Dear Best Friend - Pebina

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Pepe Pov's

Os dias passaram rápidos depois. Com a bendita frase Sua futura namorada vai ser muito sortuda martelando minha cabeça todo do tempo. Sabina e eu passamos o último mês super grudados, só pelo fato dela e do Bailey estarem brigados.  Isso me magoava um pouco,mas era bom aproveitar.

Sabina: Bailey me mandou mensagem — diz ela misturado o milkshake com o canudinho — Devo responder? — ela me olha com o olhar pesado,e aparentemente cansado.

— Olha,se você sente falta da companhia dele,se você tá se sentindo mal assim,vai falar com ele, é ruim ficar brigado com quem a gente ama. — dou um sorrisinho pra ela — Siga teu coração, não vai se arrepender

Sabina: Pepe,você tem os melhores conselhos! Obrigado por sempre me ajudar,viu? — ela da um sorriso que já me deixou bem melhor — Eu vou lá falar com ele, não aguento essa pressão dentro de mim,sabe? — ela termina o milkshake e me dá um beijo na bochecha — Até mais!!! — ela sai voando pela porta do starbucks me deixando sozinho

— Até mais — falo já sozinho, olhando ela ir com a vontade de dizer tudo.

Parece que com tudo o que eu "demonstro" ela ainda não saca essa situação.

Sabina Pov's

Sai do Starbucks e fui a pé até a escola onde o Bailey estaria. Embora eu estivesse brigada com ele,esse último mês foi incrível,passar tanto tempo com o Pepe me abriu um sentimento carinhoso por ele. Não que eu não tivesse,mas com o passar do tempo foi diminuindo por a gente estar afastado.
Pepe sempre foi um amigo tão bom,ele sempre me ajudou a cima de qualquer coisa,e sempre esteve comigo quando as coisas estavam de mal a pior. Talvez ele merecesse algo a mais que só a minha a amizade,mas isso ainda me parece errado. Vim pensando o caminho inteiro sobre isso..o quanto Pepe é especial comigo,e talvez isso não seja só por que somos praticamente irmãos,mas sim dele poder sentir algo por mim. Talvez pra acabar com tudo isso a gente tivesse que de afastar. Mas meu coração por um lado queria estar com ele o tempo inteiro,e o outro queria distância dessas segundas intenções. Logo mais desvio os pensamentos pensando no que iria falar pro Bailey.

Rapidinho chego no campo da escola,e me sento na arquibancada olhando o treino dos meninos. Sinto alguém sentar do meu lado,e era o Noah. Um dos meus amigos,e amigo do Pepe.

Noah: Hey Sabi — ele diz sorrindo

— Oi Noah — falo meio pra baixo

Noah: Nossa que humor — ele fiz me olhando — O que aconteceu? — ele pergunta tentando espiar meu rosto que estava cabisbaixo

— Nada — rio dele — Problemas — falo passando as mãos pelos cabelos

Noah: Que tipo? — ele diz me olhando

— Não querendo ser grosseira,mas acho que não é da sua conta — falo olhando pra ele

Noah: Ah tudo bem então.. Não foi grosseira — ele da um sorrisinho — Eu vou ir pra casa, se você precisar de alguma ajuda sabe onde me encontrar

— Seii! — sorrio pra ele — Obrigada! — ele sorri e sai pela quadra da escola,e eu volto a olhar Bailey que parecia ter me visto com o Noah,e não gostado. Minhas penas já estremecem,e meu corpo esfria,de medo. Sem saber o que fazer resolvo me levantar,e ir até o bebedouro da escola. Aquele olhar que Bailey tinha pra mim,dava medo. Com um tempo ele passou a me dar medo,e talvez isso não seja o certo de uma relação. Bebi a água,e andei pelos corredores da escola sem um certo rumo. Quando abri a porta da biblioteca escuto uma voz.

Bailey: Onde vai? — Bailey diz vindo em minha direção,e meu coração palpita mais rápido a cara passo que ele dava — Sabina? — ele chega na minha frente,e me segura pelo braço

— Ah oi amor — digo saindo dos devaneios,e dando um sorrisinho amarelo — Vim pra gente conversar.. — Falo olhando pra ele,e tocando no seu peitoral que estava soado

Bailey: Vem pra casa comigo,tenho que tomar banho e afins — ele me dá um beijo na bochecha,e eu sorrio

— Tá. — digo e vou indo puxando ele pelo braço, até a saída da escola.

Bailey: O que fez nesses tempos? — ele diz chegando do meu lado,e meu corpo de extremesse de medo de dizer que passei com Pepe

— Sai com uns amigos,e aproveitei minha própria companhia..— digo e dou um sorrisinho sem mostrar os dentes — E você? — olho pra ele

Bailey: Saí. — ele diz apenas isso,e passa na minha frente, tão rápido que nem o vi direito. Já entra no carro e me espera.

— Quer saber.. Acho que a gente não precisa conversar,estamos bem..— falo mexendo nas minhas mãos, olhando o mesmo pela janela. Estava querendo evitar essa conversa depois das ações aparentemente "nervosas" que ele deu.

Bailey: Por que? — ele diz me olhando

— Bailey,eu tô muito cansada — falo passando a mão nos cabelos — A gente conversa outro dia querido, desculpa vir até aqui..— digo olhando pra ele, aflita.

Bailey: Vai de foder — ele diz dando um soco no volante do carro, simplesmente do nada. — Você me enche o saco sempre,com esse papo de conversa,e fé que não está bem — ele me olha com raiva nos olhos,me dando um medo,e assim eu dava passos pra trás tentando me afastar. — Você é chata pra caralho,me enche o saco de noite dizendo que tá com saudades.. Não aguento mais isso — ele sai do carro,e bate a porta do carro com força,me deixando mais nervosa

— Bailey...— digo tentando me proteger,com meus braços ao redor do meu corpo,e a cada vez que ele de aproximava,eu dava passos pra trás — Deixa eu ir embora, não vou mais atrapalhar você..

Bailey: Caralho — ele diz apontando o dedo na minha cara, assim que chego na parede do estacionamento. — Você é uma vadia de merda,uma puta,uma vagabunda,que quando eu não estou com você,vai de esfregar pros outros caras... Se duvidar tem até filho escondido por aí,do jeito que você da pra  todo mundo que vê pela frente. — ele diz isso e me destrói por completo, fazendo eu desmoronar em lágrimas, de dor e ódio..chegou a levantar a mão pra me bater,mas...

continua...

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fiquem ligados, talvez venha maratona aí por eu ter ficado bem inativa :)

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