Dear Best Friend - Pebina

Meu Primeiro Amor

Pov Sabina

Alguns dias se passaram depois do teste que Pepe fez e do dia que eu fiquei sabendo que o Bailey estava de "volta". Eu sei que agora estou segura e que não vão me deixar sofrer de novo, mas quando se trata de escutar aquele nome, sempre me causa arrepios, medo, angústia e isso é algo que eu não queria pra mim, mas eu ainda não sabia controlar.

Depois dos testes as aulas terminam, então eu não tinha mais nada pra fazer a não ser arrumar a casa. Pepe começou a treinar em uma academia de atletas e estava se dedicando bastante pra estar em forma pra universidade da Espanha. Sina pegou uma gripe e estava de cama por alguns dias, e Noah foi viajar com sua família para o Brasil, então não me restavam muitas opções do que fazer. Até que uma tarde Josh Beauchamp me ligou, convidando pra dar uma volta no shopping, não tinha o porque negar, antes de tudo ele era super meu amigo, só que com os acontecimentos as coisas foram mudando.

Combinamos de se encontrar no shopping, era mais prático. Fiquei esperando ele em uns sofás, próximos de uma das entradas do. O vi adentrando o shopping e sorrindo assim que me vê.

Josh: Oi - ele sorri e me abraça - Quanto tempo garota.. - sorri

- Pois então - solto uma leve risadinha - Senti sua falta - sorrio

Josh: Eu também - sorri - temos muitas coisas pra conversar - ele diz me olhando - Está linda! - sorri - Com todo o respeito do mundo - brinca

- Own, muito obrigada Josh! - sorrio - Haha, que isso - rio animada - Mas me diz, você está namorando a Any Gabrielly? - pergunto assim que saímos andando pelo shopping

Josh: Você sabe Sabina, a relação com ela sempre foi muito complicada - comenta - aquele lance de ter que estudar mais do que aproveitar a vida - me olha - É ruim, porque querendo ou não afeta teu relacionamento - ele diz - Mas estamos tentando ver no que dá - sorri - Hoje mesmo ela está em Boston pra entrevista de uma universidade.

- Poxa Josh, mas você sabe que se for pra vocês ficarem juntos, Deus vai fazer isso acontecer - sorrio - Ela parece ser um doce de pessoa - digo - Quando quiser me apresentar ela - lhe dou um empurrãozinho

Josh: Beleza! - sorri - E a faculdade? - pergunta

- Sabe Josh, eu não sei o que cursar, não tenho nenhum assunto que me chame atenção - digo - Então eu vou viver esse ano da vida que eu perdi, e se depois eu mudar de idéia eu vejo o que posso fazer - sorrio.

Josh: Eu acho você muito corajosa por fazer isso - ele diz - E o Pepe? Te apoia?

- Nós estamos juntos, estamos tentando. Já faz um mês que estamos ficando e eu estou mais que feliz com isso - sorrio ao falar - Mas ele vai pra universidade da Espanha se passar no teste, e eu vou ficar, então eu preciso cuidar disso - falo

Josh: Mas como você disse, se for pra ser, será - sorri

- Isso mesmo! - sorrio - e você? onde vai estudar? - pergunto

Josh: Consegui uma bolsa em Cambridge, vou morar em uns prédios para estudantes e assim que conseguir vou levar meus pais junto - diz sorrindo - É uma oportunidade em tanto

- Josh!!! - fico animada - Isso é demaisss,você tem noção do que conseguiu? - digo sorrindo. - Josh Beauchamp na Inglaterra, me lota de alegria - falo sorrindo - E você tem idéia do que quer fazer?

Josh: Muito obrigada! - sorri - Já sim, pretendo fazer direito, acho que é uma faculdade que vale super a pena - sorri

- E super a ver com você - completo

Ficamos andando pelo shopping, dando risadas e conversando sobre a vida, confesso que não lembrava como as tardes com Josh eram tão divertidas. Nós podíamos conversar sobre todos os assuntos que nunca ficava chato ou cansativo.
Comprei umas blusinhas, comemos um lanche e fomos ao cinema ver o novo filme da Zendaya, estava sensacional de bom, os olhos de Josh brilhavam pela linda mulher, sua crush dês de pequeno.
Já era a tardinha quando nos despedimos, ficamos de nos ver outro dia. Fui pra casa, estava morta de cansada, tomei uma ducha e deitei-me na cama, peguei meu celular e liguei pra Pepe.

- Oi príncipe - sorrio e espero sua resposta

Pepe: Oi minha princesa - sorri - Como está? E o passeio com o Beauchamp? - pergunta

- Estou ótima - respondo - E você? - pergunto - Você sabe que ele sempre me fez muito bem, foi super divertido, conseguimos conversar bastante.

