A Herdeira Lestrange ~ Tom Riddle

Capítulo 43

Lorde Voldemort on - 1 semana antes no dia da notícia da fuga.
Eu havia mandado uma carta para Katherine após a notícia da fuga sair no profeta diário. Eu não queria admitir mas a garota mexeu um pouco comigo, o jeito dela, como ela andava, como falava, como pensava, como agia, o sorriso dela que dava só as vezes mais era lindo, ela era linda e sexy, só Salazar sabe o quanto eu me segurei pra não prensar ela na parede e agarra-lá com aquele vestido justo que marcava todas as suas belas curtas, seus grandes seios e sua deliciosa bunda que ficou o tempo todo virado pra mim durante a sessão de tortura. Eu até cheguei a parar de olhar em um momento pois meu pau já começava a dar sinal. Era impressionante como tudo nela me chamava a atenção e me encantada, ela era inteligente e esperta, era cruel também, manipuladora e calculista além de ser fria, mas ela também tinha um carinho pela família que era notável, eu conseguia encher dentro dela, ela era uma garota quebrada que aprendeu a ser assim, não teve os pais e sentia falta mesmo que não admitisse, o tio dela era frio também mesmo a tia sendo carinhosa então não tinha pra onde ela escapar, ela acabou se tornando assim mas eu via o quão carinhosa ela poderia ser, só estava bem lá no fundo, esperando a pessoa certa, esperando alguém para se abrir e se deixar permitir, igual a mim e eu adoraria ser essa pessoa diga-se de passagem.
Alguns dias depois em uma quarta feira Belatrix pediu pra falar comigo então eu estava esperando-a na sala de reuniões, já que meu escritório eu só usava as vezes a maioria ele ficava apenas comigo, era algo mais particular
- Milorde?
- Pode entrar Bella - digo cordialmente e ela faz uma reverência - o que a traz aqui?
- Eu só gostaria de avisa-lo milorde que minha filha juntamente com Malfoy e a senhorita Greengrass viram na sexta e passaram o fim de semana inteiro aqui - ela fala bem animada
- Ah sim - falo interessado no assunto - e posso saber se há um motivo em especial? Já que penso eu que não pode passar esse tempo todo fora da escola
- Claro, minha irmã falou com ela por carta e parasse que Umbridge deixou todos sairem no sábado mas ela pediu pra mesma e os dois amigos poderem ficar mais tempo e que iria ficar com a família, pelo que Cissa disse a mulher também tem um pouco de medo dela - da uma risada discreta - além disso, sábado é aniversário de 16 dela e faremos uma festa, pelo que Cissa disse ela quer fazer algo diferente do normal, algo menos formal possível, ela tem certeza que minha filha vai aprontar - ri
- Entendo, claro, obrigado por avisar - falo num tom normal - pode sair
- Claro milorde - faz outra reverência e sai
Então quer dizer que ela viria na sexta. Eu iria vê-la novamente em 2 dias, e também ela faria 16 anos no sábado e comemoraria com uma festa que eu com certeza irei comparecer para ver do que se trata, só espero coisas surpreendentes da mesma.
