Tom havia retornado a carta agradecendo e dizendo que sou brilhante o que eu já sabia obviamente e que me avisaria quando o plano fosse colocado em prática. Dias já haviam se passado e nada de muito interessante acontecia. Comecei a treinar aparatação mas não contei pra ninguém, claro que o ministério não estava sabendo disso até porque ainda sou de menor e não tenho autorização mas consigo burlar e enganar o rastreamento assim ninguém sente isso, apenas consigo ir em lugares mais próximos por enquanto, também comecei a treinar alguns novos feitiços que eu queria criar e que seriam úteis, junto com estudos avançados e poções.Estava deitado no meu dormitório, já era de noite
- Aaaaa que raiva
- Porque tá gritando Daphne, porra - reclamei
- Ele é um idiota, eu não consigo acreditar
- Deixa eu adivinhar - resmungo - Malfoy
- Quem mais seria? Aquele desgraçado
- O que ele fez dessa vez - me sento na cama
- As vezes eu não sei se ele gosta mesmo de mim ou isso é só uma diversão pra ele sabe, e eu não quero que as mesmas coisas se repitam, já passei por isso com Blasio e com o Cedrico - faz uma cara triste pelo último
- Que Merlim o tenha - brinco e ela me olha feio
- Insensível, o garoto morreu
- Eu nem o conhecia Daphne, não ligo - reviro os olhos e ela bufa indignada
- As vezes sua frieza e insensibilidade me assustam - eu apenas sorrio cínica
- Voltando ao foco - ela me olha confusa - loiro
- Ah sim, o idiota estava com uma menina ruiva pelos corredores, tudo bem que não temos nada sério mas ele me disse essa semana que estava realmente gostando de mim e eu não entendo, já fazem 4 meses que estamos ficando
- Você está apaixonada - constato
- O que? - quase grita
- Isso que ouviu, você se apegou, se deixou levar, 4 meses porra, se apegou aos beijos, as carícias, a foda - pauso - vocês já fuderam não é? - pergunto e ela revira os olhos
- Claro Katherine, e ele fode bem pra caralho
- Não quero saber se meu irmão fode bem porra - sorrio debochada e ela bufa - você está gostando dele e isso te faz ter um sentimento de posse, ciúmes, não quer ver ele com outras mulheres, ciúmes amiga, é isso que você está sentindo e é perfeitamente compreensível no seu caso - termino e ela se senta derrotada
- Você tem razão, eu estou gostando de Draco Malfoy e não sei o que fazer nem se ele sente o mesmo, mesmo que ele tenha dito
- Relaxe amiga, tudo vai dar certo, vocês ainda tem muito pela frente e caso não dê certo, existe muitos homens no mundo
- E você dona Kath, no último mês veio ficando com muitos meninos, não queria dizer nada mas foram o que? 15? - pergunta
- Sei lá, não ligo, talvez seja carência
- Nem vou perguntar se fudeo com algum porque tenho certeza que sim - sorrio convencida e debochada - o Lord...
- Nem continua Daphne, ele não tem nada com a minha vida, não temos nenhum relacionamento ou algo do tipo, nenhum sentimento envolvido, não coloque ele sempre em assuntos do tipo caralho
- Tudo bem - levanta as mãos em sinal de rendição - só acho que vocês parecem ter algo
- Vou ignorar isso e dormir que ganho mais
- Vai passar as férias onde?
- Na minha casa porque?