Pepe: Tô bem cansado - responde - Que bom princesa, fico feliz por você ter novas amizades - diz alegre. - Mas e aí? Quer ir dormir lá em casa? - pergunta

- Lá? onde que você está? - pergunto

Pepe: Sai da academia e vim pegar umas cervejas na distribuidora - ri - Hoje é sexta, temos que curtir - sorri - Mas você quer ou não?

- Danadinho - rio - Quero sim! Me avisa quando chegar - sorrio - Beijinhos.

Encerro a ligação, visto um hobby por cima do pijama e pego uma mochila com as minhas coisas, embora já tivesse bastante das minhas coisas na casa de Pepe.

Vejo sua mensagem avisando que tinha chegado e vou até a sua casa, a qual ficava menos de dez passos da minha. Isso é até bizzaro. Toco a campainha e espero o mesmo abri-lá. Não demorou muito para que eu pudesse ver aquele rostinho de quem eu tanto amo, e de quem tanto me faz verdadeiramente bem.
Me joguei em seus braços, sinto suas mãos brevemente ao redor de meu corpo, seus lábios aproximavam-se dos meus, e suas mãos acaricivam minhas costas. Não demorou muito para que nossos lábios se encontrassem, senti sua língua pincelar a minha, o mesmo que fechou a porta com os pés para que ninguém na rua pudesse nos ver. Sinto que caio no sofá, com o mesmo sobre meu corpo, minhas unhas arranham seu peitoral por cima da camiseta, sua boca mordia o glóbulo da minha orelha fazendo-me ficar toda arrepiada. Sorrio, e selamos o beijo com um delicado selinho.

- Oi pra você - rio

Pepe: Oi - rimos e ele se deita ao meu lado - Senti sua falta - diz fazendo carinhos em meu rosto

- Eu já estou aqui..- digo lhe fitando de perto, acariciando os seus cabelos macios - pra te amar demais - sorrio - Me conta como foi seu dia..

Pepe: Ah meu amor, foi bom, fiz exercícios praticamente o dia todo - sorri.

Ah meu amor. Ele podia não ter percebido que me chamou de meu amor, mas eu sim, nem prestei atenção no resto da frase, somente no doce som da sua voz me chamando de amor. Meu coração disparou, ser o amor de alguém era uma sensação única, uma sensação que eu queria que todos tivessem a oportunidade de senti-lá. Oh meu amor como eu te amo, olhava Pepe continuando a falar do seu dia, mas eu só sabia pensar o quão sortuda sou por ter alguém tão divino ao meu lado, alguém que veio pra me ajudar a vencer todos os obstáculos.

- É meu amor? - digo sorrindo

Pepe: Amor? - questiona

- Você não viu que me chamou de amor? - rio

Pov Pepe

Eu não tinha percebido? Era como se as palavras simplesmente tivessem saído da minha boca. Eu me estremeci por inteiro quando ela o falou "Amor". Nunca ninguém me chamou assim, a não ser minha mãe mas isso não conta. Eu só sabia sorrir, a primeira vez que nos falamos essa bela palavra. Porque chamar alguém de amor não é tão simples, é importante você sentir todo aquele desejo e paixão pelo seu parceiro, porque não tem nada comparado a chamar sua cara metade de amor sem ter amor. A gente sempre sabe que tem..A gente também sente a grandiosa diferença quando se fala as coisas com amor.

- Meu amor! - vejo seu sorriso, tão sincero e tão doce. não consegui não selar nossos lábios. Senti o gosto dos seus lábios nos meus, nossas línguas na perfeita sincronia de quem se ama, suas mãos passavam pela minha nuca, e as minhas pela sua cintura. Era como se estivéssemos traçando uma coreografia sincronizada, nossas cabeças moviam-se para lados opostos facilitando o encaixe de nossas bocas. Era o beijo perfeito.

O beijo se encerrou após alguns minutos, a falta de ar neste momento nem era perceptível. Fiquei olhando seu doce rosto que carregava leveza, suas bochechas estavam rosadas por conta do friozinho que fazia e entrava a janela. Sua boca entre aberta, e avermelhada por conta das mordiscadas que lhe dei. Um pequeno sorriso brotava naquele rosto sereno, aquele rosto que finalmente entrou a paz que precisava.

Sabina: Eu amo você! - ela diz fazendo meu coração palpitar ainda mais acelerado do que estava, sorri.

- Eu amo você! - selei nossos lábios mais uma vez na noite. Era difícil demais ficar longe deles, era como se eles me chamassem, eu estava necessitado.

                               ***