***
Era sexta de manhã e estávamos com alguns comensais em reunião, apenas o círculo interno e os Mongester que estariam entrando para os comensais em alguns dias. Estávamos conversando quando escutamos uma voz alta mas longe e estava bem irritada
- Tudo bem eu estou começando a me irritar, será que dá pra alguém fazer o favor de me dizer cadê os meus tios ou cabeças vão rolar
- É a Katherine - o Malfoy disse
- Sim, e não é nada bom ela irritada, literalmente cabeças rolam - a esposa dele fala
- Minha filha é de mais - fala Bella orgulhosa
- Chame-a Narcisa, não vamos deixá-la esperando
Alguns poucos minutos depois a porta é aberta e lá estava ela, sempre bonita com seu belo e escultural corpo, usava uma saia preta curta e uma blusinha que cobria só a região dos seios nos fazendo perceber que eram avantajados. Ela paralisou quando viu os pais, estes por sua vez estava com os olhos cheios de lágrimas, a menina parecia estar sem chão, desmoronando mas mesmo assim mantinha a postura firme e a expressão fria, ela era forte, ela mandou os outros que não era da família sair e o Dolohov mais novo que já a conhecia bem, na hora já se levantou e depois de mais uma vez que ela mandou de um jeito assustador e seus olhos verdes ficaram pretos, todos se assustaram e foram embora, não sem antes Arnold chamá-la de Milady e reverência-lá. Ela com certeza daria uma ótima Lady, afasto esses pensamentos, ela perguntou de mim que até então era um desconhecido mas nem olhou em minha direção, olhava os pais, depois de sua tia ajudá-la porque acho que a mesma não sabia o que fazer, ela acabou chorando discretamente, quase nada, e pelo que a mulher disse, foi a primeira vez, ela abraçou os pais que choravam mais que a garota, 15 anos são muito tempo, a garota praticamente nunca os viu e eles o mesmo, não sabem nada dela. Eu me levanto sem muito barulho e foi para um canto da sala olhando pela janela de costas pra todos bem nas sombras não queria ser notado ou que ela se sentisse desconfortável, além de eu já estar me sentindo diante da situação. Ela se sentou e cumprimentou o seu tio que fez uma leve brincadeira sobre a beleza dela, realmente ela é linda, foi nítido que o Lucius e principalmente Rodolfos tinham muito ciúmes dela. Depois da mãe fazer várias perguntas, uma sobre o que ela gosta me fez rir internamente, no entanto os homens da mesa não gostaram nadinha de uma das coisas que ela gostava de fazer. A amiga dela parecia disposta a expor ela porque começou a falar o tipo de homem que a garota gosta e eu não pude deixar de sorrir com isso, homens maus, eu sou o pior deles, ela também gosta de pegada forte, selvagem, feroz, bom, também gosto disso e sobre a lista pelo que pude ouvir já foram mais de 40, ela realmente aproveita a vida. O seu pai parecia descrente que ela já tenha feito qualquer coisa do tipo e Belatrix estava adorando além de zoar sua irmã pela filha ultrapassar o dela. As coisas ficam um pouco complicadas quando entraram no assunto amor e eu me identifiquei bastante com a garota, também sempre achei que eu não poderia amar e que não era pra mim isso, além de achar amor coisa pros fracos. A mãe dela pareceu não se importar, nem com o fato dela dizer que provavelmente não vai se casar e ainda deu um discurso que talvez ela ainda só não tenha conhecido a pessoa certa. "O amor também nos deixa forte" e "todos somos capazes de amar por mais frios que sejamos" eu repensava no que Bella disse. Quando ela contou sobre os amigos e mais especificamente o tal de Nott, e disse que ele fodia bem, foi engraçado, pelo visto saiu sem querer e o pai dela estava infartando. Ela então conta com mais detalhes e a coitada da amiga ainda escutou os dois, até imagino a cara de Lucius vendo o acontecido se repetir no ano novo na sua própria casa, hilário. Depois teve Vítor Krum, me surpreendi, não gosto de quadribol mas sei que ele é considerado o melhor apanhador, mas parece que não foi uma das melhores coisas, os dois amigos dela começaram a contar zoando como foi e a menina se irritou e acabou contando de um jeito que talvez tenha assustado os homens, pelo forma como utilizou as palavras mas não pude deixar de segurar o riso pensando o quão puta a garota deve ter ficado depois de transar com o garoto, pela forma que ela disse até eu estava com dó da menina. Depois comentaram sobre os espanhóis e como eles eram bons de cama, eu só pensava que essa garota realmente aproveitava a vida. Ela contou que já transou 5 vezes com 3 homens o que não é tanto mas pra uma garota de quase 16 é um número considerável, ela conta sobre o dia que torturou dois homens, eu já havia escutado essa história e depois confirmou que já havia matado, eu sabia, estava presente, mas não pude deixar de me perguntar se foi a primeira vez, ela explicou tudo o que aconteceu no natal e tudo que ela fez e como sempre no fim constatei o óbvio assim como todos, ela era cruel, esperta e implacável. O pai da garota fez um elogia que na hora lembrei que havia dito a mesma coisa e uns momentos depois de silêncio pela parte