- Falta mais ou menos 1 mês, parece que foi ontem que estávamos na sua casa no fim de semana do seu aniversário - suspirou
- É, passou rápido - olho pra ela - passa as férias lá em casa esse ano - ela concorda
***
Eu estava almoçando quando uma coruja negra entrou e parou na minha frente, ignorei os olhares curiosos, peguei a carta e abri
" Olá querida, estou com saudades, hoje acordei pensando em você, seu tio está no ministério
Narcisa Malfoy "
Era um código, tinha certeza, ela não mandaria uma coisa desses jeito e sabia que eu iria entender, ela queria falar que pensou em mim apenas pra falar que seria hoje e confirmou dizendo sobre meu tio trabalhar pois será no ministério o acontecimento, sou esperta o bastante pra entender que teria que ser sútil caso a carta fosse interceptada
- Temos que ir pra aula agora galera - comenta Draco e todos concordam
- O que era a carta? - pergunta baixinho Daph
- É hoje - apenas me limito a dizer isto e sei que ela entendeu - quieta - digo e ela entende que nem Draco pode saber, quero protegê-lo disso tudo ainda, nas férias vou treiná-lo
Depois de algumas aulas e professores chatos explicando coisas chatas, vejo Potter que estava do meu lado dar um grunhido, que ninguém percebeu mas eu sim, ele colocou a mão na testa e fez uma cara assustada e uma careta com certeza pela dor. Foi aí que percebi que era o momento, ele viu Sirius sendo torturada e agora vai querer salvá-lo, na mesma hora o sino tocou e a aula acabou, ele saiu correndo e vi seus dois amigos seguirem junto. Parei no corredor ainda vendo-os correr, eu precisava pensar agora e rápido
- Katherine - todos os meus colegas estavam no meu lado me olhando
- Calados - exclamei firme - todos calados
Eles se assustaram mas obedeceram, eu olhava pro nada, minha cabeça rodando e pensando milhões de coisas, como eles vão sair? Por onde? Quem vai ajudar? Só vão os 3? Que horas vão? Como eu vou fazer tudo dar certo
- Tudo bem Kath, você está me assustando
- Draco, quando eu disse calado era calado porra - grunhi e suspiro - vai acontecer algo e eu preciso que façam uma coisa
- O que? - todos perguntam
- Vão pra comunal e fiquem lá - olho diretamente para os dois loiros que é quem me importam
- Mas...
- Sem mais Draco, apenas escute e faça
- Katherine, cuidado - diz Daph e eu apenas aceno e ela olho pro loiro - vamos, ela sabe o que faz Malfoy
Depois que foram embora eu segui caminho e encontrei o trio conversando sobre o que fazer, se ir ou não, Granger era esperta e disse que podia ser uma emboscada mas como previsto Potter estava desesperado de mais pra ver isso
Eles foram em direção a sala de Umbrigde e eu lembrei que lá tinha uma rede de flu, eles iam pra o ministério pela lareira mas acabaram trombando com a diretora que os levou pra sala deles
- Droga - exclamo - a vaca sempre atrapalha
Me viro e vejo Draco, Blasio, Crabble segurando Longbottom, Lovegood e Wesley
- Eu não havia falado para ficar no dormitório? Porra Malfoy qual o seu problema caralho
- Achei esses dois tentando ajudar Potter em algo, vamos levá-los para a diretora - revirei os olhos
Ele entrou e eu continue fora da sala, na porta, atrás de uma pilastra apenas esperando pra saber o que fazer, até que vejo Potter e Granger junto com Umbrigde a levando pra algum lugar mas eu nem me dou ao trabalho de ir junto, não ainda, depois de alguns minutos os outros amigos dele saem e sigo eles ignorando completamente que Draco e os outros não saíram da sala, com certeza fizeram algo para prendê-los lá mas seria melhor assim. Os dois se encontraram com o Wesley, Longbootom, Lovegood e a Wesley e tiveram uma breve discussão sobre a Armada de Dumbledore e ir ajudá-los com Sirius e no fim Potter concordou, a corvina deu ideia deles irem nos trestalios que muitos não enxergavam, apenas quem já havia presenciado a morte e ter matado alguém estava incluído, por isso eu conseguiu. Calculei uns 10 minutos para eles chegarem no ministério por meio daquela locomoção e esperei um pouco mais para aparatar. No memento em que o fiz, me vi em uma sala escuro, e pude escutar alguns sussurros, conversas, fui caminhando e percebi que estava na sala de profecias mas não tinha ninguém lá apenas as estantes com as profecias todas quebradas, cheguei em frente a uma porta abri e quase levei uma queda, olhei pra baixo e vi que tinha pessoas, na verdade, comensais seguravam cada um dos garotos que estudavam em Hogswarts com excessão de Potter que estava de frente para meu tio Lucius segurando a profecia. A sala era grande e as paredes de pedra, no centro perto dos dois homens tinha um objeto parecido com um espelho, em volta com pedras e dentro era transparente mas não refletia nada apenas ondas se movendo, que percebi ser um véu que levava as pessoas pra outro lugar, um portal. Eu precisava descer lá sem ser notada, não poderiam me ver ainda
