Capítulo 15

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O mês de outubro e novembro passou bem rápido e logo já estávamos no meio de Dezembro faltando apenas 1 semana para o feriado que iria do dia 22 ao dia 2 de janeiro. Iríamos comemorar o Natal na casa dos Nott esse ano
Nesse tempo que passou nada de muito interessante aconteceu, apenas ações estranhas do nosso professor de dcat, as vezes ele não parecia que foi auror, ele me intrigava bastante, ele sorria pra mim de vez em quando e também parecia que quando explicava sobre artes das trevas falava com fascínio como se gostasse e usa-se o que seria impossível já sendo quem ele era já que lutava contra o mal. E também tive a confirmação pelo professor Snape que Dumbledore havia autorizado as aulas de duelo que iriam começar após o feriado do natal e ano novo, fazendo assim a aula ser depois de aprendermos feitiços mudos já seria em janeiro. Hoje eu acordei com uma dor de cabeça enorme mas não sabia o porque, decidi tomar um banho para relaxar e troquei de roupa colocando uma coisa mais confortável que o normal, apenas um moletom azul claro e tênis

Eu tinha perdido o café da manhã então fui direto pra aula que seria Aritmancia, entrei e me sentei com Theo - Bom dia Katherine - murmurei algo parecido com um bom dia mas não sei se deu pra entender bem - está de mal humor? - neguei - brava comi...