da menina ela disse que só havia se lembrado de alguém que falou o mesmo e eu não pude deixar de sorrir que ela se lembrava. A amiga acaba dizendo que sabia e pelo que Draco falou, elas estavam falando bastante disso e consequentemente de mim. Não pude deixar de gostar do que ela disse "você gosta dele", bom da minha parte ela não estava errada, tinha que admitir que gostava da garota, só não sabia como ainda, mas fiquei feliz que ela também gostava, e quando a amiga tagarela começa a contar a história sinto um olhar sobre mim e quando olho por cima dos ombros, Bella me encarava mas depois voltou a loira que contava detalhes e detalhes de todos os acontecidos da noite de natal e como ficamos flertando o que é realmente verdade mas a garota negou veementemente, e que bom que parece que pegaram o duplo sentido da minha frase que foi proposital mas não sabia que a amiga da garota havia visto eu me arrepiar e depois arfar quando a menina usou duplo sentido também de um jeito muito sexy, tenho que admitir que quase não me segurei, e foi bom saber que a mesma prendeu um suspiro e ficou atordoada com a minha fala, quer dizer que causo um efeito nela e isso me agradou mais do que deveria, eu também realmente estava a comendo com os olhos e saber que ela também queria mais foi ótimo. Depois contou sobre a carta e sobre eu gostar dela e a menina pareceu se irritar um pouco porque não era nem de perto a primeira vez que dizia sobre o assunto e sim à uma semana até eu achei que a outra menina talvez estivesse apaixonada por mim ué. Como ela me descreveu e disse sobre mim me agradou, ela tem uma visão muito boa sobre tudo e um gosto também muito bom pra tudo, pelo visto consegui lhe agradar e ela confirmou que gostou de mim e que eu mexi com ela, que bom que não foi apenas da minha parte que fiquei mexido com ela. E logo após me chamar de desgraçado eu não aguentei e tive que falar o que a fez lembrar do indivíduo e depois de mais uma pequena frase minha ela já sabia quem eu era e explicou o porque que foi uma ótima observação, como sempre inteligente. Quando eu dou alguns passos pra frente dando a visão de como eu era o queixo das duas garotas caíram mas eu só olhava para Katherine, que tinha um pouco dos olhos arregalados, me encarava descaradamente, todo meu rosto e depois meu corpo todo, eu havia me arrumado especialmente para a ocasião e sabia que as adolescentes dessa idade adora calças mais descoladas e eu também, então juntei com uma blusa de botões que com certeza ela gosta porque ficou encarando a mesma e seus vários botões além de meus músculos marcados pela mesma, em uma hora ela desviou o olhar pro meio da mesa e depois voltou a olhar pra mim mas apenas ignorei. Eu estava lindo e sabia disso, ela suspirou e eu voltei a perguntar mais duas vezes se ela havia gostado da minha aparência mas ela parecia ainda meio perdida e eu choque que eu acabei rindo e depois ela disse que sim, nem imaginava o quão ela havia gostado e eu estava satisfeito ela chegou a morder os lábios me olhando de cima a baixo e eu segui o olhar pra o movimento em sua boca e me deixou excitado, a boca dela era delineada, vermelha, carnuda, delicada e parecia deliciosa assim como ela e tudo nela, a garota depois disso acaba se repreendo baixinho mas depois as duas amigas começaram a comentar sobre e eu não podia tirar o sorriso divertido e convencido com toda a situação enquanto a família dela alguns estavam rindo outros nervosos e o pai com ciúmes pela forma que ela dizia sobre mim. Um deus, o diabo, tentação, fruto proibido, pecado, quente, sexy, são muitos dos elogios que recebi e estava me divertindo. A mais velha das duas parecia estar em um conflito consigo mesma entre a razão e a emoção e ela não estava acostumada com isso. Ela comentava como a sala estava quente e abafada e abana o pescoço o que me faz rir baixinho, elas acabam percebendo que todos estavam olhando. Elas voltaram a falar e Greengrass fez um comentário sobre a outra imaginar eu a jogando em cima da mesa, tirando sua roupa e a fazendo enlouquecer e admito, eu queria e muito. A menina ficou séria e acabou própria se entregando e realmente comprovando que pensou mesmo isso o que me fez lembrar que uma hora que estava me olhando desviou o olhar pra mesa, com certeza foi essa hora eu acabo por também elogia-lá e ela brinca dizendo que daríamos super certo juntos e eu tinha que concordar seríamos um casal de se invejar, poderosos, bonitos, inteligentes e o Lorde e a Lady das Trevas, isso me excitou mais que devia de novo. Bella acaba brincando e a chamando de atirada e tenho que admitir, a garota não tem vergonha e ainda faz comentários, diferentes de muitas mulheres que coram e ficam com vergonha. Ela ficou um pouco nervosa quando pedir pra ficar a sós e depois da explicação da amiga eu tinha que admitir que estava sendo um dia magnífico e melhor que o esperado, ela tentou se recompor e disse que não teria problema algum e todos saíram. Eu a chamo
- Sim? - ela pergunta
- Eu estava ansioso para conversar com a senhorita
- É mesmo?