- Eu vou ser bem claro com você Potter, me de a profecia agora ou veja os seus amigos morrerem - meu tio diz com a mão estendida
Aproveitei a atenção de todos voltados a eles e silenciosamente pulei, caindo lá em baixo mas antes de eu ir em direção ao chão fiz um feitiço e parei no ar, coloquei o pé no chão e olhei em volta, ninguém havia me visto, eu pulei em um canto escuro e continue nas sombras, esperando o melhor momento
Potter olhava todos os amigos e os comensais segurando-os, meus pais estavam junto com meu outro tio
- Não de a ele Harry - Neville gritou e minha mãe que o segurava apertou a varinha em seu pescoço para calá-lo
O garoto então se dá por vencido e entrega a profecia ao meu tio que segura e um brilho de felicitação o atinge por alguns segundos, até que uma luz aparece e meu tio vira dando de cara com Sirius Black
- Fique longe do meu afilhado - ele diz e difere um soco na cara do loiro, em seguida luzes assim como as dos comensais quando se transfiguram em fumaça aparece mas em vez de preto, branco, a profecia se quebra quando meu tio vai pro chão após o soco e depois as fumaças se transformam na ordem, eu já previa isso e aparecem, Nymphadora Tonks, minha prima primeira filha de Andrômeda que é minha tia renegada, Alastor Mood, Lupin e Quim Shacklebolt e aí começou uma batalha, Sirius estava com Potter o protegendo e o resto dos alunos estava se escondendo atrás de uma pedra enquanto os adultos lutavam entre si. Lucius então começa a lutar com Black e Potter junto com outro comensal que acho ser Yalex, os quatro lado a lado, minha mãe ria do seu jeito estridente que fazia apenas em batalhas e com seus inimigos para os assustador e parecer louca, vi que seus cabelos estavam muito bagunçados e selvagens. Black então joga um feitiço no outro homem que desmaia
- Expelliarmus - Potter tira a bengala do meu tio e eu me arruma pra interferir caso seja necessário
Os dois adultos continuam duelando até que Sirius simplesmente tira a varinha do meu tio o deixando desprotegido, no momento vejo que todos os adultos sejam da ordem ou comensais pararam pra ver o duelo dos outros dois, estava tudo em silêncio, nenhum barulho, meu tio levanta as mãos em sinal de rendição e quando o outro iria o jogar longe eu decido que é minha hora de agir já que todos estão também vidrados nós dois, pego a bengala do meu tio com uma cobra na ponta que tinha sido jogada em minha direção e com minha segunda varinha em mãos, eu apoio a bengala no chão fazendo o único barulho no local silencioso e dou um passo à frente, minha expressão frio e vazia
- Expelliarmus - tiro a varinha de Sirius e todos voltam o olhar pra mim - boa noite, vejo que estavam se divertindo, lamento estragar o momento Black - digo seca
- Quem é você? - o mesmo pergunta
Eu vou dando mais passos à frente ainda apoiando a bengala no chão fazendo o único barulho no local que ecoava.
- Potter - o olho - uau, você e seu dom de arrumar problemas e levar os outros juntos - olho pros amigos dele atrás de uma pedra - sempre que faz isso alguém morre - faço uma cara de falsa inocência - quem seja o felizardo de hoje? - olho pros comensais - façam suas apostas - eles gargalham - eu já fiz a minha - falo olhando o homem a minha frente
- Katherine, o que faz aqui? - pergunta tio Lucius um pouco preocupado mas ele esconde bem
- Só vocês podem se divertir? Eu também queria - sorrio de lado
- Você nos seguiu até aqui - diz bravo
- Oh não, eu não me dou ao trabalho de vigiá-lo e segui-lo 24 horas por dia Potter, o mundo não gira em torno de si mesmo que você queira. Na verdade quem deu toda a ideia disso fui eu, sei que sou brilhante - falo convencida - estive esperando por isso a semanas
- Você? Como? - não passou de um sussurro
- Quem é você? - pergunta novamente o homem ignorando a pergunta do afilhado
- Deixe-me apresentar Black - dou mais um passo à frente mas não estávamos tão perto - Katherine Black Lestrange - ele arregala os olhos
- Você é filha de Belatrix, da minha prima - constata olhando pra minha mãe que sorria
- Nossa, tão esperto - debocho e brinco com a varinha dele que estava na minha mão
- Você não deveria estar na escola?
