Meteors - Kiribaku

5.

-Meteors-
Capítulo cinco

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Katsuki odiava aquela criança dos cabelos bagunçados. Ela o perseguia por todo lado e isso já estava o irritando

- Kacchan, porque está me ignorando? - o pequeno Midoriya falou enquanto o loiro tentava se afastar

- Quer saber? Eu cansei! Cansei de você, dos seus apelidos idiotas e dessas perseguições! Eu só queria que você sumisse! - O pequeno tentou se aproximar do "amigo" que o empurrou escada a baixo. O grito de dor do garoto deixou Bakugou paralisado

- O que eu fiz?- ele repetia para se mesmo e corria para chamar o porteiro do prédio

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- Você só faz merda! Como pode empurrar uma criança da escada? Se você fosse que nem as outras crianças isso nunca teria acontecido - Mitsuki gritava com o filho que tinha os olhos marejados

- Querida, isso foi um acidente. Você está sendo muito severa com ele- Masaru se aproximou da esposa e logo levou um tapa da mesma

- Não fale sobre como eu educo o meu filho, seu velho inútil!- a loira gritava enquanto o Katsuki percebia que aquilo só estava acontecendo porquê ele não quis dar atenção pra única pessoa que o levava a sério.

Depois de algumas horas, o garoto saiu do apartamento escondido, foi até o elevador então apertando no terceiro andar. Assim que as portas do elevador se abriram, foi em direção a última porta do corredor e tocou a campainha. Uma mulher alta, com um cabelo esverdeado abriu e olhou para o garoto com um sorriso no rosto

- Eu sei que não fez com a intenção de machucar o Izuku. Então não precisa se desculpar- as lágrimas tomaram conta dos olhos do garoto que abraçou Inko com toda sua força. A mulher o abraçou de volta até que se acalmasse

- Ele está lá no quarto se quiser vê-lo. Não se preocupa, ele não está chateado com você - a mulher abriu espaço para o garoto passar e assim ele fez. Atravessou um corredor não tão grande e abriu a segunda porta a direita. O garoto viu o colega com uma bota de gesso na perna esquerda lendo uma revista em quadrinhos do seu super herói favorito

- Kacchan! Eu tava te esperando! O tio Toshi comprou uma caixa de chocolates pra mim, olha! - O garoto falou se referindo ao padrasto e logo mostrou uma caixinha cheia de chocolates para o amigo

- Kacchan, você tava chorando? - o esverdeado perguntou enquanto o loiro se sentava no chão, ao lado da cama

- Izuku, me desculpa. Eu prometo que eu não vou mais te machucar!- Katsuki apoiou a cabeça na cabeceira da cama e logo Midoriya acariciou o cabelo macio e espetado do garoto

- Tudo bem. Eu tava sendo irritante mesmo. Mas eu só vou te perdoar se prometer de dedinho que vai esquecer isso - o menino tirou a mão dos cabelos do amigo e levantou o mindinho em frente ao seu rosto

- Eu prometo - o maior levantou o mindinho em frente a testa e ambos deram uma leve batidinha nela

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Bakugou estava no quarto de Kirishima deitado em um colchão no chão junto de Izuku que dormia feito uma pedra. Havia alguns adesivos de estrelas no teto do quarto que brilhavam no escuro e o garoto começou a contar cada uma delas

- eu e a Mina fizemos isso quando eu me mudei para cá. Aquela era para ser a ursa maior, mas não deu muito certo - o ruivo disse ao perceber que o amigo estava acordado e o garoto deu uma risada baixa

- eu e Midoriya desenhamos na porta do armário dele os nossos personagens favoritos e sempre acabávamos levando uma bronca do tio Toshi. A gente sempre limpava aquela bagunça da pior forma possível- Os dois garotos riram e voltaram a olhar o teto cheio de adesivos de estrelas

-Eu me arrependo- Kirishima falou chamando a atenção de Bakugou

- Eu me arrependo de não ter ido falar com você antes. Eu acho que as coisas seriam diferentes agora...

- Pra falar a verdade, eu não me arrependo. Se já estivéssemos conversado, acho que não seria a mesma coisa do que está acontecendo agora. Mas ainda bem que eu tenho o Midoriya por que se dependesse de mim eu tava sozinho pelo resto da minha vida. Não que isso seja ruim, por que o som do silêncio é muito bom -  o loiro disse e olhou para a cama onde estava Ejiro que prestava atenção em cada palavra que saia da boca do colega. Logo o ruivo deu um sorriso bobo e os dois continuaram conversando até pegarem no sono