- Claro, eu adorei sua companhia naquele dia mesmo que tenha sido pouca
- Posso dizer o mesmo - ela sorri de canto e ficamos nos encarando
- Fico feliz que tenha tido um momento em família e mais ainda por saber que eu pude ajudar e contribuir pra isso
- É - ela sorri verdadeiramente de leve - realmente foi ótimo, obrigada - fala sincero
- Não tem de que - sorrio - e então, soube que veio passar o fim de semana inteiro aqui
- Ah sim, bom, aqui ainda é minha casa - brinca rindo e eu acompanho - deveria ser apenas amanhã como todos da escola mas eu queria ver meus pais e ficar mais tempo, além de claro amanhã ter minha festa
- Fiquei sabendo, sua mãe comentou que você trocou cartas com sua tia e disse que será algo diferente do normal
- É, acho que muitos adultos da alta sociedade e mulheres elegantes e integras irão odiar - ela sorri - e é mais um motivo pra eu me divertir
- E eu posso saber o motivo delas acharem isso
- Talvez você não vá conhecer se eu disser, não sei se está muito atualizado sobre o assunto milorde - ela brinca
- Tente
- Digamos que todos os bailes e festas são musicas clássicas, refinadas e internacionais, além de as mulheres se portarem como madames e pessoas elegantes e finas, até eu sempre agi assim mas eu quero algo diferente - ela pausa - porra eu vou fazer 16 anos e querendo ou não ainda sou uma adolescente. Dito isso a festa terá um tipo de música que pessoas da minha idade escutam, músicas brasileira animadas e funk para as garotas poderem dançar - levanto a sobrancelha - vai ser hilário, Daphne e eu já combinados de dançar até cair, a gente vai mostrar como nós adolescentes dançamos
- Eu já ouvi falar desse tipo de música, falam coisas um tanto quanto obscenas e palavriado informal, também sei como as garotas dançam esse tipo de música - sorrio de canto malicioso e ela retribui
- Que ótimo então, bom que se comparecer não se assusta tanto e sobre as letras, realmente são muitas vezes, informais mas como eu disse, é minha festa e eu quero aproveitar
- Você está certinha senhorita, é a sua festa, faça como desejar e tenho certeza que independente de eu já saber irei me surpreender ainda mais sendo você
- Tenho certeza que vai - me olha - então quer dizer que você estará presença na minha adorável e certamente mais falada e criticada festa? - eu rio
- Com toda certeza eu estarei lá, não poderia perder por nada
- Ótimo - suspira - eu ainda não sei como farei com os convidamos, séria ótimo se você me aconselhasse e me desse uma luz - a encaro surpresa - é que eu vou chamar pessoas da minha idade mas especificamente sonserinos do 5º ao 7º ano que eu conheça, eu não sei se chamo apenas eles ou as famílias, tenho certeza que minha mãe vai querer claro mas aí tem a questão que alguns presentes são comensais mas a maioria que vem os pais são. Eu também não sei se minha mãe e tia vão querer chamar todos os comensais como de costume, mesmo os que não tem filhos mas também não seria um problema, não acho que fariam mal a ninguém, é uma festa e todos são puro sangues e de ótimas famílias além do mais nenhum colega meu seria capaz de desafiarem algum deles - ela pausa - bom pelo menos não eles eu no entanto
- Você faria isso - eu rio - no entanto tenho certeza que ganharia qualquer coisa que fosse
- Eu sei - fala convencida
- Sobre o assunto - pondero - acho que não devia ligar muito, chame todos mesmo, como você disse não haverá problemas nisso, e garanto que meus comensais não iram atrapalhar e nem estragar nada, ficarei feliz em avisa-los antes, até porque não estão acostumados com uma festa do tipo e bem em cima da hora então terei que avisa-los para se prepararem pra quantidade de pessoas presentes também
- Fico grata por isso. Realmente será ótimo
- De nada. Também gostaria de falar outro assunto com a vossa senhoria - ela ri
- Claro, no que posso lhe ser útil ó grande Lorde das Trevas - ela brinca e rimos
- Sobre a marca negra - ela fica séria e se senta formalmente e reta já que, por sua vez, ela estava bem relaxada, parecia até outra pessoa, ela levava a sério assuntos como "trabalho", era como entrar em modo automático, modo de batalha, ri internamente, era diferente mas admirei isso também nela, sabia dividir as coisas.