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Eu tinha perdido o café da manhã então fui direto pra aula que seria Aritmancia, entrei e me sentei com Theo
- Bom dia Katherine - murmurei algo parecido com um bom dia mas não sei se deu pra entender bem - está de mal humor? - neguei - brava comigo? - neguei de novo - dor de cabeça? - balancei a cabeça pra cima e pra baixo - passa na Madame Pomfrey me peça uma poção, talvez melhore - concordei
- Essa aula, com o tanto de cálculo que precisava fazer vai acabar fazendo eu piorar - ele riu e concordou
Passados 30 minutos estávamos saindo da sala quando esbarrei em alguém
- Olha por onde anda seu ... - quando vi quem era parei - ah é você - digo indiferente
- Nossa que entusiasmo em me ver prima - diz debochado - mal humor?
- Dor de cabeça, vou acabar explodindo, venha comigo
- Pra onde? - pergunta confuso quando pego sua mão e arrasto ele
- Pra ala hospitalar, preciso de uma poção ou vou acabar matando alguém antes de falar a palavra pare - ele gargalha e o olho com raiva e ele fica quieto
- Mamãe me mandou uma carta
- E? - pergunto confusa
- Ela disse que te mandou uma a 2 dias e que você não respondeu - paro no corredor e o olho
- Eu não recebi carta nenhuma
- Ué, ela disse que enviou pela sua coruja porque estava lá em casa
- Não vejo minha coruja a dias Draco, diga a ela que não tenho como me comunicar e que não recebi a carta - voltamos a caminhar
- Será que ela se perdeu no caminho? - dou de ombros
- Não sei, talvez ela chega hoje, eu espero - pauso - sabe do que se tratava a carta?
- Não, mas ela disse algo sobre estar com saudades e sobre o vestido pro baile, acho que ela vai querer ir com você já que sempre fizeram isso juntas
- Pode ser
- Mas você vai com Daphne e Jade não vai?
- Não sei. Talvez eu peça apenas conselho a sua mãe ou talvez vá nós 4, não acho que ela se importe
- Na verdade, acho que ela vai adorar, aí ela ajuda as outras duas também - rimos - ela adora tudo que seja moda e mais 2 garotas para ocupar-lhe o tempo por coisas do tipo não iria aborrecê-la
- Esperarei a carta, caso não chegue mandei uma carta atrás da coruja da família até a minha voltar ou até eu comprar uma nova
Chegamos na ala e eu logo peço uma poção pra dores de cabeça, ela me entrega e eu tomo na hora. Faria efeito em 1 hora. Fomos caminhando em silêncio até escutarmos alguém chamando o loiro que para e se vira e eu faço o mesmo
- Malfoy
Me viro e vejo uma garota uns 5 cm mais alta que eu, com olhos castanhos, ruiva, com um corpo normal, não era feia mas nem bonita
- Quem é você? - pergunto com a sobrancelha levantada e um olhar superior
- Dalila Clavilan, mas acho que não disse seu nome querida, ou você é uma Malfoy e eu não sei - diz cínica e eu a olho com ódio. Ela se vira pro garoto que olhava sem saber - acho que não nos apresentamos ainda, ouvi muito falar de você, sou nova aqui - ela estende a mão e ele aperta ainda olhando-a sério
- Eu apertei sua mão apenas por educação já que pelo visto somos da mesma casa mas não ache que seremos amigos depois do jeito que falou com ela - diz apontando pra mim
- Ah Draco por Salazar, acha mesmo que eu ligo? É uma garota tão insignificante que nem me importo - respondo
- Garota quem é você pra falar assim comigo, sou uma Clavilan e você deve ser apenas uma sangue ruim bonita por isso está acompanhada dele, talvez ele só queira te pegar - eu olho pro Draco e gargalhamos muito alto o que a faz ficar confusa
Eu já ouvi uma vez tio Lucius falar sobre a família Clavilan, são sangues puros mas não era uma das famílias mais ricas e nem estavam no livro da família sagrado vinte e oito. Eles tinham perdido uma quantidade grande de dinheiro e não estavam nas melhores condições, meu tio sempre me colocou a par de tudo, sempre me interessei por isso e passava boa parte do tempo com ele me falando sobrenomes, família, cargos do ministério, e coisas do tipo
- Se eu fosse você mudava o tom de voz pra falar comigo - digo com uma voz assustadora e meu olho muda pra um preto muito escuro o que a faz assustar um pouco - não me chame de sangue ruim ou fale novamente assim comigo ou será a última coisa que fará na vida - ela dá um passo pra trás e eu sorrio cruel - eu sei que sou muito bonita mas Draco não quer me pegar, somos primos - vejo ela confusa - Katherine Black Lestrange - ela se espante e fica pálida
- E...e...eu - ela gagueja e eu interrompo
- Além do mais você fala como se fosse alguém muito importante. Dalila Clavilan, filha de Davis Clavilan e Anastácia Flow Clavilan, é uma puro sangue mas nem esta no livro da sagrado vinte e oito até porque não tem tanto reconhecimento, sua família nunca foi muito rica e nos últimos 2 anos vem pretendendo uma quantidade considerável que posso dizer que até o fim do ano estará completamente falida - ela me olha espantada
- Com...co..mo sab...e
- Oh querida eu sei de todas as famílias e pessoas, principalmente os puros sangues, sempre me interessei sobre isso, conhecimento nunca é demais, sempre me foi útil saber sobre cada família como agora está sendo - Draco também me olhava espantado por eu saber - além do mais fiquei sabendo sobre sua mãe ter perdido o cargo no departamento de jogos e esportes mágicos o que não é um cargo tão bom não é mas agora não importa mais - digo por fim e vejo ela parecer incomodada mas se recompõe o que é bom porque ela é uma sonserina me faz até ficar um pouco orgulhosa mas mas quase nada
- Bom, podemos não ser tão ricos como os Black, Lestrange ou até mesmo os Malfoy que são quem você passou a vida toda junto mas pelo menos meus pais não são dois loucos, sem noções que estão presos em Askaban por torturar e matar pessoas - nessa hora meu sangue ferveu meu olhar poderia ser mortal nesse momento e o garoto ao meu lado viu que eu faria algo
- Não deveria insultar minha família, digo dando passos pra frente e ela assustada automaticamente da passos pra trás - não, não, resposta errada queridinha, insultar meus pais ou meus tios ou meu primo é pior do que insultar a mim - ela fica encurralada numa parede sem saída, pego o braço dela e vou a puxando
- O que vai fazer Kath - pergunta meu primo um pouco apreensivo
- Ensinar que não se deve se meter comigo e com a minha família
Paro em frente a um armário de vassouras no 7º andar onde quase não é movimentado, entramos nós 3, não era tão grande mas dava pra termos um espaço
- Abbafiato - aponto a varia pra porta - colloportus - tranco a porta - agora você vai aprender que não se brinca comigo - ela estava tremendo de medo - crucio - a garota cai no chão gritando e se contorcendo
- Katherine você já usou esse feitiço antes? - o loiro me pergunta
- Já - dou de ombros - em mim mesma pra me acostumar com dor, já comentei isso com vocês algumas vezes - digo olhando pra ele
- Não achei que fosse sério Kath, não deveria fazer isso com você mesma - ele não conseguia olhar a garota, estava um pouco assustado
Depois de uns 5 minutos eu paro o feitiço e a olho
- Acho que você entendeu que não se deve falar o que você falou não é? - ela apenas balança a cabeça concordando - ótimo - agacho e pego seu rosto fazendo ela olhar nos meus olhos - se contar isso a alguém, não teria outra escolha a não ser te matar ou até mesmo seus pais, sei onde moram e onde trabalham, não vai querer me testar e sair contando pra alguém não é?
- Na..não irei contar pra ninguém
- Ótimo assim espero. Preste atenção irei curar esses pequenos machucados mas ainda sentirá dormir então se precisa rir a ala hospital tomar uma poção diga que caiu da escada ou que machucou no jardim, invente algo entendeu? - ela concorda - episkey - os pequenos machucados vão sumindo - espero que goste de hogswarts, tenha uma boa estadia aqui. Vamos Draco - desfaço os dois feitiços e saio
- Não acha que exagerou? - ele pergunta quando entramos no salão comunal
- Não Draco, não exagerei. Ninguém fala da minha família e saí nem mas nem menos
- Como sabia sobre a família da garoto - ele questiona e vejo curiosidade no olhar
- Sabe que seu pai e eu ficamos muito tempo trancamos no escritório, ele sempre me falava essas coisas, sempre gostei de saber então ele me falava sobre as famílias puro sangues, pessoas que trabalham no ministério e seus cargos, curiosidades sobre as famílias e os sobrenomes e coisas também sobre o livro dos sagrado vinte e oito sempre achei que seria útil
- Realmente impressionante e você sabe de tudo e todos?
- Bem provável - dou de ombros - mais coisas do que você possa imaginar, enfim estou cansada vou dormir
- Tudo bem, tenha cuidado - me dá um abraço e some pro dormitório e faço o mesmo

A Herdeira Lestrange ~ Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora