O mais gentil

Aliviado

    Dio pode ser muito divertido as vezes.

   

    Especialmente quando esta irritado, eram as únicas vezes que ele deixava de lado a sua pose de superioridade arrogante e simplesmente mandava a pessoa se foder, falando assim talvez não pareça tão bom, mas pra mim é mil vezes melhor do que a mentira amigavel que ele demonstra para as pessoas

   

    Pelo menos eu sei que é uma emoção verdadeira.

   

    Durante anos, todo a gentileza, cada palavra, foi tudo completamente falso.

   

    Eu não gosto disso, não gosto de falsidade, não gosto de mentiras.

   

    Talvez seja por isso que o meu passatempo preferido se tornou irritar Dio até ele me ameaçar de morte ou chutar minha cabeça :)

   

    Não seria ousado falar que trazer ele pra um lugar aleatório por motivo nenhum foi uma das maiores "brincadeiras" que eu já fiz até agora.

   

    — Sera que já da pra me soltar agora? — Perguntou irritado

   

    Rapidamente lembrei de que eu ainda estava o segurando pela cintura, algo que se permite dizer é muito mais fácil do que parece, Dio criança pesa menos que uma pena.

   

    — Ok. — Cantarolei gentilmente, soltando sua cintura sem nenhum aviso prévio além disso, não foi uma surpresa quando ele caiu do chão igual uma tabua.

   

    — Ugh! Eu vou te matar! — Falou vendo suas roupas ainda mais sujas do que antes, mas sinceramente oque era um peido pra quem tava cagado, certamente seriamos castigados por aparecer com as roupas sujas em casa de qualquer maneira.

   

    — Eh? Eu pensei ter ouvido você falando para te soltar? Estou alucinando? —

   

    — Cale sua boca ou eu o farei calar. — Ele se levantou outra vez, me ameaçando em uma voz seca que certamente assustaria aqueles que não são acostumados com o seu comportamento

   

    Isso não passava de uma ameaça vazia.

   

    Sim Dio podia estar puto, mas no final ele havia se tornado um cachorro que apenas latia e nunca mordia.

   

    Enquanto me distraia com os meus pensamentos vi o loiro começar a andar para longe como se estivesse tentando fugir, um pequeno momento de pânico passou pela na minha cabeça antes de simplesmente começar a o seguir com um sorriso insistente correndo na sua direção.

   

    — Onde nós estamos indo? — Perguntei descaradamente quando o alcancei depois de correr

   

    Ele franziu as sobrancelhas loiras antes de responder

   

    — Eu estou indo para casa. — Falou sem olhar no meu rosto, mantendo a cabeça erguida fingindo que eu não passava de uma mosca