- Especifique - pede
- Você tem potencial, tem jeito, seria uma ótima comensal e eu ficaria feliz em lhe dar a marca mas não sei se é o que quer - falo sincero
- Desde quando se importa com isso? Se me permite perguntar - diz curiosa - já ouvi histórias de pessoas que se negaram a juntar-se e fosse as matou e tenho que dizer que compreendo isso e faria o mesmo
- Você está certa, eu faço isso, no entanto, você é diferente, além de ser mais nova que o comum porém melhor e mais inteligente que muitos não só comensais como qualquer pessoa que eu conheça, também tem a questão de ser filha dos meus melhores e mais fiéis comensais e ter um dom pra tortura - brinco e ela ri - além de vários outros motivos que com certeza te defere dos outros, não podemos deixar de fora você ser muito bonita se me permite dizer - brinco de novo mas com verdade
- Obrigada pelos vários elogios milorde, eu até poderia dizer o mesmo mas você sabe disso - pensa - além de eu e Daphne termos comentado o que achávamos
- Com certeza eu sei e escutei bastante. Eu gostaria verdadeiramente de saber o que quer, o que acha, sua opinião
- Tudo bem então, serei o mais verdadeira possível - suspira - não quero a marca, não agora, eu gostaria de recebê-la quando eu já tiver saído da escola, ou quando você já tiver domínio maior sobre todos e Dumbledore estiver morto ou quando você ganhar a guerra. Não quero ficar escondendo meu braço, não quero usar só blusas de manga longa, não que eu tenha vergonha da marca, eu nunca teria vergonha de algo que meus pais tem e são, além disso eu admiro, significa aquilo que vocês pensam, que vocês lutam e seus ideias, mas mesmo assim ainda é algo que não se pode andar por aí, eu ganharia uma passagem direto pra Azkaban - ela pausa - mesmo que eu já tenha motivos suficientes pra estar lá e entrar a lista - rimos - ainda sim, se Dumbledore ou qualquer outra da Ordem visse eu estaria morta ou presa e eu realmente não quero isso milorde - ela brinca - como pode perceber - olha pra sua blusa e braço e eu sigo o olhar - eu gosto de usar blusas curtas e de alças, que mostrar o braço todo e o exato lugar onde ficaria a marca, a tornando visível a todos
- São motivos bons, e entendo perfeitamente todos eles, fico feliz que queira e pensa tudo isso sobre o significado dela, muitos apenas veem como uma caveira e uma cobra entrelaçada que significa que são servos do Lorde - rimos
- É, também tem isso
- Como eu disse, entendo e esperarei o dia ansioso, em que verei minha tão adorável marca em seu lindo antebraço
- Eu também, pode ter certeza - nós encaramos intensamente - eu andaria tranquilamente por aí exibindo a marca e tudo se não fosse as complicações
- Mas não queremos você morta ou presa, mesmo que presa eu possa ajudar - falo convencido
- Tenho certeza que não queremos e que você pode, senhor eu tirei 10 prisioneiros de segurança máxima sendo vigiados por demendadores da mais completa e vigiada prisão de Azkaban
- Eu sei, sou de mais não acha?
- Com certeza - sorrimos um pro outro
- Bom, Draco receberá a marca em julho, nas férias - ela me olha surpresa
- Não sabia disso, ele já sabe?
- Ainda não, Lucius ainda vai comunica-lo mas penso que ele já tenha tido a ideia que está chegando o momento dele
- Sim, também acho - suspira e desvia o olhar
- O que te incomoda? - pergunto
- O que? - franzi a testa confusa
- Há algo errado?
