direcionavam seus produtos de venda para esta estação. Roupas e acessórios que tinham tudo a ver com a nova estação, ou então até comida típica de verão. Por onde você andasse, tudo a sua volta dizia "olá, verão!".
Ora, para aqueles que são do time contrário, não havia muito o que fazer.
Não é de se surpreender que o país, não apenas Sheerground, esteja investindo tanto no consumo, no capitalismo. Ora, após a primeira guerra, os Estados Unidos foi se tornando uma grande potência econômica, bem maior se comparado com os outros países – principalmente aqueles que perderam na guerra. Basicamente, ossos do ofício. Um comércio lança um produto hiper faturado, o consumidor vai e compra. Com este dinheiro, é feito outro do mesmo, ou novos produtos, para assim seguir a mesma linha. Ah, mas nenhum cidadão do país iria reclamar daquela situação. Estavam em um dos seus auges! Qual é a graça de se estar em um momento como este e simplesmente não, como dizem, ostentar?
Céus, o país não tinha do que reclamar naquele momento. Além de sua economia estar nos ares, a lei implantada em 1920 continua dando inúmeros resultados positivos. Praticamente não existia mais gente embriagada andando pelas ruas ou algo do gênero. Podia-se dizer que era 1 em um 100. Ou seja, os Estados Unidos em uma das suas melhores e mais belas das fases.
Ah, que maravilha!
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12:30pm.
– Ei, Noah! – Exclamou Lilith, assim que Noah passou batido ao seu lado, sem sequer falar algo ou fazer contato visual. – O que há com você?
Mas era em vão, Noah continuou seu caminho. No caso, tentou, pois a loira segurou em seu braço, forçando-o parar. Porém ainda, ele manteve com a cabeça em frente, não querendo olhá-la nos olhos. Ela não era boba, sabia muito bem o porquê de ele estar agindo desta maneira. E não era de hoje. Há dois anos, quando Lilith enfim abriu seu coração e contou como se sente em relação ao seu meio-irmão, o mesmo, com o tempo, foi se afastando cada vez mais. Diminuindo mais e mais a quantidade de palavras usadas contra a loira, que em situações normais já eram mínimas devido ao seu jeito e personalidade. Para ela, estava claro que este era o motivo.
