Aliança no fundo na mala

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Pov Sabina

A noite foi péssima, nem dormi direito, tinha bichos saindo até de dentro das minhas orelhas, pessoal que roncava, foi terrível. Acordei cedo,e já comecei a caçar coisas pra tomar café da manhã, quanto mais rápido saíssemos daquele subúrbio melhor era.

Krys: Menina doída — sim, fiz Krystian levantar e vir comigo, embora ele viesse na base do ódio eu ria da maneira que ele falava. Pegamos algumas frutas, e sorte em termos água.  O resto do pessoal acordou, comemos e voltamos pro acampamento normal.

Sina: Ganhamossss! — nossa esquipe chegou em segundo lugar, por azar o time azul ganhou,e agora eu teria que arcar com as consequências da minha colega de quarto exibida.

Fomos pro quarto, a Sina contou que rolou das fofocas, me contou que Bailey ficou com uma garota, e eu nem me importei mais. Tomei um banho, e lavei os cabelos que estavam cheios de mato, passei um montão de creme nas pernas picadas,e comi umas bolachas. Sina fez o mesmo e adormeceu, mas eu não. Deitada na cama que tinha a visão da janela e do campo a fora, vi diversas pessoas correndo, sorrindo, quando olhei pra minha mão, vi minha aliança. Quando toquei nela, foi como se eu tivesse enxergado toda nossa história, dês do nosso primeiro olhar, ao primeiro beijo, ao primeiro toque, as primeiras coisas até chegar onde chegamos. Tirei da minha mão e a guardei no fundo da mala.

Resolvi sair do quarto,e andei um pouco pelo acampamento, quando pensei estar livre do meu pesadelo, encontro Bailey sozinho, usando drogas. Tentei sair do caminho dele, mas obviamente ele foi mais forte.

— Bailey por favor! — falo enquanto ele segura meus braços. Minha boca tremia de pavor.

Bailey: Nem nos falamos..— ele encosta na minha boca

— Não temos o que conversar — falo olhando naqueles olhos escuros com uma profundidade de maldade.

Eu senti tanto medo, fui salva pelo Josh, que era o único amigo do Bailey que prestava. Ele o chamava pra entrar pra cabana. Segui caminhando até pertinho de um rio, onde tinha umas pessoas. Sentei sozinha em uma pedra, pensando na minha vida, quando vi pelo reflexo da água, o Noah.

Noah: Posso me sentar? — assenti com a cabeça e o mesmo sentou ao meu lado. — Ele gosta muito de você — nem me atrevi a perguntar quem, porque eu já sabia.

— Eu também gosto muito dele — um sorriso bobo brota em meu rosto.

Noah: Pois você não trata dele como ele merece..— fala nem sincero,e eu olho pra ele — Ele precisa mais, ele finge que está bem, mas está confuso..

— Assim como eu Noah..— olho pra ele. — Não é fácil largar tudo e namorar com ele. Envolve tanta coisa, tantas pessoas, Pepe é um amor pra mim, foi meu amigo, foi até meu irmão quando eu precisei..Como que eu vou largar tudo isso e começar a chamar ele de amor? A mãe dele de sogra? — meus olhos se lotam de água.

Noah: Eu entendo, o quanto deve ser, mas se você não se resolver, vai perder ele.

Aquela frase martelou minha cabeça. Será que eu tô pensando de mais? Será que realmente eu consigo superar tudo e amar ele? Era tão confuso pra mim, amar tanto alguém, mais do que eu mesma, e ter medo de ficar junto dele.

O que eu faço?

Dear Best Friend - PebinaOnde histórias criam vida. Descubra agora