- Só estou mesmo preocupada com Daphne e principalmente com Draco, eles são importantes para mim, mas são diferentes dos adultos e de mim que já estamos preparados pra isso e já sabemos e fazemos coisas do tipo. Meu primo no entanto ainda é mais complicado que a outra, a mesma não liga muito pra isso, consegue me ver torturando e não se sentir desconfortável, até mesmo faria caso precisasse mas o outro - suspira - ele não consegue nem ficar no mesmo local, nem ver, como você com certeza percebeu aquele dia, ele fica nervoso, não gosto de vê-lo assim mas é preciso, e não sei o que fazer para colocar na cabeça dele que ele precisa ser menos piedoso e compassivo. Me preocupa como ele não consiga fazer algo e acabe machucado ou pior ainda, morto
- Suas preocupações são compreensíveis, você já mostrou se importar muito com os dois e pelo que vejo isso não acontece muito com você
- Sim, apenas minha família e Daphne - ela pensa e faz careta - se bem que se for pensar em família em geral, teriam Sirius Black, Andrômeda e até mesmo Potter pelo primeiro ser padrinho dele
- Realmente - fazemos careta e nós encaramos rindo - essas pessoas não são os melhores exemplos
- Não mesmo, sendo assim, minha família e consequentemente pessoas que me importam são os 3 Malfoys, os 3 Lestranges e Daphne - da de ombros - se for pensar são bastante pessoas
- Não tantas, menos que a maioria das pessoas
- É
- Em relação a Draco, tenho certeza que você pode ajudá-lo, além disso não irei cobrar muito dele, ele ainda é um adolescente, e como você disse ele não é alguém favorável pra esse tipo de coisa
- Eu agradeço por isso, como você mesmo disse ele ainda é adolescente, é normal ter medo é ficar nervoso com ações do tipo, a maioria da idade dele também fica - rio
- Você é uma bela excessão, além de não ligar ainda faz e gosta
- O que eu posso fazer? - faço cara de inocente - tortura e morte é o meu forte - rimos - as vezes eu me sinto uma psicopata por gostar tanto
- Se for assim todos nós somos
- Tem razão
- Isso me faz lembrar algo que eu gostaria de perguntar
- Por favor, pergunte
- Você já matou uma vez que eu mesmo vi, mas eu não sei se já fez isso antes, já havia matado alguém antes da mulher?
- Não - da de ombros - foi a primeira vez - a encara surpreso
- Não pareceu na verdade, você não demonstrou fraqueza, medo ou hesitação no momento em que proferiu as palavras, parecia que já havia feito várias vezes pela calma como disse e fez.
- É, eu sei mas realmente foi
- Você sempre me surpreende
- No entanto você também sempre me surpreende - ela se relaxa na cadeira - sabe você não é como todos dizem, não sei porque isso mas conversamos como pessoas normais, não igual todos conversam com você, tão formalmente, apenas com alguns palavras e a maioria é concordando com você e o chamando de milorde - ela ri - todos morrem de medo de você, de respirar o mesmo ar que você, as pessoas tem medo de falar seu nome, Draco me disse que a primeira vez que esteve em sua companhia o ar e o lugar parecia sombrio e desconfortável, e ainda é assim - ela suspira - só que não me sinto assim, não sinto medo algum de você, na verdade, nunca senti, sempre que falavam em você eu apenas escutava e as outras crianças da minha idade tremiam de medo. Eu apenas te respeito claro e admiro - sorrio - até porque mamãe me mataria, como já te disse uma vez, se eu não o fizesse - revira os olhos - tão devota e fiel. Mas não é como todos dizem, gosto de conversar com você e não me sinto intimidade, tanto que falo o que penso e nem ligo muito pela forma, mesmo na sua presença
- Eu gosto disso - falo sincero - desse jeito que fazemos, desse jeito que conversamos, desse jeito que agimos, eu nunca tratei ninguém dessa forma, com toda essa liberdade, conversando de um jeito íntimo, porque querendo ou não pra mim isso é, já que nunca falei com ninguém assim, e eu sempre gostei que todos me temessem mas querendo ou não tenho que admitir que me agrada a ideia de você no entanto não ter esse medo e não se sentir ameaçada ou desgostosa com a minha presença. Também gosto de conversar com você e gosto da ideia de você falar o que pensa e não ligar pra forma. Não posso negar que a trato diferente dos outros mas é porque você é realmente diferente do outros e espero que continuemos assim
- Fico feliz em saber de tudo isso e também gostaria que continuássemos assim
- Por mais que as pessoas e os comensais se assustarão com nosso comportamento, não vejo problema algum nisso, quero continuar conversando com você abertamente, independente de quem esteja perto, pode dar sua opinião e dizer o que acha, pode conversar comigo sem medo, tenho certeza que você sabe a hora certa para falar ou o que deve falar diante de certas pessoas e ocasiões, é uma pessoa inteligente, esperta e educada então não tenho dúvida disso.