- Você não deveria estar morto? - retruco e minha mãe gargalha - pelo visto nem tudo que deve ser é - ele faz uma cara feia e eu dou as costas e continuo - diga-me Black, isso tudo é pelo bem maior, salvar o mundo de um Lorde cruel e malvado ou só é uma aventura pra você já que é um rebelde?
- Pra livrar as pessoas do mal e do Lorde de vocês que é cruel - diz sério mas levemente confuso com minha pergunta
- Hm, eu acho que não, eu chutaria a segunda opção - viro para olhá-lo - sabe uma das características da grifinória é a coragem mas você não me pareceu corajoso quando fugiu da sua casa aos 15 anos deixando seu irmão mais novo no lugar onde você dizia ser o inferno, você deveria cuidar dele mas em vez disso fugiu na primeira oportunidade, apenas querendo uma aventura, querendo ser o rebelde sem causa, sem pensar nas consequências de seus atos, ele era sua família mas mesmo assim você o abandonou, pensando somente em você - ele pareceu balançado com isso - impulsivo, outra característica da sua querida casa - debocho - sempre correndo em direção ao perigo, alguns dizem ser coragem eu digo ser tolice ou vontade de morrer - os comensais riem - já pensou Black que os Potter poderiam estar vivos se fosse por você, mas ao contrário, em vez de ajudá-los você apenas ficou parado praticamente os vendo morrer. Como você mesmo disse uma vez na casa dos gritos, onde eu estava presente, se fosse você o guardião do segredo preferiria morrer ao invés de contar, então qual o motivo de não ter sido você? O medo do Lorde o pegar? Mas você não disse que mesmo assim morreria sem contar? Dessa forma os Potter estaria vivo mas em vez disso foi covarde e novamente abandonou um amigo, sabíamos desde o princípio que o idiota do Pettigrew sempre foi burro e fácil de manipular, sempre foi o mais excluído do quarteto então porque ele Sirius? O mais covarde e fraco de vocês. Diga-me qual é a sensação de vocês praticamente terem entregaram os seus dois amigos de bandeja ao Lorde? Porque praticamente foi o que fizeram colocando o rato como guardião - fui bem maldosa em todas as palavras
- Você está certa - ele disse e uma lágrima escorreu - fui covarde
- Não escute ela Sirius, ela só quer te manipular
- Não Granger, apenas estou dizendo a verdade, e ele sabe disso, por isso está assim, ele sabe que tudo que eu disse é a verdade. O que nos difere de vocês grifinórios é nossa astúcia, não somos impulsivos, vocês são movidos pelas emoções e nos sonserinos pela razão mas o que mais nos difere é que você morrem pelos seus, já nós matamos pelos nossos - digo friamente - eu principalmente quando envolve minha família - dou um passo à frente - você nunca mais vai tocar no meu tio e em ninguém da minha família Black - meus olhos ficam negros - ninguém machuca minha família e vive - pauso - Avada Kedrava
Sirius que estava ao lado do véu acaba caindo lá e sendo sugado após o feitiço o pegar, nunca iriam o ver novamente, Potter grita e Lupin o segura, escuto os comensais rindo e minha mão se matando de gargalhar
- E o coitado ainda morreu triste e com a consciência pesada, que triste - constato e rio logo em seguida
- Lestrange, você matou ele - grita, ele me olhava com ódio e eu me divertia - você vai pagar por isso, ele era seu primo
- Não era nada meu Potter, nada. Ele não deveria ter socado meu tio, do contrário estaria vivo ainda - pauso - eu acho - viro de costas e vejo todos da ordem me olhando com raiva ou tristeza e os comensais começam a rir
- Crucio - escuto e sinto uma dor que me faz cair no chão
- Katherine - escuto minha mãe gritar
