Estupro

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                           Atenção!

Esse é um capítulo delicado, e pesado, se você tiver algum problema com isso, por favor NÃO leia!

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Pov Sabina

Depois daquele dia eu parecia uma criança boba e apaixonada, incrível como uma pessoa muda deus sentimentos, e com o Pepe não foi diferente. Minha relação com o Bailey cada vez pior, cada vez eu saia mais machucada, cada dia ele me dizia mais coisas, falava com meninas na minha frente,e eu não me rebaixava mais. Não sei nem porquê a gente tá junto sendo que não tem mais sentimento. Dele, sinceramente eu acho que nunca teve.
Um dia desses eu estava deitada no meu quarto,e o Bailey chegou, me deu um beijo e pegou uma cerveja, deitou comigo e conversou comigo como uma pessoa normal. Juro que estranhei, ele tava tão sóbrio e feliz, fazia tempo que a gente não tinha um momento desses, ficamos trocando carinho na cama,ele me olhava e dizia que eu era linda,e tal. Não dei muita bola pra ela porque sabia que ele ou estava sóbrio, coisa que não duraria pra sempre,ou ele estava no auge das drogas.

— Por que você faz isso comigo, Bailey? — aproveitei o momento pra teste.

Bailey: Isso o que? — ele diz comendo um pacote de batatas Ruffles.

— Você é só meu namorado quando convém ou quando está sóbrio,ou quando está super bêbado e drogado. No início era tão fácil,a gente era tão fofos e um casal legal — falo tudo bem chateada — Você simplesmente se envolveu com gente errada, saiu com outras meninas, usou drogas.. Bailey você me estuprou, você me machucou sério. — começo a chorar — Por que? o que eu te fiz?

Bailey: Ah meu deus! Eu venho aqui pra te fazer companhia e você já me pergunta essas merdas? Ah vai se foder no inferno Sabina. — percebi que cutuquei na ferida, e que acordei a fera, merda. — Já te disse que fico com você por pena e porque você não se importa comigo saindo e pegando outras minas. Você é só mais uma que eu uso quando quero, já que nunca vai ter força pra reclamar, eu te uso e faço o que quiser com você.

— Bailey...— choro um monte, com o coração partido, por mais das coisas que ele já me fez, achei que não de passava de algum problema, mas agora que ele tava sóbrio,falar tudo isso pra mim..Como dói, nossa senhora. Meu coração se despedaçou, eu não tive reação de dizer e nem fazer nada. Quando eu vi ele já estava com aquele pau nojento dentro de mim, sem eu querer. Nojento. Ele era assim, não tinha mais respeito por mim, levantou meu vestido e me fez sua, sem eu querer ser dele. Doía, porque eu não queria, eu chorava, tentava gritar, mas ele me prendia e tentava me beijar pra mim não fazer nada. Era uma dor insuportável, ele com aquele negócio duro contra minha vagina, e eu tensa, fazia arder,era deplorável. Mas eu não conseguia fazer nada com o cara com o dobro de peso mim encima de mim. Ele ainda me xingava por não ajudar, e batia na minha cara, me arranhava. Parecía que quanto mais eu não queria aquilo, mais ele me machucava. Depois de um tempo naquela posição insuportável,ele me virou e enfiou dois dedos no meu reto. Eu gritei tão alto, tive certeza que o Pepe ia escutar, eu precisava de ajuda, eu ia desmaiar com aquelas mãos em mim, era uma dor cruel. Uma coisa você fazer isso com uma pessoa que você ama, que te ama e te respeita, e outra com um cara nojento que só quer fazer você matar a vontade dele. Ele arrancou toda a minha roupa e arregaçou meus mamilos,eu chorava,e acho que aquilo excitava ele de certa forma, então eu parei de chorar. Ele me mordia, quase me arrancava pedaços, me arranhava, me apertava tanto que os roxos antigos que estavam sumindo foram substituídos por novas marcas. Teve um momento que me senti drogada de tão mal que eu fiquei, não senti mais nada, apenas ele, aquele cara que eu amei brincando com a minha intimidade.

Escutei um barulho do andar de baixo,e fico um pouco aliviada, quando vejo alguém abrir a porta, vejo o Pepe, e desmaio.

Pov Pepe

Fui no shopping almoçar com uns amigos, depois fui pra casa vi o Bailey chegar na Sabina e ficou meio alerto, Sina me disse que ele tava diferente, e eu resolvi observar. Vi eles se beijando na cama, pela janela, e conversando, tudo bem. Mas depois escutei uns barulhos estranhos e prestei mais atenção, vi que era sexo,e não queria atrapalhar. Mas um sexo diferente, só tinha barulho dele, parecia que a Sabina estava sendo forçada a isso, e me incomodou, então eu peguei as minhas coisas e fui pra casa dela. Abri a porta e escutava uns gemidos e uma gritaria do Bailey, quem chegasse achava que era casa de louco. Subi as escadas e vi uma cena incrédula. A Sabina de quatro em uma cama, toda roxa, com marcas de mãos e de mordidas, um pouco de sangue no lençol, e um monte de garrafa de cerveja, cigarros e outras ervas pelo chão. Assim que Sabina me viu, desmaiou, me aproximei do Bailey e fechei a mão em um punho e acertei a cara dele. Acertei não sei quantas vezes, só me certifiquei de parar quando ele caiu no chão, sangrando. Enquanto isso a Sabina se cobriu com o lençol e chorando muito, mais muito. Era um lenço sujo de gozo, sangue, cheiro de maconha,e subi de cerveja. Não sabia o que estava acontecendo porque ela não me falava, mas ali já deu na cara o que rolou. Não quis dizer nada,ela sabia que eu não ia perguntar, não agora.

Eu a peguei nos braços e vesti a camisa que eu usava por cima, nem me importei de ver ela nua. Ela chorava tanto que levei ela até a minha casa nos braços, enquanto percebia as marcas de extrema agressão. A coloquei no sofá,onde ela ficou chorando por um bom tempo, me inclinando pra pegar uma caixa de primeiro socorros ela puxou meu braço,e disse:

Sabina: Eu não sei se sou forte o bastante..— ela diz chorando,com os olhos lotados de lágrimas e vermelhos de alguma coisa que tomou. Não era a mesma Sabina. — Eu quero te contar o que aconteceu, mas agora eu não sou forte Pepe.  — eu apenas concordei com a cabeça,e me levantei e peguei o telefone ligando pra polícia e pra emergência.

Dear Best Friend - PebinaOnde histórias criam vida. Descubra agora