- Obrigada, as pessoas vão estranhar no começo mas acho que se acostumaram
- Sim, tenho certeza que a cara das pessoas serão impagáveis quando começarmos a conversar como dois amigos e você me tratando como alguém normal e sem o medo todo de eu ser o Lorde como todos - rimos
- Com certeza vai ser hilário milorde - eu respiro fundo - o que houve? - questiona
- Posso pedir algo? - pergunto meio incerto
- Claro - fala simples com um leve sorriso que me tranquilizou
- Fale meu nome - ela me encara
- Voldemort? - fala confusa
- Não - rio - meu verdadeiro nome
- Tom - não passa de um sussurro
Ela não hesitou em fazer, não parecia com medo mas com certeza devia ser um pouco estranho, até era pra mim, eu queria tanto que ela me chama-se assim pra testar algo e comprovei
- O nome que eu tanto abomino sai incrivelmente lindo dos seus lábios - ela sorri
- Eu gosto do nome - da de ombros
- Eu gostaria que me chamasse assim fora das reuniões - ela me olha surpresa
- Está falando sério?Digo, todos sabem que você odeia esse nome tanto que mudou pra Voldemort, esse no entanto não é pronunciado, mas ainda sim
- Eu sei, também estou surpreso, mas eu realmente quero, sinto a necessidade que me chama assim e não apenas de Lorde ou Milorde como todos me chamam formalmente, você é uma excessão
- Tudo bem então - pausa - recapitulando, posso te chamar de tom quando estiver sozinhos
- Correto
- Quando estivermos em festas, comemorações, bailes
- Correto
- Posso te chamar assim perto das pessoas, tipo meus pais e tios, na hora do café da manhã ou outras refeições, porque você come conosco ou mesmo que não estivermos na mesa
- Correto
- Posso te chamar assim mesmo que seus comensais estejam perto fora dessa sala
- Correto
- Só não posso chamá-lo assim enquanto estivermos em uma reunião
- Certo de novo
- Bom, isso eu faria normalmente é claro, eu teria que demonstrar respeito, de qualquer maneira ainda sou uma comensal, ou serei
- Isso é ótimo, eu sabia que você entenderia mas achei melhor reforçar pra não haver dúvidas
- Tudo bem, meus pais e tios vão infartar quando ouvir eu falar seu nome - ela ri
- Com certeza vão - ela olha no relógio
- Eu preciso ir, já passou da hora do almoço e olha que cheguei aqui as 9. Preciso resolver as coisas da festa e mandar os convites
- Tudo bem então, eu irei fazer uma reunião hoje à noite para falar sobre alguns planos e no final vou aproveitar para dizer-lhes que terá muita gente na casa amanhã pois haverá sua festa e que todos estão convidados e não quero problemas ou confusões
- Obrigada - ela se levanta
- Mate uma curiosidade minha - ela me olha - porque não faz reverência, sua mãe te mataria também como você disse
- Eu realmente tenho respeito por você mas eu não gosto de fazer reverência - ela sorri - as pessoas que fazem pra mim e não o contrario. Eu nunca abaixaria a cabeça pra ninguém que seja, muito menos pra homens, não que eu esteja especificando você e sim homens no geral que ainda são muito machistas
- Uma pela opinião e visão. Não irei cobra-lá disso senhorita Lestrange
- Ótimo e me chame de Katherine, já que te chamarei pelo nome nada mais justo
- Tudo bem então Katherine pode ir
- Com licença milorde - da as costas e quando abre a porta eu digo a fazendo parar
- As pessoas deveriam mesmo reverência-lá, assim como você merece, e está certa de nunca abaixar a cabeça, uma Lady nunca o faz - ela me olha sorrindo acena com a cabeça e sai
Lorde off