- Não - digo quando vejo ela se aproximar - vamos Potter, desconte a raiva em mim, eu matei seu padrinho, você nunca mais vai vê-lo - não estava tão forte assim porque ele não era experiente na maldição, com certeza a primeira vez mas a raiva dele era grande - sempre vai ser o garoto sozinho - rio fraco por causa da dor e continue falando num fiapo de voz
- Harry não, você não é assim - fala Granger
- É, ele é sim, vamos Potter continue, me mate, eu mereço - eu instigava e vi meus pais derrubarem uma lágrima
- Você tem que querer Harry - uma voz disse e todos mesmo de longe se endireitam - ela o matou - reconheci a voz e ri, a dor já estava fraco acho que pelo fato dele ter visto Voldemort do lado dele - tão fraco
Potter levantou a varinha em minha direção e na hora que ele ia dizer o feitiço, Tom joga sua varinha longe. Só estava nós 3 naquele lugar, o resto estava longe mas dava pra ver alguma coisa do que acontecia conosco. Da lareira saiu Dumbledore e assim vários comensais aparataram e outros ficaram mais longe ainda para não serem vistos.
- Que tolice vir aqui essa noite Tom - o velho começa - os aurores estão a caminho
- Então já terei partido e você estará morto - Tom diz e se prepara pra atacar
O garoto que estava no meio desliza pro lado, minha mãe que era a que estava mais perto por minha causa se enfia na lareira mas próxima e eu aparato pra sala ao lado junto com os outros comensais que ainda estavam ali. Dali em diante tudo aconteceu rápido, os dois começaram a lutar, Tom entrou dentro de Potter e o possuiu mas o garoto conseguiu resistir, os autores chegaram junto com o ministro e viram o Lorde vivo e no mesmo momento ele aparatou. Vejo aurores vindo de longe mas acho que o resto não notou, pego no braço do meu tio que estava sem a varinha e ele me encara confuso
- Accio varinha Lucius Malfoy - digo e ela vem pra mim - se segura firme - digo o olhando
Aparato na sala da mansão e vejo que todos estão lá, até mesmo Draco e Daphne que não sei como vieram pra cá ou o porque
- Katherine porque aparatou tão rápido - pergunta meu tio
- Os aurores estavam perto, nenhum de vocês perceberão, com certeza o restante que estava lá já foram pegos e você seria também - falo um pouco mais baixo porém firme
- Obrigado - ele agradece - não sabia que já aprenderam a aparatar
- Não aprendemos - diz Draco me olhando - sempre aprendendo coisas sozinhas - rio fraco
- Eu sempre preci... - começo a falar e dou alguns passos mas sinto uma tortura e quando sinto que vou em direção ao chão alguém me segura
- Acho que a maldição que você recebeu junto com a aparatação não foi uma ideia boa, ainda não esta acostumada - Tom que me segurava disse agora em sua forma humana
- Hoje foi a primeira vez que aparatei, deve ser isso - digo com vontade de fechar os olhos
- Filha ta tudo bem? - pergunta minha mãe
- Katherine - bate no meu rosto - Katherine não feche os olhos, olhe pra mim - Tom me dava tapinhas no rosto
Olho no seu rosto e vejo preocupação estampada, ainda tinha os comensais presentes no ministério na sala junto com minha tia e os dois adolescentes
- O que tá acontecendo com ela? - escuto Daph
- Ela gastou muito energia, mais que o comum, recebeu uma maldição e aparatou não estando acostumada - diz Tom me analisando - Katherine fique acordada - sinto ser tirada do chão e o homem me pega do colo me levando pro sofá ao lado - isso é uma ordem Lestrange, abra os olhos - é a última coisa que escuto
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A Herdeira Lestrange ~ Tom Riddle
FanficKatherine Black Lestrange é filha dos mais fiéis comensais do lorde das trevas, vivendo sua vida toda com a família Malfoy após a prisão de seus pais, ela vai viver várias aventuras no decorrer dos anos. Mas com o retorno do Lorde as coisas não vão...