Toda história tem um final. É assim que elas funcionam desde o inicio de nossa existência. Tudo que um dia você já conheceu chegará a um final. Um ciclo é criado para ser concluído, mesmo que seja após anos e anos depois.
E agora, chegou o momento de darmos um ponto final neste capítulo, para que mais outros possam ser escritos, talvez não sobre essa mesma história, mas uma página foi feita para ser lida e após isso, ser virada, independente de quando ela terminar. Obrigada por me ajudarem a por, não um ponto final, mas sim reticências neste projeto.
Normalmente, as dedicatórias estão no início do livro, mas está é diferente, eu a colocarei em seu final.
Dedico essa obra a todos que a fizeram
ser possível, aos que estão aqui e aos que não puderam mais estar.Obrigada.
-Meteoros-
Capítulo 21
Kirishima não se sentiu bem depois do ocorrido.O ruivo já não dorme, não come e também não fala. É como se ele estivesse vivendo em estado vegetativo desde aquela tarde, onde viu o sol se pôr para sempre, e junto a ele, seu amado havia ido.
Os dias ensolarados do verão a partir daquele dia se dissiparam, tudo havia se tornado um amontoamento naquela névoa densa e escura, a mesma que rodeava o coração de Eijiro.
Três semanas. Três semanas se passaram quando Kirishima recebeu uma ligação de um número desconhecido. O garoto estava na praia, no mesmo lugar onde estava sentado com o amado algumas semanas antes. Ele não planejava atender, ele normalmente não atendia essas ligações, que quase sempre eram de lojas tentando lhe vender planos de internet entre outras coisas, mas desta vez, ele evitava atender.
"Alô? Falo com Eijiro Kirishima?" ele escutou a voz de um homem do outro lado da linha. Não parecia telemarketing, tinha um pingo de emoção na voz daquele rapaz desconhecido.
Ele ficou alguns segundos em silêncio, por motivos que ele nem sabia quais eram. Talvez fosse por uma fagulha de esperança que surgiu em seu peito como um isqueiro após ser acendido após dias guardados no fundo de uma mochila escura, e ele tinha medo de que essa fagulha o incendiasse apenas para que um balde de água fria o apagasse logo em em seguida.
— Sim. Quem fala? — Ele responde, com a voz firme
"Desculpe, eu sou Masaru, Masaru Bakugou. Eu sou pai do Katsuki."
O mundo parou de girar por meio segundo. Tudo ficou em silêncio, o mar batendo nas rochas, as crianças brincando na areia, o barulho das gaivotas, tudo parou.
Excerto pelo coração de Eijiro, que batia cada vez mais rápido.
"Você poderia vir até o hospital? Aconteceu uma coisa e-"
— Estou indo, chego em 10 minutos. — Ele desliga a chamada, ele não quer ouvir o que vem a seguir, ele quer ver com os próprios olhos.
Ele corre, corre pela praia sem olhar para trás, o céu, já escuro, pela tempestade se aproximava não o intimidou nem por um segundo. Se existisse qualquer possibilidade de Katsuki ter acordado, ele faria de tudo para vê-lo novamente.
enquanto corria descalço pela rua, gotas de chuva caiam do céu, e seu celular no bolso de sua bermuda não parava de vibrar, mas ele não se importava, a única coisa que ele queria era ver aquela cara emburrada novamente, poder escutar aquela gargalhada que sempre aparecia quando Kaminari contava alguma das suas histórias idiotas.
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Meteors - Kiribaku
FanfictionE mais uma vez, Ejirou Kirishima observava a janela do apartamento em sua frente. Ele não conseguia deixar sua curiosidade de lado quando se tratava do garoto que morava no 012, era como se os dois fossem destinados a se encontrar. finalizada :D